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𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖓𝖟𝖊

Pov Emma:

Chego em Hogwarts e ja vou direto para o quarto, assim que eu entro começo a sentir uma queimação no meu braço, quando subo a manga da minha blusa vejo a marca se mexendo, isso significa que ele está me chamando, droga.

Me apresso para procurar meu pó de flu e quando o encontro ja vou direto para a lareira do quarto, e estou indo com a mesma roupa que usei no jantar na casa de Nick, não dá tempo trocar. seguro o pó em minhas mãos e digo mansão malfoy e chamas verdes aparecem e eu vejo o cenário do quarto mudar para a sala da casa malfoy.

Saio da lareira, limpo o meu rosto e ja vou direto para a sala que está acontecendo a reunião, não esperei ninguém vim para me acompanhar, já sei o caminho.

Quando abro a porta da sala, vejos as mesmas pessoas da outra vez que estive aqui, Narcissa Malfoy, Bellatrix Lestrange, Draco, alguns comensais que não reconheço no momento e ele, Voldemort. Todos eles e olham e eu entro dentro da sala e fecho a porta

— Me desculpe a demora milorde. — digo e chego mais perto ficando ao lado de Draco.

— Agora podemos resolver as coisas pendentes — ele me olha e eu arrepio — Eu designei uma missão para os dois, e até agora nada. O que está acontecendo? — Voldemort parece está zangado conosco, o Draco tinha razão quanto ao motivo dessa reunião.

— Me desculpa milorde, as coisas que tentamos não funcionou, e ficamos com medo de sermos descobertos — Draco fala e fica ainda mais perto de mim, deixando seu braço um pouco na frente do meu.

— Pois tentem de novo, de novo e de novo. Eu só quero Dumbledore morto, não quero saber das consequências. — ele diz se aproximando da gente.

— Se algum professor ou aluno descobrir nosso plano, e se Dumbledore desconfiar, e se ele tomar alguma providência, ai seu plano vai por água abaixo — olho para ele com a testa franzida e minha voz sai um pouco irritada e vejo ele cada vez mais perto de mim, e quanto mais ele se aproxima, o braço de Draco fica cada vez mais na frente do meu, como se ele quisesse de alguma forma me proteger.

— Você pensa muito no e se. Talvez você precise de uma motivação, o que acha? — sinto sua respiração no meu rosto quando ele fala em voz baixo e amedrontadora. — Talvez eu mande alguns dos meus seguidores irem procurar o seu tio, será que assim eu consigo ver sua lealdade, pequena Lanblec. — tento ao máximo não deixar minhas emoções aparecerem quando ele cita o meu tio.

Ele se afasta de mim e eu penso rapidamente em algo que possa mudar essa situação e derrepente.

— A toca — digo alto e todos me olham — Harry Potter está na toca, está passando o natal na casa dos weasleys. — digo e sinto Draco me olhar sem entender o porque o disse isso, acabei de entregar de mãos beijadas a pessoa que eu chamo de amigo.

— Ai está a lealdade — o sorriso de voldemort cresce — é disso que eu estou falando, muito obrigado pequena Lanblec. Sua informação foi muito útil.

Continuo o olhando e dessa vez eu nem preciso de esforço para não expressar nenhuma emoção. Espero que se Harry descobri tudo que estou fazendo ele me perdoe, mas é meu tio, minha família, ele faria o mesmo para proteger aqueles que ele ama.

— Vocês dois podem ir, mas antes quero deixar claro que o tempo está passando, vocês tem até o fim do ano escolar de Hogwarts para terminar a missão. — olho para ele e o vejo revezar o olhar entrem eu e Draco — eu acho bom vocês não quererem descobrir o que vai acontecer caso o tempo acabe. — o sorriso que ele dar me embrulha o estômago. — podem ir.

Saio da sala rapidamente e nem noto Draco atrás de mim, me viro e vejo ele parado a alguns centímetros.

— Você e sua mania de sair das salas rapidamente — sua voz sai como em tom de brincadeira mas eu fico séria não estou no clima de gracinha. — me desculpe, tá tudo bem? — ele pergunta enquanto seu sorriso desaparece.

— Não está nada bem Malfoy, eu acabei de entregar a localização dos meus amigos, como você acha que eu vou ficar bem depois disso, depois de ser ameaçada e escutar meu tio ser ameaçado mais uma vez, é muita coisa para aguentar — fala tudo isso e luto para as lágrimas não descerem porque eu sei que se a primeira cair não vai parar tão cedo.

Draco me olha com o semblante triste preocupado e faz uma coisa que eu não estava esperando. Ele se aproxima e me abraça e em alguns segundos eu o abraço de volta, talvez eu estivesse precisando disso, de um abraço verdadeiro, do abraço dele.

— Não precisa aguentar tudo sozinha, eu estou aqui, pode contar comigo sempre — enquanto essas palavras sai de sua boca eu tento ao máximo não deixar a lágrimas caírem, não posso, não quero chorar, não aqui, vamos Emma você consegue.

Quanto mais eu tento não chorar, mais forte eu me seguro em seus braços, e sinto ele fazer o mesmo, como se ele também estivesse precisando do meu abraço.

— Pode contar comigo também, Malfoy. Vamo aguentar isso juntos, eu prometo. — me solto do seu abraço e o olho nos olhos, vejo o lindo tom de azul que eu tanto gosto. — Eu preciso ir, preciso voltar para escola. — ele continua me olhando e assente.

Ele me guia até uma rede de flu, pego o pó e entro dentro da lareira, parece que estou tendo deja vu, Draco está parado na minha frente com as mãos no bolso e eu sorrio para ele antes de dizer para onde eu quero ir e soltar o pó.

Vejo Draco e a sala da mansão Malfoy desaparecer no meio das chamas verde e aparecer um lugar que não to reconhecendo. Saio de dentro da lareira, limpo meu rosto e olho em volta, aonde eu estou?

— Boa noite senhorita Lanblec. — tomo um susto quando escuto a voz do professor.

— Professor Dumbledore, me desculpa eu errei o lugar, era para ser a comunal, me desculpe — digo nervosa.

— Tudo bem, erros acontecem. — ele me olha com o seu sorriso simpático.

— Professor, me desculpe ser intrometida mas o senhor não estava viajando? — como posso ser uma pessoa tão fofoqueira.

— Estava, mas resolvi voltar mais cedo e como a senhorita sabe disso? — ele me pergunta com uma das sobrancelhas erguidas.

— O professor Snape contou a Harry e eu acabei escutando — fico envergonhada por ter escutado uma conversa que não deveria.

— ah sim, tudo bem. Posso ser intrometido também? — assinto com a cabeça — de onde a senhorita está vindo?

— Da casa dos Malfoys senhor. Draco me chamou para passar essa véspera de natal com ele e a mãe dele, por causa do que aconteceu com o pai dele e com o meu tio, o senhor sabe — minto sem nem tremer a cara, espero que ele acredite — e também para eu não ficar sozinha.

— Compreendo, é sempre bom ter amigos assim. — ele diz e eu assinto.

Tento manter a calma, estou na presença do homem que eu devo matar, o diretor da minha escola, que coisa terrível. Talvez ele tenha notado meu desconforto pois ele perguntou

— Tem alguma coisa que queira me contar, Emma? — ele me olha por cima dos seus óculos e eu penso por alguns segundo se falo a verdade ou minto novamente.

— Não senhor, não tenho nada para contar — escolho mentir e engulo seco.

— Tudo bem então, boa noite. — o seu sorriso simpático voltou a aparecer

— Boa noite professor. — ando para sair da sala, mas antes que eu saia totalmente escuto ele me chamar

— Emma?

— Sim, professor?

— Feliz natal. — ele me diz e eu sorrio para ele

— Feliz natal, Professor Dumbledore.

Saio da sala dele e caminho pelos corredores tranquilos de Hogwarts indo em direção à comunal da sonserina, mas antes passo pelo pátio e vejo a neve começar a cair, imagino que já seja mais de meia-noite. Então Já é oficialmente Natal.

DARK SOUL•𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora