013| Ciúmes

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"Preciso de um novo recomeço"
Palavras

"Preciso de um novo recomeço"Palavras

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já não sei aonde estou, a última vez que encontrei um lugar que conhecia foi a uma hora atrás, já é muito tarde para ter alguém na rua, só peço ao céu para né ajudar nesse momento.

― Que merda!‒ Grito. Estou frustada, não tenho um celular para pedi ajuda. Que ódio.

Já faz mais de duas horas que tô andando e não consigo acertar o caminho, a rua já está desertas, sinceramente não sei Oque vou fazer, nem dinheiro eu tenho para dormir em algum lugar.

Desisto, sento na calçada da rua me protegendo do frio com meus braços, uma tentativa falha, se continuar aqui pego um resfriado. Por que minha vida é assim? Eu não mereço isso, não mereço. Sinto meus olhos arderem e quando dei por mim as lágrimas já estavam rolando em meu rosto, não sei como ainda tenho lágrimas mesmo depois de chorar por toda minha vida.

Me encolho colocando minha cabeça encima da perna virando para olhar o outro lado da rua, sinceramente sentir o ar e o frio em minha pele me fez arrepiar .

Fecho os olhos para apreciar o silêncio e o ar frio, por mais frio que fizesse eu preferiria ficar aqui do que ver o Oliver sendo um arrogante e nem ligando para as coisas que faz.

Sinto um vento forte passando por mim e uma sensação de algum em minha frente. Abro os olhos rapidamente me deparando com o carro do Oliver em minha frente. Que merda! Ele me encontrou, eu preferiria morrer aqui do que ver a cara dele.

Continuo na mesma posição, não vou respondê-lo, nem mover um dedo por ele. Talvez assim ele vá embora e me deixe em paz.

Escuto a batida da porta do carro se fechando. Ele vem ate mim, oque eu menos queria.

Levanto meu rosto para confirmar se estou certa.

― Emma!‒ A voz do babaca me chamado só me cria mais raiva.

Viro o rosto vendo o Oliver chegar até a mim. Ele para de me chamar e senta aí meu lado na calçada. Eu até pensei em me afastar do calor do corpo dele, mas eu não quero que ele veja que me afeta em algum.

― Faz duas horas que te procuro em todos os lugares, pedi para todos os seguranças te procurar porra. Oque deu em você?‒ Sua voz de raiva é evidente, mas não estou nem aí por mim ele se ferre.

Continuo em silêncio olhando para porta do carro.

― Emma, já estou sem paciência.‒ Ele exclama.

Não falo nada, só escuto seu respiro fundo ao meu lado. Olho para ele com meus olhos embasados, eu não queria chorar perto dele, não queria. Do nada ele tira sua blusa de gola alta, ele não estava com essa blusa antes, deve ter passado em casa, ele tira sua blusa e coloca em meu colo. Não faço nada, só continuo observando sua cara de babaca, ele pega a blusa e começa a me vestir, tento me debater mas ele é mais forte que eu, acabo com sua blusa em meu corpo. Não vou mentir que estava congelando nesse frio, mas mesmo assim não quero nada que vem dele. Por que ele é assim? Fode com a pessoa e depois vem como cachorro bonzinho e abandonado? que ódio.

― Vamos pra casa, você tá fria e vai ficar doente.‒ Sua voz calma me surpreende.

― Não.‒ Digo por fim.

― Que porra. Vai ficar na rua?‒ Sua voz rouca e arrogante volta novamente.

― Não deveria ter vindo atrás de mim, você deveria continuar que estava fazendo. Deveria fazer um favor para você me deixando em paz.‒ Minhas palavras sai no automático, eu precisava falar.

― Foi por isso que você fez isso tudo?

― Eu fiz não. Você fez.‒ Volto a olhar a porta do carro.

― Só por que eu beijei a atendente? Ela só é um passa tempo do momento Emma. Para de ser dramática.‒ Suas palavras saem amargas como tudo aquilo que sai da sua boca.

― Eu não queria ser a empata foda. Só te fiz o favor de sair sozinha.

― Isso tudo é ciúmes porra? Eu te falei que você só é uma foda boa, não deveria se apaixonar por mim.‒ Que merda, suas palavras não deveriam me atingir tanto assim, senti um aperto no coração. Minha raiva é por ele ter me humilhado, não por ter ficado com aquela puta. Ou era? Que porra...eu não sei se ele meche comigo de alguma forma. Tô ficando maluca, tô até xingando já.

― Muda sua foda boa então porque eu não volto mais para trabalhar na sua casa.

― Eu que mando em você Emma.

― Você só me tira daqui morta, tô cansada de tudo isso. Dos abusos, xingamentos, espancamentos, suas noites divertidas, sua possessão. Já cansei.‒ Viro meu rosto para olha-lo novamente. Oque eu menos queria tá acontecendo, tô chorando na frente do Oliver.

― Você me pertence Emma. Sua vida pertence a mim.‒ Ele diz autoritário, sem um pingo de remorso na sua voz.

― Então me mata, porque pra mim já deu.‒ levando da calçada caminhando para longe do Oliver, escuto ele gritando meu nome, me xingando. Mas como disse só volto morta. Já chega.

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Até o próximo cp
Capítulo bônus com a narração do Oliver no próximo. O dele o capítulo não vai terminar do mesmo jeito, vou continuar a escrever algumas coisas bem importantes, então leiam.
Não esqueçam da estrelinha e do comentário de vocês, me falam oque estão achando

𝓐𝓢𝓢: 𝓐𝓾𝓽𝓸𝓻𝓪 𝓡𝓪𝔂

Grᥲ́᥎ιdᥲ dᥱ ᥙ꧑ ᥲ᥉᥉ᥲ᥉᥉ιᥒ᥆.Onde histórias criam vida. Descubra agora