"Tive que aprender amar!"
Depois de todo sofrimento que Emma passou finalmente ela consegui sair da casa do Oliver, só não contava que em seu ventre estaria o primogênito do melhor assassino de aluguel do país, Oliver pretov
⚠️ A história mostrará a...
"Não nos encaixamos bem porque somos apenas nós mesmos" Ed Sheeran| Eautiful People
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Mais uma noite onde eu passo acordada. Por escolha minha estaria dormindo na minha pequena cama, mas meu chefe não permite isso, não sei qual é o problema dele de força as mulheres de ser seus brinquedos. Sinceramente eu o odeio por isso.
Maldito dia que vim trabalhar aqui, preferiria permanecer na rua do que viver assim, me entregando ao um homem que tenho nojo.
Minha vida nunca foi fácil, as vezes digo que o destino decidiu me castigar. Vivo nessa casa trabalhando de empregada para o Oliver, durmo em um quartinho pequeno quando ele não me quer dormindo na sua cama ou quando arranjou um brinquedo novo. Minha vida sempre foi assim, cheia de fracassos e decepções‒Quando era muito nova foi abandonada em um orfanato humilde, as freiras cuidaram de mim até completar os 18. Eu tive que ir embora quando me tornei responsável por mim mesma. Era isso ou me tornaria freira, isso estava fora de cogitação. Depois de ser lançada para fora do orfanato eu morei na rua por 4 meses, passei fome, frio, mas mesmo assim ainda estou viva, depois disso tudo eu descobri esse emprego de empregada onde poderia ter um lugarzinho para ficar e ter refeições‒ No começo eu fiquei feliz pelo emprego, mas depois que conheci o Oliver tudo de tornou um pesadelo.
― Por que está tão inquieta?‒ sinto seu hálito forte batendo em minha nuca.
― Desculpa..‒ Digo baixo.
― Por que não está dormindo Emma?
Talvez seja por você.
― Não estou confortável.‒ Minto.
Sinto ele movimenta meu corpo com seus braços até ficar com a cabeça deitada em seu peito. Pera, ele sabe que só consigo dormir de bruços?
― Pronto, agora durma.‒ Ele diz com seus olhos fechados.
― Como?..‒ ele me interrompe.
― Como eu sei que só consegue dormir de bruços? Posso até ser um mostro como você diz, mas eu sei algumas coisas sobre você. Sei até suas alergias a sabonetes.‒ Continua Oliver.
Olho para sua barba rala em seu rosto perplexa.― Tem um relatório sobre mim, certo? Aqueles que tem todas as informações.‒ Recruto.
― Não, só me apego aos detalhes.- Declara.―Eu tenho um relatório com o básico sobre você, até porque não iria colocar uma desconhecida em minha casa.― Confessa.
― Como sabe sobre o sabonete.‒pergunto. Quero saber oque mais ele sabe sobre mim.
― No meu banheiro tem Dove, você tem alergia desde pequena. Você própria me disse, além de algumas outras marcas.‒ Ele fala passando o polegar na linha da minha costa.‒ Eu falei sobre isso com ele faz algum tempo. Para mim essas conversas onde eu digo coisas sobre mim passou despercebidas, até porque eu pensava que ele só ligava para sexo e nada mais.
― Vai dormir Emma, estou cansado. Sinto seu olhar sobre meu rosto, mesmo estando de olhos fechados.‒ Fecho olho rapidamente, não queria que ele soubesse que estava te observando, só queria decifra-ló. Porque ele é assim tão bipolar?
Não importa ele continua sendo o mesmo, ele é um mostro e devo deixar isso em minha mente.
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Estava arrumando o quarto do Oliver. A conversa de ontem a noite foi estranha, oque mais ele deve saber sobre mim? Preciso relaxar, esquecer que esse homem me persegue.
― Oque tanto pensa?‒ Meu coração acelera com o pequeno susto da chegada inesperada da Gabryela.
― Que susto.‒ Viro para ela.
― Oque aconteceu?‒ ela pergunta.
― Nada, não aconteceu nada‒ digo Rápido
― Fala.
― Não é nada, já falei.‒ Reclamo.
― Então tá.
respiro fundo ― Ontem a noite teve um momento que o Oliver agiu estranho. So isso, satisfeita?- reclamo.
― Oque ele fez?‒ ela olha para mim com uma expressão de dúvida.
― foi parcialmente gentil e me mostrou que me conhece muito. Tipo coisas íntimas.‒ Declaro.
― Amiga, ele te obriga a dormir com ele, isso é o limite de íntimo.‒ ela rebate.
― Não esse o íntimo, mas sim saber que sabonetes tenho alergia, que posição eu consigo dormir, qual é minha comida preferida...- ela me interrompe.
― Você não liga para comida, preferi suco.‒ diz ela rápido.
― Então, até isso ele sabe. Eu perguntei se ele tem aqueles relatórios sobre mim e ele negou. Disse que só é atento aos detalhes e sobre oque eu digo.‒ Vejo ela mudar sua expressão para seria.
― Você contou a ele sobre você?
―Não..quer dizer..sim. As vezes eu deixo escapar algumas coisas, porém eu pensava que ele não estava nem aí.‒ a mesma chega mais perto de mim segurado meu maxilar.― Você é maluca? Ele é um assassino de aluguel, é um dos melhores.― reclama.
Mais um lembrete para ficar longe, eu e a Gabryela descobrimos sobre isso quando o FBI veio me procurar na tentativa falha de ser uma informante. Eu não quis, até porque minha vida estaria em risco além da Gabryela. Mas as vezes eu penso em aceitar, eu me livraria dele.
― Nossa Gabryela‒ Pego o travesseiro no chão.― Ele poderia fazer muita coisa com minhas informações hein‒ debocho.
― Sinceramente, faça oque quiser, a vida é sua mesmo.‒ ela reclama.
― Não tenho vida.‒ Digo.
― Se continuar assim..‒ Gabryela se afasta indo para porta.― Tem festa hoje. Não me espere, pretendo dormir por lá e aproveitar meu dia de folga amanhã.
― Certo. Não se meta em problema.‒ Já estou vendo que passarei mais um dia de folga sozinha.
― Tá falando para pessoa errada.‒ ela sai do quarto.
‒Sento na cama. Sinceramente eu queria poder sair em meu dia de folga, que são raros. Mas o Oliver não permite, os seguranças me prendem aqui até ele chegar. Eu procuro algum para fazer nessa enorme casa sozinha.
Saiu do quarto fechando a porta, por hoje é só, ontem eu e as meninas terminamos tudo para acabar cedo e elas prolongaram suas folgas.
― Estão liberadas meninas.‒ grito pela casa.
Escuto algumas risadas e respiros de alívio, mesmo não saindo eu fico feliz por elas. Agora irei tomar um banho e vestir uma roupa confortável.
