• trinta e quatro•

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𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖎𝖓𝖙𝖆 𝖊 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔

Pov Emma:

Novamente estou na mansão Malfoy, recebi uma coruja avisando que o Voldemort queria ter uma reunião em particular comigo. E sem ter muita escolha, aqui estou eu.

— Pode entrar, ele está a esperando. — Narcisa Malfoy avisa.

Abro a porta e o vejo sentando com sua cobra nagine ao seu lado. Ele abre o seu sorriso assustador ao me vê entrar.

— Emma, que bom que aceitou o convite. — ele diz estendendo a mão em minha direção. — Pode se aproximar.

Caminho em silêncio e me sento em uma das cadeiras da mesa, mas não tão próximo no homem horroroso a minha frente, que continua a me observar.

— Suas ações tem me orgulhado muito, você tem sido leal a todas as missões que concedo. — Voldemort fala e noto que sua voz sai com uma pontada de orgulho ou talvez eu esteja ficando maluca.

— Sempre estarei tentando fazer o meu melhor, milorde. — Digo abaixando minha cabeça e voltando a olhá-lo.

— Sei disso, Emma. — Ele fala e seu sorriso horripilante vai de orelha a orelha. — Por isso tenho uma coisa muito importante para você fazer.

Quando ele diz isso, sinto os pelos dos meus braços se arrepiarem. Cada dia que passa me arrependo mais e mais das escolhas que fiz, essa minha lealdade está me levando somente a um lugar. Morte, morte e mais morte.

— Pode me dizer, meu senhor. — Digo e sinto um embrulho no meu estômago, talvez nunca me acostume com essas palavras.

— Hoje será o dia que irei invadir o ministério, como a senhorita sabe. — Ele fala e eu concorda com a cabeça. — Mas eu não vou acompanhando meus comensais, tenho outros planos.

O olho confusa e sem entender aonde ele quer chegar com todas essas informações.

— Eu preciso de alguém em que confio muito para ser linha de frente e comandar essa missão. — Ele diz com uma voz calma, mas horripilante. — Você, Emma.

Pisco várias vezes, tentando raciocinar o que acabei de escutar. Ele me quer como líder dos comensais nessa missão? É isso mesmo? Só pode ser uma brincadeira, mas olho para o homem sentado na minha frente e percebo que ele realmente está falando sério.

— Eu? — pergunto. — Por que eu, senhor?

— Porque eu sei que você é a melhor que eu tenho. — Ele admite. — Sei que essa missão será um sucesso com você no comando, Emma.

Continuo olhando para ele, mas tento não parecer nervosa e assustada, porque eu estou e muito. Respiro fundo, antes de começar a falar.

— Se essa é a vontade do meu mestre, eu irei cumprir. — Digo novamente baixando minha cabeça ao falar. — Milorde, gostaria de saber se Draco irá comigo nessa missão?

Voldemort me observa calmamente e se levanta da sua cadeira e caminha em minha direção, novamente sinto os pelos dos meus braços se arrepiarem, o medo toma conta do meu corpo da mesma forma que ele se aproxima e junto força ao máximo para tentar não transparecer.

— Eu escolhi você, porque sei tudo que está passando, Emma. — Ele diz ao ficar pé na minha frente. — Descobrir que seus pais foram assassinados por aqueles que diz ser o lado bom, se sentir enganada, traída por aqueles que fingiam ser seus amigos.

Escutar ele falar isso, faz com que toda a raiva que eu estava sentindo quando meu tio me contou a verdade sobre o que aconteceu com meus pais, voltasse rapidamente e mais forte.

DARK SOUL•𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora