TWENTY SIX

872 40 0
                                    

Camilly POV
Senti braços fortes se envolverem atrás de mim. Um corpo musculoso pressionou seu abdômen nas minhas costas.

—Você quer que eu toque você,
Cami?— uma voz disse.

—Sim—eu respondi precisando dele.

—Não faça nenhum barulho!

Tudo o que pude fazer foi choramingar em resposta. A pessoa colocou sua mão forte ao redor do meu pescoço e apertou, de uma forma excitante.

—Me diga que entendeu.

—Eu entendi— eu suspirei.

Apertei minhas coxas tentando liberar o tesão entre minhas pernas. A pessoa passou a ponta de seus dedos pelo meu corpo, me causando arrepios. Ele finalmente alcançou a barra da minha legging preta.

—Por favor, vá logo— eu choraminguei.

—Implorando assim você me deixa mais duro, meu amor.

—Por favor, me toque— eu disse devota à ele.

—Como desejar.

A pessoa lentamente enfiou a mão dentro da minha legging e passou os dedos por cima da minha calcinha. Ele usou os dedo médio para esfregar um pequeno círculo em meu clítoris. Dei tudo de mim para não fazer nenhum barulho. Eu sabia que se eu soltasse qualquer gemido, ele iria parar. Então ele afastou minha calcinha e enfiou seu dedo médio dentro de mim, eu joguei minha cabeça para trás de prazer com a sensação. De repente, a pessoa parou. Eu gemi com a perda de contato. Ele tirou a mão de dentro da minha calça e me virou para encará-lo.

Ficando assim, cara a cara com Rafe Cameron.

Eu pulei na cama encharcada de suor. Olhei em volta e pude ver pela janela do quarto que estava nevando lá fora. A Grécia é realmente linda, e a neve também.

Já se passaram alguns dias des do baile de Natal na casa dos Cameron, e desde então venho tendo sonhos eróticos com Rafe por não vê-lo há tanto tempo. E mal conseguimos nos comunicar já que o fuso horário nos impede. Na maioria das poucas vezes que nós falamos, ele tinha que acordar no meio da madrugada para falar comigo.

Estou sexualmente frustada, de repente, me veio uma ideia.

Tirei a camisa pela cabeça me deixando apenas de top e calcinha. Fui arrastando minha mão pelo meu corpo. Assim que alcançei meu umbigo, minha respiração ficou irregular. Puxei minha calcinha para baixo e abri minhas pernas o máximo que pude.

Nunca agradeci tanto por meus pais fazerem tanta questão de terem um quarto só para eles, me deixando sozinha em outro. Eu estava completamente exposta. Tudo o que eu queria naquele momento era tirar o tesão do meio das minhas pernas.

Choraminguei com o contato de meus dedos com minha intimidade, cobri minha boca com a outra mão, não podia arriscar ser pega no meu momento de prazer.

Fiz leves círculos em meus clítoris, onde enfiei dois dedos em mim num ritmo rápido e rude.

Estava cada vez mais difícil ficar quieta enquanto o nó no meu estômago começou a se formar.

Eu estava tão perto que mal consegui segurar o alto gemido que soltei quando finalmente gozei. Minhas pernas começaram a tremer e minhas costas arquearam contra a cama.

Puxei minha calcinha de volta para o meu corpo antes de levantar e caminhar para o banheiro.

Tomei um rápido banho e voltei para a cama. Estabilizei minha respiração e puxei os cobertores até meus ombros.
Caí no sono novamente e dessa vez, sem sonhos.

She's so innocent!- Rafe Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora