Capítulo 6

216 20 0
                                    

      Despertei sentindo o cansaço ainda presente no meu corpo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

      Despertei sentindo o cansaço ainda presente no meu corpo. Estava cochilando no dormitório pois havia ficado acordada de madrugada em uma cirurgia de emergência. 

     Olhei para o relógio na parede percebendo que já era de manhã. Mesmo exausta, me esforcei para levantar e cumprir os meus afazeres. Vesti o meu jaleco e desamarrei o meu cabelo apenas pra ajeitá-lo e prende-lo novamente. 

     Deixei o quarto caminhando rapidamente enquanto analisava ao redor, exigindo que o meu cérebro reconhecesse tudo. Parei de forma abrupta ao ver um interno correndo rapidamente na minha direção. 

              - Doutora Watson! - chamou. Ele parecia histérico e estranhamente agitado, oque me deixou em alerta.

              - Primeiramente, se acalme. - pedi notando que a sua respiração estava pesada - Oque aconteceu? 

      Ele fez uma careta de preocupação.

              - Um acidente. - conta pesaroso - Um caminhão de mudança bateu em um ônibus escolar a três quarteirões daqui. Vários feridos. 

      Engoli em seco sentindo o peito pesado. 

               - Vamos pra emergência. - foi oque eu disse antes de começar a correr. 

      Desci as escadas pois não aguentaria esperar o elevador. Quando cheguei, empurrei a porta e encontrei minha colega passando com um carrinho de sangue para transfusão. 

              - Jenny, alguma notícia? - indaguei sem folego pela corrida. 

   Ela negou. 

   Não tive escolha a não ser esperar. Me dirigi até a porta de saída olhando ao redor, aguardando a ambulância chegar. Esses tipos de acidentes com um grande numero de vítimas exigiam mais profissionais.

   Não demorou para que eu ouvisse a ambulância chegar. Do lado de dentro eu escutava a voz dos médicos pedindo para os outros se aprontarem para a chegada das pessoas, mas não dei atenção e continuei olhando pra viela até que vi a luz da sirene. 

   Em fração de segundos o veículo parou na minha frente e os paramédicos desceram. Notei que atrás dela, outras ambulâncias vinham, mas foquei minha atenção naquela e me aproximei para entender melhor o caso. 

          - Criança, nove anos. - o homem começou a dizer enquanto descia a garotinha - Estava no ônibus e sofreu um trauma na cabeça. Perdeu a consciência a dois minutos.

    Droga! 

    Agarrei a maca e comecei a empurrar. Os internos vieram atrás de mim tomando o controle dela. Aproveitei para analisar o ferimento na cabeça. Tinha um curativo branco que já estava quase todo tomado de sangue. 

         - Vamos levá-la pra tomografia. - avisei puxando-o suporte pelo corredor, mostrando o caminho pros novatos. 

    Aquela manhã seria bem longa. 

Implosão (MC ABISMO Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora