Mesmo em um ambiente caótico como o moto clube Abismo, não há ninguém mais explosivo do que o capitão de estradas.
Com uma personalidade forte, Ryder Reece é o responsável pela segurança dos membros do clube nas estradas.
Sobre o seu passado, e...
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Respirei fundo, forçando meu corpo a se acalmar, relaxar depois de um dia cansativo. A noite estava fria, e o ar seco. Estava no pátio sentado na minha moto estacionada, desfrutando de um bom beck quando o Shatter apareceu.
- Temos um problema. - disse exasperado
- Fala. - murmurei com o baseado entre os dentes.
- É o Peter. - falou nervoso - Ontem depois de olhar os armazéns, nós paramos em um bar em Griffin, ele conheceu uma garota e disse que iria depois. Mas ele não deu sinal o dia inteiro e não tá atendendo o celular.
- Você foi até o bar? - procurei saber
- Eu fui até o bar, vasculhei as ruas próximas e perguntei aos funcionários. - falou angustiado - Ninguém sabe dele.
Suspirei sentindo um mal pressentimento sobre aquilo. Joguei o beck no chão e apaguei com o pé antes de voltar minha atenção ao rapaz.
- Vamos falar com o prez. - falei olhando em volta, torcendo pra que o garoto surgisse - Não fale nada sobre isso com ninguém. - pedi, preocupado em causar alarde.
Segui rapidamente para o escritório do Alexandre, com Shatter atrás de mim. Entrei assim que ouvi a confirmação.
- Temos um problema. - já soltei logo, fechando a porta
- Estou atolado deles. - murmurou terminando um copo de whisky - O que aconteceu? - quis saber
- Peter sumiu. - contei
Alexandre ajeitou a postura, se tornando tenso.
- Onde o viu pela última vez? - perguntou
- Shatter foi junto com ele anteontem ver os armazéns. Ele conheceu uma mulher e ficou por lá, mas não da notícia desde então.
- Isso não é bom. - resmungou pensativo
- Acha que ele foi sequestrado? - inquiri não gostando nada daquilo. O presidente encarou a parede por um tempo e suspirou.
- Não seria algo impossível.
- Mas isso não faz o menor sentido. - contestei - Se ele tivesse sido mesmo levado por algum dos nossos inimigos, você não acha que... - fui calado pelo som do telefone tocando.
- Teríamos recebido algum aviso? - completou aminha frase, bufando para o celular - É, eu acho. - disse ante de antes de pegar o celular e verificar. Sua expressão se tornou sombria em fração de segundos.
Ele me encarou, e soube naquela hora que algo ruim tinha acontecido. Olhei para Shatter, que estava parado, parecendo paralisado. Quando voltei minha atenção a Alexandre, ele jogou o telefone na mesa. Fui até lá.
