Medo arrepiante

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Estão gostando da nova fanfic que estou traduzindo?


Lembre-se, Chuuya pensa que ele é Dazai, se chamando de Osamu para não confudir vocês quem e o verdadeiro Dazai.

~{15}~

"Eu gostaria de ter meu executivo de volta, Dazai."

Um suspiro de susto escapou dos lábios do moreno ao se lançar para frente, fazendo com que seus longos membros se soltassem do futon e apontando para a pistola antes de parar ao perceber. Olhando para a escuridão iluminada pela lua...

Não era nada.

Não era nada mais do que um sonho que sua mente havia conjurado para provocá-lo, zombar de suas preocupações e provocar seus medos. Um produto de sua imaginação que vinha atormentá-lo nas profundezas da noite enquanto sua mente estava mais frágil não era quase nada para ele, afinal, eles aconteciam com tanta frequência durante todo o tempo e logo após seu período sob os cuidados de Mori Ougai - seria de se esperar que ele já estivesse acostumado com eles, honestamente.

Com um suspiro, ele desligou a trava de segurança da pistola e a colocou do lado oposto do travesseiro para que Chuuya não a visse quando acordasse. Por falar nisso, ele ficou surpreso com o fato de a chibi ter dormido durante o suspiro de terror...

Olhando para o lado, ele sentiu um frio gelado apertar seu coração ao perceber que não havia nada além de um futon vazio do outro lado do quarto, com os cobertores brancos ligeiramente afastados para revelar a roupa de cama amarrotada. Levantando-se novamente, desta vez em uma posição ereta, ele andou rapidamente pelo dormitório que a agência fornecia, procurando o executivo quebrado: "C-Chuuya? Vamos lá... Não é hora de brincar de esconde-esconde, você sabe!" Ele chamou, ignorando a ansiedade que impregnava suas palavras como hera crescendo.

Abrindo a porta do banheiro, Dazai recuou diante do grito de pavor que ecoou no azulejo antes de acender apressadamente a luz do teto. A lâmpada opaca revelou a cena diante dele... Um homem pequeno envolto em roupas enormes e bandagens soltas, rasgadas e esticadas com mania, cabelos castanhos puxados em um ataque de histeria e olhos sem eco cheios de lágrimas prateadas de tristeza. Um recipiente laranja balançava para frente e para trás contra o piso, enquanto vários pedaços parecidos como doces se espalhavam ao seu redor, o impacto da queda do recipiente espalhando-os como confetes macabros.

Foi então que ele se deu conta de onde havia pisado...

O que ele acabou de parar...

"Quantos você pegou?"

Sua voz era oca, sem medo, raiva e vida como um todo. Ela não ricocheteava nos ladrilhos frios, mas também não era um sussurro que facilmente se tornaria surdo em qualquer um dos ouvidos. Também não era uma pergunta, era mais um comando, exigindo uma resposta à medida que ele se aproximava, com as tábuas esmagando sob os dedos dos pés a cada passo. O movimento antes das frases, por si só, já havia provocado o pânico, mas a voz só piorou a situação, pois a respiração de Chuuya se acelerou. As palavras não conseguiam passar por seus lábios cerrados, nem mesmo seriam audíveis em meio aos soluços ofegantes, no entanto, ele apenas balançava a cabeça enquanto gemia como um cachorrinho chutado.

Oh... Era o que ele esperava...

"Chuuya..." Seus olhos se suavizaram ao ver o executivo da Máfia do Porto se encolher mais em si mesmo, tentando parecer menor e mais fraco do que realmente era. Que merda. Ele precisava de respostas agora mesmo... "Chuuya, vamos lá, por favor, você tem que responder à pergunta... Quantos você pegou?" Mesmo tentando abaixar a voz e fazer com que parecesse mais suave, ele podia perceber indícios de pânico no tom.

Imagens distorcidas, memórias distorcidas {Tradução pt-br}Onde histórias criam vida. Descubra agora