CAPÍTULO 48

142 14 33
                                    

AIRSEX

ALERTA DE CENAS SENSÍVEIS: SEXO E INSINUAÇÕES SEXUAIS EXPLÍCITAS, NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS (caso não se sinta confortável, pode pular este capítulo)

Alice Schmitz
Alemanha | 21:45 - 18/03/2007

As mãos dele.

Me tocando.

Em todo lugar. Todo lugar.

Subindo e fazendo círculos sobre as minhas pernas com cada vez mais pressão. Trazendo uma sensação gostosa. Sua boca quente beijando meu pescoço forte.

Fecho os olhos e solto um suspiro pesado.

Sinto Tom sorrir contra a minha pele, intensificando os movimentos com os lábios, indo de selinhos para leves chupões molhados.

- Kaulitz... - tento falar, fazê-lo parar com isso, mas é inútil.

- Quietinha...

Merda.

Sua voz rouca e baixa e deliciosa, perto do meu ouvido desse jeito. Minha respiração se torna cada vez mais e mais descompassada. Ele dá apertões nas minhas coxas agora, sem pena, o que provavelmente deve estar me deixando toda roxa. Faz isso enquanto continua com a cabeça afundando contra o meu ombro, de uma forma ardente, porém carinhosa, como se nada estivesse acontecendo por baixo do cobertor.

Te odeio, hippie... te odeio, te odeio, te...

Porra.

Seus dedos.

Sinto meu corpo tremer sem querer, sinto que estou queimando de dentro para fora, de fora para dentro.

Quero que ele pare agora.... quero que vá mais afundo... quero que toque cada centímetro da minha pele, que beije inteira milhares de vezes, que faça comigo tudo o que quiser...

Droga, detesto esse garoto e a maneira como ele me deixa...

- Tá molhada? - sussurra rindo, me fazendo arrepiar completamente. Acabo arfando de satisfação com sua mão percorrendo a costura da minha calcinha devagar.

Ele mexe o tecido um pouco, percebendo-o úmido.

- Tom... aqui não... - minhas palavras se embolam e se perdem e já não fazem o menor sentido.

- Aqui sim.

Me inclino para trás, deitando confortavelmente meu corpo sobre o banco de couro, de forma que dou um acesso livre para ele, sem conseguir continuar me opondo.

É tão bom... e ninguém vai perceber... só preciso fazer silêncio. Só isso.

Agarro seu ante-braço e o arranho de leve com as unhas, numa tentativa de aliviar tudo o que estou sentindo, enquanto ele continua. Brinca com o tecido fino e rendado, me provocando tortuosa e lentamente, se divertindo com cada mínima reação positiva que tenho.

Respiro fundo e apenas me deixo aproveitar, sem que nada mais importe.

Seus lábios sobem até os meus, iniciando um beijo calmo e tranquilo, com gosto de morango. Então afasta minha calcinha para o lado.

Congelo.

Mas Tom não.

Tom Kaulitz não para.

Desliza as pontas dos dedos por mim. Droga... não dá para segurar assim.

SCREAM | Tom Kaulitz (Tokio Hotel)Onde histórias criam vida. Descubra agora