Desculpa pelo sumiço, eu vou explicar o porquê do sumiço no final, dessa vez não foi apenas semana de provas.
Acho que esse foi o melhor capítulo que eu traduzir. Me contem no final qual foi o capítulo que vocês acham que eu traduzir melhor.
~{25}~
Fukuzawa era observador, Chuuya tinha que admitir. Mesmo quando a reunião começou, ele sentia os olhos de Fukuzawa encarando sua alma manchada, tentando captar cada reação que ele escolhia mostrar, e até algumas das que ele tentava esconder.
“Bem, vamos falar sobre o elefante na sala?”
"Mori..." Fukuzawa advertiu, com um leve rosnado que ele não conseguiu conter. "Eu apreciaria se mantivéssemos assuntos desnecessários fora desta discussão."
Com um leve murmúrio e um olhar falsamente inocente, o chefe da Máfia do Porto inclinou a cabeça, “Acho que você tem razão.” Pressionando o lado do dedo indicador enluvado contra o lábio inferior, em um gesto de reflexão mais teatral do que genuíno, “Mas seria bom abordar isso em algum momento.”
Felizmente, embora com um suspiro, Dazai olhou para seus papéis enquanto ajustava seu sobretudo bege, “Você só quer causar desconforto na aliança, pressionar até que haja violência e ver quem quebra o acordo primeiro.” Seus olhos castanhos pareciam mais avermelhados na iluminação fraca da sala de reuniões. “Sem contar que tudo isso faz parte do seu plano.”
Enquanto os dois trocavam farpas, os pelos da nuca de Chuuya se arrepiaram ao ouvir Mori falar. Embora não fosse dirigido a ele, era estranho ouvir aquela voz novamente.
A mão de Yosano apertou um pouco mais o pulso nu dele, seus dedos bem cuidados pressionando levemente a pele para monitorar seu ritmo cardíaco. Fukuzawa e Chuuya haviam combinado que a doutora monitoraria seu batimento cardíaco, e assim que ele começasse a entrar em pânico, seria levado para a enfermaria para se acalmar.
A mesa estava carregada de ansiedade e tensão. Akutagawa lançava um olhar feroz para Atsushi, com os lábios curvados em um rosnado brutal, contido apenas pela mão firme de Hirotsu em seu ombro. Kouyou parecia observar Kyouka e Chuuya enquanto Mori desviava o olhar dela, um profundo pesar refletido em seus olhos cereja e seus lábios caídos escondidos pela manga de seu quimono de lírio-aranha, criando uma ilusão de confiança e arrogância. Quanto ao próprio mestre dos fantoches, ele parecia se deleitar na ansiedade e tristeza que pairavam no ar como uma densa névoa.
Quando o sol começou a atingir seu ponto mais alto no céu, o Presidente decidiu que seria melhor encerrar a reunião por algumas horas, para fazer uma pausa, organizar os pensamentos e, quem sabe, almoçar. Todos murmurraram em concordância enquanto se levantavam das cadeiras de carvalho, esticando os músculos rígidos. Alguns atravessaram a sala para cochichar com seus aliados sobre planos futuros.
"Você está bem?" Yosano sussurrou suavemente, puxando Chuuya para longe de Mori e Kouyou o máximo que podia. "Eu realmente não recomendo isso, Nakahara. Se você sentir que precisa sair, ninguém vai te culpar por essa escolha."
Engolindo nervosamente, Chuuya assentiu. Ele não conseguia tirar os olhos das anotações que ainda segurava, mas podia sentir o olhar duro de seu abusador penetrando todas as suas imperfeições. "Eu... eu vou ficar bem..." Ele conseguiu dizer com dificuldade. "Quero falar com o Dazai antes de descer para Uzumaki. Vou encontrar vocês lá embaixo, tá bom?"
"Tá bom..." ela murmurou, com a voz cheia de preocupação. Yosano também percebeu a súbita distância entre a antiga dupla, mas decidiu não comentar, respeitando a escolha de Chuuya.
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Imagens Distorcidas, Memórias Distorcidas {Tradução pt-br}
Fanfiction{Isso e uma tradução} Claro, Dazai não sabia exatamente o que esperar quando fosse capturado. Talvez espancado um pouco, gritado, possivelmente até ameaçado, comportamento típico da Máfia do Porto, ele sabia que isso estava por vir. Ele não sabia qu...