Capítulo 35

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      Acordei a sobressalto com o som de disparos

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      Acordei a sobressalto com o som de disparos. Pensando ser um pesadelo, a primeira coisa que fiz foi olhar para Kaycee, afim de garantir que estava bem. Ao piscar, percebi que o som não veio do meu sonho. Me ericei. 

              - Kaycee. - a chamei, mexendo no seu braço. - Kaycee, acorda. - repeti, inquieto. 

      Ela se remexeu, e abriu os olhos após bocejar. 

              - O que foi? - murmurou a pergunta. 

              - Se veste, agora! - ditei, sem dar brechas para recusa. 

      Me afastei, pegando as minhas roupas no chão e as vestindo em tempo recorde. Tendo em vista que estava só de cueca. Quando me virei, ela estava vestindo a sua calça. Aproveitei e fui até a janela, afim de espiar o pátio. 

              - O que tá acontecendo? - quis saber, nervosa 

             - Não sei. - respondi, abrindo as persianas com a mão. - Mas vou descobrir. - disse antes de me voltar pra ela.  - Venha. - agarrei a sua mão e a arrastei para fora do quarto, sem dar tempo para que ela dissesse qualquer coisa que fosse. Não sabia oque estava acontecendo, então tinha que garantir a sua segurança. 

       Passamos apressadamente pelos corredores, mas optei por ir pelos fundos, evitando o pátio do clube. Quando chegámos aos fundos da sala de armas, o barulho de tiro se tornou mais alto, fazendo a garota ao meu lado encolher. 

             - Meu Deus! Estão atirando... - sua voz se perdeu, ao olhar para frente, na direção em que o barulho vinha - Ryder... 

             - Escuta aqui. - a sacudi, querendo a sua atenção. Quando consegui, amparei o seu rosto nas minhas mãos. O seu olhar estava atormentado como no dia do tiroteio no hospital - Você vai ficar bem. - garanti, sentindo um enjoo com a possibilidade contrária - Você vai ficar bem. 

       Após dizer isso, abri as portas do porão. Agarrei a mão de Kaycee, e a conduzi para descer as  escadas. O lugar era feito pra guardar os armamentos que precisam de concerto, mas também servia de outro propósito. 

            - O que estamos fazendo aqui? - questionou com a voz tremula. 

      Notei que a luz branca banhava o ambiente. Não estávamos sozinhos. Coloquei o dedo em frente a boca, em um sinal para que ficasse quieta. 

      Atravessei o cômodo e peguei a minha arma, engatilhando-a. Abaixei, afastando o tapete vermelho empoeirado, revelando o alçapão escondido ali. Sem demorar, puxei a abertura, me deparando com o rosto assustado de Camille. 

           - Caralho, Ryder! - exclamou a ruiva. Mostrando a sua presença - Que susto. - reclamou, com as mãos no peito, e resmungando algumas coisas em francês que não entendi. 

Implosão (MC ABISMO Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora