Esquecer

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Boa madrugada, amadas leitoras minhas! Antes tarde do que mais tarde ainda 😬
O importante é que eu apareci com mais uma atualização escrita com muito carinho pra vocês. Espero muito que vocês apreciem e, por favor, não me batam 😕
Eu prometo que sei o que estou fazendo e vai ser lindo.









Valentina POV





Se eu já não estivesse deitada, com certeza absoluta eu cariaria para trás. A dita cuja moça que acaba de entrar no quarto em que me encontrava internada, por algum motivo que ainda desconheço, é exatamente a moça que eu fotografei mais cedo na praia. Será que ela descobriu e resolveu vir tirar alguma satisfação? E se ela me viu? E agora? Mas afinal, o que aconteceu? Por que ela está aqui? E cadê o Lucas? Eu achei que era ele entrando pela porta.



– Moça, olha, eu não tirei aquelas fotos por mal, eu juro. – começo meu discurso de desculpa. – Eu não sei se você é alguma dessas moças famosas das redes sociais, ou o quê, mas eu juro que não fiz por mal e nem com nenhuma intenção...

– Do que você tá falando, Valentina? – minha mãe questiona com um olhar curioso, a moça bonita também me olha sem parecer entender muito bem do que eu estava falando.

– Mais cedo, na praia, eu tava fazendo umas fotos e ela. – apontei para a moça à minha frente. – Tava saindo da água, muito linda. – nesse momento ela dá um meio sorriso contido e eu coro. – O cenário tava tão propício, que eu achei que seria até um pecado não registrar aquele momento.

– Mas... – novamente minha mãe torna a falar, o semblante confuso não abandona seu rosto. – Como assim, filha, hoje cedo?

– É. – afirmo ainda olhando incrédula para a moça. – Eu cheguei de viagem, peguei um Uber e resolvi passar na praia antes de ir pra casa.

– Qual a última coisa que você se lembra, Valentina? – a moça desconhecida indagou curiosa.

– E-eu. – minha cabeça dá uma pontada e eu levo a mão à testa. – Acho que eu fui pra casa depois disso. – minha cabeça segue doendo, minha mãe se aproxima mais, com um olhar preocupado. – Almocei, e dormi? – encaro as duas, confusa sobre ser ou não ser aquela a sequência certa de momentos dos quais me recordo antes de acordar nesse hospital. – O que aconteceu? – minha cabeça segue dolorida, minha mente confusa, tão embaralhada quanto as cartas de um cassino. – Lembro do médico me falar que eu me afoguei, como isso aconteceu?

– Acho melhor eu chamar a enfermeira novamente. – a modelo desconhecida fala saindo pela porta de onde havia acabado de entrar.

– Mãe, o que tá acontecendo? – pergunto um pouco aflita olhando para ela, aparentemente aconteceu alguma coisa que eu não estou  sabendo o que é.

– Valentina, minha filha, isso não é nenhuma das suas brincadeiras sem graça não, né? – ela questiona seriamente.

– Do que você tá falando? – sigo confusa e a minha cabeça dá outra pontada, um pouco mais forte dessa vez. – Aii! – reclamo com as duas mãos na cabeça.



Tudo o que me lembro é de um borrão se formando em minha vista e a voz desesperada da minha mãe me chamando.






**






– Ela tá acordando. – escuto uma voz masculina ao fundo. Essa frase tá começando a ficar repetida. – Como você tá se sentindo? – consigo recordar que esse moço é o médico que falou comigo mais cedo.

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