Sintomas de ciúmes

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Boa noite, minhas amadas leitoras! Voltei rapidinho, heim... Tenho dois recadinhos para este capítulo... Primeiro: eu tive umas ajudinhas com ele, porque eu tava um tanto insegura com o que escrevi. Não irei citá-las, meninas, mas vocês sabem quem são, vocês são demais! Segundo: se liguem nas datas, heim... os dias atuais estão chegando... rsrsrs Bom, é isto, espero que gostem do capítulo... :)



Valentina POV

Dias atuais...

A paz invadiu o meu coração

De repente me encheu de paz

Como se o vento de um tufão

Arrancasse meus pés do chão

Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução

Invadir meu destino, a paz...


É exatamente como a música de Gil que tenho me sentido, aqui nesse lugar desconhecido...



Outubro de 2023


Um ano. Trezentos e sessenta e cinco dias. Oito mil setecentos e sessenta e seis horas. Quinhentos e vinte e cinco mil novecentos e sessenta minutos. Aproximadamente trinta e um milhões quinhentos e cinquenta e sete mil e seiscentos segundos. Uma volta completa da Terra em sua órbita ao redor do sol. Um ano havia se passado desde a minha volta ao Brasil. Um ano e minha vida parecia que tinha dado algumas boas cambalhotas.

Eu me apaixonei, eu descobri que essa paixão já tinha dono, esse dono era meu primo e melhor amigo. Eu perdi meu primo. Eu sofri a dor da perda. Eu me reapaixonei pela mesma pessoa que eu já havia me apaixonado. Eu fugi, evitei. Não teve escapatória.

Tenho a impressão de que é impossível passar ilesa por Luiza Campos. Ela é esse furacão que passa por você, mexe com todos os seus sentidos, te intimida com um simples olhar. Aliás, aquele olhar dela, de simples, não tem nada. Torno a citar Dom Casmurro, pois sempre achei que Luiza possuísse as mesmas definições que Machado de Assis usou para descrever o olhar marcante de sua Capitu, "olhos de cigana, oblíqua e dissimulada...". Luiza é como ela mesma vive me dizendo, ela não sabe ser pouco, é intensa até o último fio de cabelo, enérgica, geniosa. Como já citado acima, ela é um furacão. Um furacão bom, muito bom. Algumas vezes não tão bom assim...


– Luiza, volta aqui! – grito enquanto minha namorada anda furiosa até seu carro. – Luiza!

– Se eu ficar perto de você, eu te mato, Valentina!

– Luiza, para, me deixa falar ao menos.

– O que você vai falar, Valentina? Que aquela mulher tava se esfregando em você? – esbravejou parando e vindo em minha direção, foi nessa hora que eu rezei pela minha própria vida. – Pois pode poupar sua saliva, porque eu vi, Valentina! – finalizou irada, apontando o dedo em meu rosto.

– Calma, deixa eu explicar, por favor. – supliquei engolindo seco.

– Eu tô muito puta agora, Valentina! – gritou cutucando repetidamente meu ombro com seu dedo indicador. – Melhor a gente conversar outra hora. – disse por fim, suspirando e voltando a caminhar para seu carro.

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