Capítulo 33

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     Dias depois

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     Dias depois.

    Se passou mais de uma semana desde o meu embate com meu pai, ele não falou mais comigo desde aquele dia. Estaria mentindo se dissesse que não estava triste, mas não podia fazer nada quando a aquilo. Talvez fosse melhor dessa forma.

          - Kaycee, você pode cuidar da minha cirurgia de quadril? - Jackson me perguntou assim que me viu.

          - Foi mal, Jack, mas já deu a minha hora, e eu tenho que ir. - avisei

   Carly e Veronica estavam do lado dele e me encararam com os olhos arregalados.

          - O que foi? - perguntei, estranhando a reação deles.

   Eles se entreolharam com um sorriso provocativo.

         - Não é nada. - Jack quem respondeu - É que você anda tão diferente esses dias. Sem fazer hora extra. Parece até que tem vida.

    Cruzei os braços em minha defesa.

        - Está me dizendo que eu não tinha uma vida? - questionei, vendo sua expressão mudar.

        - Não é isso, é que eu... - divagou olhando para as duas - Podem me dar uma ajuda?

    Nossas amigas apenas deram de ombros e saíram dali. Pude perceber que estavam rindo da cara dele.

      - Doutora Watson. - Smith se aproximou, piscando ao olhar para os outros - Perdão, estou interrompendo?

      - Claro que não! - exclamou, dando um tapinha no ombro do rapaz - E você... tenha uma ótima noite, doutora. - disse antes de dar no pé.

    Revirei os olhos, achando graça e me virei para o interno.

        - O que foi, Smith?

        - Tem um homem no estacionamento querendo falar com você. - ele avisou, e no mesmo momento tive que frear o sorriso que ameaçou brotar no meu rosto.

    Dispensei o rapaz e sai dali. Peguei o elevador, e desci para o térreo. Não me dei o trabalho de tomar banho e trocar o meu jaleco. Ultimamente, tenho feito isso no clube, ou na cada de Ryder. Passamos a maior parte do tempo juntos, e como só tenho folga a cada dois dias, ele gosta de aproveitar o máximo de tempo que temos.

    Quando cheguei ao lado de fora, não o encontrei. Estranhei, pois ele sempre me esperava nos fundos. Olhei para o lado, e não tinha nada. Antes que pudesse verificar o outro ouvi uma voz:

        - É bom revê-la doutora.

    Me virei, na direção do som. Era um homem, cabelos castanhos e era repleto de tatuagens, mas oque mais me marcou foi o olhar esverdeado. Profundo.

      - Perdão, eu te conheço? - procurei saber - Precisa de alguma ajuda? - questionei sem sair do lugar.

   Ele sorriu levemente.

Implosão (MC ABISMO Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora