" A pior coisa é não controlar o coração"
Palavras|Rayssa────── ✾ ────── •
Estava melhor por conta do remédio que a Catarina me deu, ainda estava com febre e com frio, mas a dor no corpo melhorou bastante.
―Bom, trouxe uma pessoa para você conhecer já que está melhor.‒ Escuto Catarina falando atrás de mim.
― Cadê?‒ pergunto.
Ela vem até mim, com o Henry no colo. Ele estava tranquilo, um neném tão lindo.
― Você é tão lindo.‒ Digo pegando ele no colo.
No início ele ficou olhando para mim, mas depois logo sorriu, deu vontade de morder de tanta fofura.
― Pra mim ninguém sorri né senhor Henry?‒ Catarina fala com sua voz indignada.― Fazer oque?ele me ama.‒ Levanto ele dando um cheiro em seu pescoço.
Aquele cheiro de bebê é tão bom, esse pessoinha já se tornou minha favorita. Amo bebês.
― Quem é que te ama?‒ Escuto a voz do Oliver se aproximando.
― Você sempre aparecendo do nada.‒ Catarina fala.
― Você é muito lindo amorzinho.‒ Falo olhando para o henry.
Oliver vem até mim, sentando ao meu lado no sofá.
― Comeu alguma coisa?‒ Ele segura a mão do Henry.
― Não, tô sem fome. Só tomei água.‒ Digo olhando para ele.
― Eu dei remédio a ela.‒ Cataria fala saindo da sala.
― Humm. Que bom, vou pedi para o Kevin trazer um combo para mim. Já que você não comeu nada, não vai ganhar.‒ Oliver pega o Henry no colo.
― Eu quero.‒ Digo vendo ele ir até a Catarina na cozinha.
Ele não diz nada, entrega o Henry para Catarina e vai para o escritório.
― Vou dá um banho nele.‒ Ela comunica indo para o quarto.
Novamente eu fico sozinha na sala, tô inquieta hoje mais do que o normal. O lado bom que agora eu posso sair, mas assim? Doente. Que merda.
― Virou patroa, não faz mais suas obrigações né? A gente que se ferra.‒ Gaby fala me abraçando por trás.
― Tô doente bonitinha.
― Você tá quente mesmo. Oque rolou na minha ausência?‒ Ela pergunta.
― Oliver disse que gosta de mim, que não vai mais me bater, posso sair de casa, sem abusos e nada do tipo‒ Digo sem nenhuma empolgação.
Ela para de me abraçar e anda até para em minha frente.
― Você acreditou?‒ Ela olha para os dois lados antes de falar.― E o plano?‒ ela susura para mim.
― Continua. Quero que ele pague por tudo que fez.‒ Rebato.
― Atá. Mas vamos focar no importante. Que dia vamos na balada?‒ Ela sorri para mim.
― No máximo vou ao shopping ou na praia com você.‒ Dou alguns tapas em seu braço enquanto levanto do sofá.
― Chata. Você é chata.‒ Ele sai da sala subindo para os quartos.
― Limpa meu quarto direito, tô doente.‒ Digo para ela.
― Não vou só limpar direito, mas ainda vou fazer comida para você amor.‒ Ela fala me olhando do outro cômodo.
― Panquecas Americanas. Obrigada‒ Digo rindo.
― Certo senhora.‒ ela encerra suas palavras indo para o quarto.
Coloco o controle na bancada e vou para a porta do escritório, será que dá para ouvir alguma coisa?
Não consigo ouvir muito, mas dá para perceber que o Oliver está em uma reunião, ou conversando com alguém.
Se eu entra talvez possa ouvir um pouco, posso inventar alguma desculpa. Pera, os chocolates. Tem uns chocolates no escritório do Oliver que eu gosto, as vezes vou lá pegar alguns. Como eu tô com febre e com resfriado talvez ele não desconfie.
Respiro fundo tomando coragem e abro a porta bem devagar para não atrapalhar, até porque eu preciso ver se é algum importante, talvez ajude na investigação.
Passo pela porta e a fecho devagar, quando entro os olhos do Oliver já desviam do computador e olha para mim.
Ele aperta um botão no computador, talvez chega para o silenciador, ninguém ouvir oque ele vai falar.
― Oque foi?‒ Ele pergunta.
― Nada. Pode continuar sua reunião aí.‒ Vou até a prateleira da esquerda para pegar o chocolate, ele observa cada passo que faço. Pego o pote de vidro e abro para pegar o chocolate.
― Então é você que come meus chocolates. Só tem na Suiça Emma e você tá acabando com tudo.‒ foi a última coisa que ele falou, depois um voz grossa chama seu nome.
Ele aperta o potão novamente e respondi.
― Estou aqui Brendo, pode dizer.‒ Ele volta a se concentra na reunião.
Pego o chocolate para disfarçar e vou colocar o pote de vidro na prateleira novamente mas acaba caindo da minha mão quebrando por inteiro no chão.
― Emma.‒ Vejo o Oliver saindo da sua cadeira rapidamente. Ele vem até mim segurando minha mão e observando meu corpo, acho que ele tá procurando algum corte.
― Você não se machucou, ainda bem. Vem‒ Ele me pega no colo e me coloca na sua cadeira sentada. Ele fez tudo muito rápido, quando eu vi já estava sentada na cadeira e ele chamando a Ava para limpar os cacos de vidro.
Aproveito da situação e olho para o computador, não dá para ver muita coisa, só o nome Brendo e um número 773. Não sei oque significa mas vou guardar na memória talvez seja importante.
― Você também?‒ Ele pergunta novamente.
― Desculpa pelos seus chocolates, eu tô bem.‒ Digo olhando para ele.
― Peço para comprarem mais o importante que você não se machucou.‒ Assim que ele termina de falar a Ava entra no escritório com a vassoura e algumas outras coisas.
Não sei, mas o Oliver tá diferente, dizendo que se importa comigo. Pensei que ele iria acabar comigo por ter atrapalhado sua reunião.
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Até o próximo cp
Vou admitir que tô gostando de escrever esses capítulos hein.
Até amanhã...ou mais tarde.
Depende da disposição kkkk
♡𝓐𝓢𝓢: 𝓐𝓾𝓽𝓸𝓻𝓪 𝓡𝓪𝔂
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Grᥲ́᥎ιdᥲ dᥱ ᥙ꧑ ᥲ᥉᥉ᥲ᥉᥉ιᥒ᥆.
عاطفية"Tive que aprender amar!" Depois de todo sofrimento que Emma passou finalmente ela consegui sair da casa do Oliver, só não contava que em seu ventre estaria o primogênito do melhor assassino de aluguel do país, Oliver pretov ⚠️ A história mostrará a...