DARK SOUL•𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚

• quatro •

𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔

Pov Emma:

— Eu ainda não consigo acreditar que o professor Horácio não me convidou para o club, eu sou um Nott, era pra eu estar nesse grupo. — reclama Theo, enquanto come seu almoço.

— Mas não é por sobrenome que entra no club, e sim por notas acadêmica, que por sinal as suas não é nem um pouco boa. — disse Alyssa.

— Não deixa de ser injusto — Theo aponta para mim, Blaise e Alyssa. — Só vocês três vão aproveitar as coisas legais nesse club idiota.

— Mas como você sabe que vai ter coisas legais Theo, talvez seja só estudos sobre poções. — digo antes de tomar meu suco de abóbora.

— Draco você não concorda comigo? — Theo pergunta e todos do grupo olhamos para Draco que parecia nem está presente na mesa, nem chegou a tocar na comida.

— Oi..é sim, concordo com o que vocês estão falando — Draco responde e volta a olhar para o nada. — Por merlin, você está tão estranho ultimamente — Theo fala, mas Draco parece não se importar.

Depois que terminamos de almoçar, começamos a comentar sobre os treinos de quadribol que ia começar agora a tarde. Os meninos já estão com seus uniformes, e estão falando sobre Draco ser o novo capitão do time mas ter recusado a vaga, eles não sabem o motivo cruel dele ter desistido, e pelo que eu conheço do Draco eles não vão saber tão cedo.

Blaise é o segundo colocado para a vaga, e como Draco recusou, ele vai ser o novo capitão, estamos todos eufóricos com isso, Blaise é um dos melhores jogadores e merece muito essa vaga.

— Não sei por que vocês gostam tanto desse esporte, é tão violento — diz Alyssa com cara de reprovação para a nossa euforia sobre o quadribol.

— Amiga, quadribol é incrível, além de ser muito bom assistir e torcer para nossa casa é melhor ainda ver os meninos com esse uniforme lindo — diz pansy e eu concordo com tudo que ela fala, os meninos ficam realmente muito bonitos com esse uniforme e não é só os da nossa casa. Mas Alyssa parece não concordar com o que Pansy disse.

— Que isso Alyssinha, vai dizer que você não acha que eu fico lindo nesse uniforme — todos nos começamos a rir e Alyssa nega com a cabeça.

— Pois eu acho que você fica gatão com esse uniforme Theo — digo mandando um beijo no ar e ele pega e coloca no peito.

— Por isso que eu amo você, minha Emma - ele diz e pega minhas mãos e beija.

Blaise e Pansy continuam rindo, mas Draco olha pra gente com a testa franzida e diz — com toda essa melação, se eu não conhece vocês, diria que estão querendo se pegar.

— Nada haver, eu e o Theo somos só bons amigos, você tem a mente muito suja viu, Malfoy — digo e ele olha mim com os olhos semi cerrados e toma um gole do seu suco de abóbora.

— Pois é, e vocês sabem que meu coração pertence a outra — Theo fala sobre essa outra desde que a gente tinha 12 anos, ele nunca contou pra gente quem é essa garota misteriosa que ele é apaixonado, nem mesmo pra mim que sou muito próxima dele, mas ultimamente venho começando a suspeitar que uma certa loira do nosso grupo é a tal garota misteriosa.

— E Draco, se eu não conhecesse você, diria que ficou com ciúmes — diz Theo brincando com Draco.

— Eu com ciúmes? — ele franziu a testa.

— Sim, agora eu não sei se o seu ciúmes é de mim ou de Emma. — Todos nós caímos na gargalhada novamente e Draco ficou com uma careta, sem saber o que responder.

São esses momentos descontraído com os meus amigos, que me faz esquecer sobre a minha missão, sobre o quanto ter que pensar nisso tá me matando por dentro, tento ao máximo não deixar transparecer mas é difícil.

Sou tirada dos meus pensamentos, quando escuto passos se aproximando da mesa e me viro para olhar quem está chegando.

— Oi pessoal, desculpa atrapalhar a conversa de vocês, é que o treino da grifinoria terminou, então a sonserina já está liberada para usar o campo pra treinar. — diz um aluno da sonserina, que eu não estou reconhecendo no momento, só sei que ele é bonito, muito bonito.

— Certo, obrigado por vim nos avisar, Sanchez. — responde Blaise com uma voz tranquila e já se levantando da mesa.

— Espero vocês lá no campo - Sanchez diz e antes de sair olha para mim, da um sorrisinho de canto e fala — Tchau, Lanblec.

Ele sai e eu fico sem reação, por qual motivo ele falou comigo. Observo ele sair do refeitório e quando ele não está mais no meu campo de visão, volto minha atenção para os meus amigos, que estão se levantando para poder ir ao campo.

— Quem é ele? — pergunto, me levantando da mesa e já caminhando para fora do refeitório.

— Ele é o Nicholas Sanchez, está no último ano . — pansy responde.

— E ele é o goleiro do time da sonserina, você não conhece ele? — Theo fala olhando pra mim.

— Não, não conheço, mas achei ele interessante. — respondo e Theo me olha com um olhar malicioso e rindo do que eu falei.

— Eu acho que ele também achou você interessante. — Alyssa fala e dá risinhos junto com pansy.

— Deixem de falar do Sanchez, vocês vão assistir ao treino? — pergunta Blaise.

Pansy responde que sim e convence Alyssa a ir também. Draco diz que não vai por que precisa resolver uma coisa e pede a Blaise pra deixar passar esse treino, Blaise concorda e Draco sai pelo corredor sem nem se despedir.

— Sinto muito, mas não vai dar pra eu ir assistir ao treino hoje, tenho umas anotações da aula do professor Snape para termina de fazer, fica pra próxima. — Alyssa e Pansy me olham decepcionadas.

— Poxa queria tanto que você viesse  com a gente. — diz Pansy

— Pois é, não é a mesma coisa sem você, Emma. — diz Alyssa. — mas tudo bem, termine suas anotações e a gente se encontra mais tarde na comunal. —Assinto para elas e me viro caminhando para a comunal e escuto Theo falar.

— Sanchez vai sentir sua falta, Emma.

— Cala Boca Theodore. — Digo em voz alta sem olhar para trás.

Caminhando para a comunal, lembro que Draco saiu sem dizer para onde ia, depois preciso perguntar a ele se a ideia dele está dando certo. ele tem que conversar comigo, não pode querer resolver tudo sozinho.

Preciso colocar minha cabeça pra pensar, não posso deixar ele querer fazer isso sozinho, duas cabeças pensam melhor do que uma, não é esse o ditado. O tempo tá passando e é aterrorizante, nunca pensei que fosse tão difícil planejar o assassinato de alguém.