"Tive que aprender amar!"
Depois de todo sofrimento que Emma passou finalmente ela consegui sair da casa do Oliver, só não contava que em seu ventre estaria o primogênito do melhor assassino de aluguel do país, Oliver pretov
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Ficar calada e só observar já era costume meu. Na verdade querer ser assim é mais fácil, a vida me mostrou isso na pior forma.
Agora isso se repete. Está pressa em uma vida onde não tenho escolhas, onde é fazer ou morrer.
― Oque que foi?‒ Oliver me tira dos pensamentos sentando ao meu lado com seu belo smoke alinhado em seu corpo.
Olho para os lados antes de voltar a observa a cadeira em minha frente.
― Eu tô bem, só tô cansada‒ Sorriu fraco.
― Emma, você está estranha‒ Ele pega em minha mão, mas logo recuo imediatamente.
― Eu preciso descansar, só isso.‒ Levanto do sofá recuando do seu contato.
― Preciso ir agora. Mas quando voltar a gente vai conversar.‒ Ele levanta do sofá ajeitando seu smoking, olho para ele confusa, por qual motivo ele está se importando comigo agora?
― Eu não te entendo.‒ Prendo o cabelo em um coque antes de olhar para ele novamente ― Oque te importa? Minha vida toda Oliver você foi o grande motivo do meu sofrimento. Você não ligava para mim e muito menos oque eu sentia. Agora do nada virou o homem perfeito? Você não entende que o motivo de eu estar assim é você?Você me fez sofrer Oliver. Está aqui me tortura, me trás ânsia...‒ Respiro fundo recuperando meu fôlego.― Só preciso que você me deixe em paz..
Dessa vez, eu que passei dos limites, eu não queria dizer tudo aquilo. Só estou frustada, saber que o Oliver pode me matar ao qualquer momento quando descobri que estou trabalhando com o FBI, saber que gosto de uma homem que leva morte em suas mãos. Leva vidas.... Eu só tô confusa.
― Eu.. me... desculpa..‒ As palavras se embola rapidamente.
Ele me olha triste e com raiva. Sua postura voltou a ser rígida e seu olhar mais escuro e frustado. Eu fiz merda, e uma merda grande.
― Você tem razão. As coisas tem que voltar a ser como antes.‒ Sua voz ríspida e grave ecoa pelo quarto, logo depois foi o barulho da porta se fechando. Eu não tive tempo de falar nada e na verdade eu não saberia oque falar.
Sento na cama deixando as lágrimas rolar, eu não queria piorar as coisas. Mas acabei fazendo isso.
Dessa vez deixo tudo que está preço sair em lágrimas..
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Não sabia quanto tempo estava sentada no chão olhando para a porta, agora mais que nunca eu precisaria da Gaby, ela saberia oque falar para me ajudar, ela saberia me dizer se foi um erro tudo que ando fazendo.
Meus olhos ardiam de tanto chorar, porém eu estava aliviada depois de derramar litros de lágrimas no chão. Eu estava preocupada com o Oliver, principalmente com suas palavras antes dele sair, realmente tudo vai voltar a ser como antes.
Quando vejo, já estou soluçando novamente pensando na merda que fiz.
Escuto a porta se abri. Limpo meu rosto rapidamente vendo o Oliver entra no quarto, o cheiro de uísque logo exalou pelo ambiente.
― Você está bêbado?‒ Perguntou em um tom calmo e baixo.
― Não Emma, só bebi dois copos de uísque.‒ Ele rebate.
― Sério mesmo?‒ Olho para ele. Dessa vez, eu que me decepcionei vendo o Oliver com machas de batom na sua gola da camisa.
Levanto do chão rapidamente.
― Você tá com batom na camisa.‒ Falo irritada.
― E qual é a novidade?‒ Ele me olha.
― Se eu soubesse teria descido para aproveitar minha noite como você. Porém fiquei aqui parecendo uma abestalhada chorando por ter dito tudo que disse.‒ Sorriu magoada..
― Você apenas disse a verdade.‒ Oliver desvia o olhar.
― Me diz, na real. Quantas taças de uísque você tomou?
Ele solta uma risada sínica.― Uns 10 copinhos, suas palavras pesou na minha mente.‒ Ele admite.
Provavelmente amanhã ele vai esquecer tudo que vou falar agora.
― Oliver..‒ Vou até ele.― eu não quis falar aquilo, eu só estou com raiva de mim. Com raiva de tudo que estou sentindo e fazendo.‒ Admito.
― Você é a mulher mais complicada da minha vida. E o pior, te amo por isso.― Ele coça a nuca sem graça olhando para mim.
Por um momento vi tudo girar, ele falou que me ama? Sinto um aperto no peito.
Solto uma risada frustada.
― Você tá bêbado. Não tá falando sério.
― Sabe, você me deu uma puta dor de cabeça, mexeu com minha consciência e minha promessa de não virar homem de uma mulher só. Aí você chegou sendo a Emma irritante e descontrolada, me fazendo ser quem eu não sou. Filha da puta, parece uma droga permanente.‒ Oliver da alguns passos para trás.
― Você tá delirando. Só pode..‒ Falo nervosa.
― É eu tô.‒ Oliver caminha pelo quarto tirando seu smoking.
― Pra onde você vai?‒ pergunto confusa.
― Tomar banho.‒ ele pega a toalha.
Se o Oliver já é confuso quando está sóbrio, imagina bêbado.
Vejo a porta do banheiro de fechar.
― Só para ver se não estou maluca. Você admitiu que me ama?‒ Pergunto perto da porta.
― Amanhã não vou lembrar de nada. Só por isso admite.‒ Escuto uma risada sincera.
Abaixo um pouco a cabeça frustada.
― Você fez muita coisa pra mim Oliver.‒Falei mais baixo dessa vez, eu não queria que ele ouvisse, porém que tivesse consciência.
― Eu sei, por isso não te culpo se me trair ou não me amar.‒ uma dor insuportável se forma no peito, ele tá realmente me atingindo.
Não dava para parar de pensar tudo que acabou de ocorrer, eu só precisava dormir. Talvez esse sentimento fosse embora de vez.
Caminho até a cama rapidamente para dormi o mais rápido possível.
A quem estou enganando, as palavras de Oliver ficará como eco, se repetindo e se repetindo..
