• dezoito •

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𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖔𝖎𝖙𝖔

Pov Emma:

Quando chego no grande salão por sorte de longe já vejo os cabelos loiros platinados da pessoa que estou procurando e me aproximo da mesa da sonserina.

— Malfoy, precisamos conversar. — digo e na mesma hora ele e todos os meus amigos me olham, mas meus olhos estão focados em Draco. — Agora.

Ele me olha sem entender e os meus amigos estão com a mesma reação, ele levanta da mesa e eu começo a andar para fora do salão e ele me acompanha.

Caminhamos pelos corredores e ando rapidamente e sinto ele se apressar para acompanhar os meus passos.

— Você pode me explicar o porque disso? — diz ele com a voz um pouco longe. — e pode andar um pouco mais devagar, não sou mais tão atlético. — ele fala cansado.

Ignoro o que ele diz e quando chegamos no fim do corredor eu paro e penso na sala precisa, o único lugar que vamos poder ter a privacidade que eu quero no momento.

— Ok, agora pode me dizer o que tanto quer falar comigo Lanblec? — ele cruza os braços atrás de mim quando já estamos dentro da sala precisa.

— Você pode me falar o que fez com a garrafa de hidromel — digo sem me virar pra ele, estou tentando ao máximo manter a calma. — onde você a deixou?

— Porque essa pergunta agora? Eu ja disse que ia resolver isso. — ele fala em tom inexpressivo.

Quando eu viro pra olhar pra ele noto que não estou conseguindo disfarçar, porque sua expressão muda na mesma hora.

— O que aconteceu? — ele pergunta com um tom de preocupação e curiosidade.

— Você sabe o que aconteceu com Rony? — falo tentando não fazer minha voz falhar e não transparecer como estou nervosa e com meu corpo trêmulo.

— Sim, ele foi envenenado mas o que isso tem haver? — ele pergunta com a testa franzida.

— Ele bebeu uma garrafa de hidromel. — isso foi o suficiente para o rosto de Draco empalidecer.

— O qu..que? — ele gagueja. — como isso é possível?

— Por que você deixou a garrafa na sala do professor Slughorn? — pergunto tentando respirar devagar. — Você falou que sabia o que fazer Malfoy.

Ele passa as mãos nos cabelos e começa a andar de um lado para o outro.

— Era pro Slughorn entregar ao Dumbledore, eu deixei anotado, que merda. — agora ele que está nervoso e me deixando mais nervosa ainda. — Maldito Weasley, sempre se metendo onde não é chamado.

— Mais uma pessoa inocente — quando a ficha começa a cair eu arregalo os olhos — Segunda pessoa que quase morre por nossa causa, meu amigo quase morreu por minha causa.

Minh voz começa a sair trêmula e Draco percebe como estou e vem em minha direção e segura meus braços.

— Ei, a culpa não foi sua certo. eu vacilei, deveria ter mandando deixar diretamente na sala de Dumbledore. — ele fala em tom mais calmo e olhando nos meus olhos. — Não se culpe pelos meus erros, as duas vezes foi eu que errei não você.

Escutar ele falar isso pra tentar me tranquilizar é um pouco confortante, mas mesmo assim não consigo deixar de me sentir culpada.

— Estamos juntos nessa, Malfoy. — falo respirando devagar. — os seus erros, são os meus erros. Seus acertos, são os meus acerto. Estaremos sempre juntos até o final, certo?

Ele continua olhando nos meus olhos e depois de um tempo de balança a cabeça confirmando que sim. Quando ele confirma eu solto um ar que eu nem sabia que estava preso.

Ele se afasta e sai andando pela sala precisa e imagino que esteja procurando o armário sumidouro e eu o acompanho.

— Não podemos mais vacilar. — ele fala parando enfrente ao armário. — vou terminar de consertar esse armário e assim os outros comensais poderão entrar aqui em Hogwarts e Dumbledore estará morto.

— Mas como vamos matar ele? as ideias que tivemos não funcionou. — pergunto enquanto ele continua de costas.

Ele passa uns segundos em silêncio antes de me responder e me olhar por cima do ombro e suas próximas palavras fazem os pelos do meu corpo se arrepiarem completamente.

— Vamos usar a maldição da morte.

DARK SOUL•𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora