Mesmo em um ambiente caótico como o moto clube Abismo, não há ninguém mais explosivo do que o capitão de estradas.
Com uma personalidade forte, Ryder Reece é o responsável pela segurança dos membros do clube nas estradas.
Sobre o seu passado, e...
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Meu coração ainda estava batendo rápido quando Ryder foi embora. Não podia acreditar que tive mesmo coragem de dormir com ele. Não que eu estivesse arrependida. A noite passada foi incrível.
A forma como ele me tratou, como cuidou de mim, me senti como se fosse as mais raras das preciosidades. Embora percebesse que ele estava se segurando.
- Oi amiga, desculpa o atraso. - disse me sentando na mesa. Estava em um restaurante no centro de Atlanta.
- Finalmente! Eu acabei de pedir. - avisou afastando o cardápio - Ah e eu pedi um prato de espaguete pra você.
Sorri de imediato.
- Você é um anjo mesmo. - brinquei e ela rolou os olhos
- Não é pra tanto. - diz se ajeitando na cadeira - Sabemos que na nossa amizade o anjo é você. Nunca faz nada errado
Me senti mal com oque disse. Odiava ter que esconder as coisas dela, que sempre me apoiou em tudo desde que me conheceu.
- Ah... sobre isso, eu tenho que te dizer algo. - comecei porque não conseguiria mentir pra ela. Carly franziu o cenho.
- Por que eu não tô gostando disso? - perguntou pra ela mesma
- Bom... você me ama e sempre vai me apoiar né? - tentei amenizar a situação
O olhar dela me dizia para eu parar de enrolar e falar logo. Não pensei que eu teria que contar isso hoje, se não com certeza teria escolhido uma pizzaria ou um bar. Consigo lidar melhor com a raiva de Carly quando ela está bêbada.
- Ontem eu dormi com alguém. - preferi soltar a notícia aos poucos
Minha amiga me olhou chocada.
- Como é que é?
O garçom apareceu antes que eu pudesse responder. Ele entregou o prato de macarrão com queijo pra Carly e a espaguete pra mim. Respirei fundo e esperei o moço sair.
- Eu dormi com um homem ontem. - repeti - Foi bem repentino e eu não estava esperando, mas achei que seria bom contar a você.
Carly abriu um sorriso.
- Finalmente! - exclamou chamando a atenção dos outros.
- Fala baixo pelo amor de Deus! - implorei a ela morrendo de vergonha. - As pessoas estão olhando pra nós.
- Ah, me desculpa eu não consegui me conter, estou tão feliz por você, amiga. - disse me olhando com carinho - Faz quanto tempo, um ano?
- Dois. - corrigi, envergonhada
- Nossa, já estava na hora de você sair dessa seca medonha, heim - meu rosto ficou rubro de vergonha.
