• trinta e três •

69 5 0
                                    

𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖎𝖓𝖙𝖆 𝖊 𝖙𝖗ê𝖘

Pov Emma:

Voldemort reuniu todos os seus seguidores, para descontar sua frustração em quem abrisse a boca primeiro. A varinha de Lucius Malfoy, que ele usou no seu duelo contra Harry, se quebrou ao meio o fazendo ser derrotado novamente por Harry Potter. E essa raiva acabou sobrando para os saqueadores que estavam aqui presente, foram todos mortos.

Após descontar e nos culpar devido à falha na missão, ele resolve explicar que vamos tomar o ministério e matar o primeiro-ministro para que assim todo o poder do mundo bruxo esteja em suas mãos. Snape também falou alguma coisa sobre o casamento de um dos filhos dos Weasley's, não dei muita importância, minha cabeça ainda doía devido à queda.

Assim que Voldemort, termina a reunião eu já saio para poder ir para a minha casa, descansar de uma longa noite turbulenta.

— Precisa de ajuda?

Me viro e vejo Draco se aproximando. Ele passou a reunião toda ao meu lado, segurando minha mão, é nesses momentos que meu coração balança e sinto vontade de me agarrar a ele e nunca mais me soltar.

— Estou bem, só preciso descansar.

Ele para na minha frente e observa todo o meu rosto novamente, passa devagar com os dedos na minha testa recém-curada.

— Não precisa se preocupar, Draco. Não foi nada grave e eu estou bem. — digo tentando o deixar tranquilo.

— Eu sei, mas não consigo deixar de me preocupar com você. — ele admite.

Suas palavras fazem eu sentir um frio na barriga, mas um frio bom. Mas rapidamente na minha mente começar a lembrar que não é um bom momento para ficarmos juntos. Mesmo estando no mesmo lado da guerra. Objetivo dele é seguir a sua família e meu é vingar a minha família e eu irei fazer de tudo para isso acontecer, até mesmo deixar meus sentimentos por ele de lado.

— Boa noite, Draco. — Digo ao me afastando dele com o coração doendo.

— Então vai ser assim? — Ele pergunta, me fazendo parar de andar.

— Assim o quê?

Pergunto ao me virar e olhar para ele, estamos um pouco distante um do outro.

— Você vai fingir que nada tá acontecendo entre nós, vai fugir toda vez que eu me aproximo de você? — Draco vem se aproximando em passos lentos.

— Não faz isso, por favor. — digo baixo. — Não torna isso mais difícil.

Draco já está com o corpo perto do meu novamente e me olhar com aquele olhar profundo azul que eu sentia olhar no fundo da minha alma e me deixava louca.

— Difícil, por quê?

— Porque eu tenho um propósito a cumprir e não quero me distrair com sentimentos bobos. — explico sentindo minha respiração ficar um pouco ofegante por ele está cada vez mais próximo e com o rosto bem perto do meu.

— Sentimentos bobo? — ele questiona. — Assim você me magoa.

Ele fala enquanto está se aproximando e seus lábios roçam meu pescoço, fazendo meus olhos se fecharem, enquanto eu tento negar o que estou sentindo e querendo. Sinto ele depositar pequenos beijos indo do meu pescoço, subindo para o meu rosto, fazendo meu corpo esquentar.

— Se você não quer sentir esses sentimentos bobos, eu respeito sua escolha. — ele fala bem próximo da minha boca, mesmo com os olhos fechados, eu consigo sentir. — Me deixe fazer isso pela última vez.

— O quê? — pergunto abrindo meus olhos para o encarar.

Rapidamente ele me puxa e agarrar meus lábios com os seus, e eu só consigo retribuir. Eu não tinha me dado conta que o queria tanto, até está aqui o beijando, como se eu precisasse disso para viver e respirar. Sinto uma de suas mãos descer para agarrar minha cintura e a outra subir e segurar meu cabelo, me puxando e deixando nossos corpos praticamente colados, passo minhas mãos por seus cabelos e deixo uma delas no seu pescoço. Um calor brutal desce por minha espinha, enquanto nossas línguas se cruzam e sinto sua mão segurar cada vez mais forte minha cintura como se nunca mais fosse soltá-la.

Aos poucos ele se afasta dos meus lábios, depositando selinhos e encosta sua testa na minha. Respiramos ofegantes, enquanto se olhamos profundamente.

— Um ótimo presente de aniversário você não acha?

Ele pergunta com sarcasmo e forma um pequeno sorriso malicioso e eu acabo sorrindo abertamente, enquanto saio dos braços dele e me afasto.

— Isso não vai repetir novamente. — afirmo enquanto bato devagar em seu peito. — Boa noite, Draco.

Saio andando deixando, Draco e todos os meus sentimentos por ele para trás.

Quando chego em casa, está tudo escuro e isso significa que todos já estão dormindo, e já vou me preocupar para fazer o mesmo. Antes de ir me deitar, passo pela sala e vejo Theo deitado no sofá, ele deve ter adormecido enquanto me esperava chegar, sorrio com o pensamento

Me aproximo do sofá e coloco o cobertor por cima dele e deixo um pequeno beijo em sua testa, e ele abre um sorrisinho inocente no meio do seu sono, dormindo assim parece  anjinho, meu Theo. Me afasto sorrindo e vou em direção ao meu quarto.

Quando entro vejo Pansy, dormindo profundamente na minha cama. Mas outra coisa chama minha atenção, olho para minha escrivaninha e vejo vaso com tulipa em cores laranjas e ao tem um pequeno um cartão. Pego e abro curiosa e quando vejo fico extremo surpresa com o que está escrito.

Feliz aniversário, minha querida Emma. Espero que fique feliz com essas flores, já que seu jardim não está tão colorido como você ama. Cuide bem delas dessa vez.

D.M

Sem perceber estou sorrindo igual a uma idiota olhando entre o cartão e as flores, então no final ele me deu dois incríveis presentes de aniversário. Como irei afastar meus sentindo por ele se cada vez mais ele dificulta isso.

Maldito, Malfoy.

DARK SOUL•𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora