CAPÍTULO 55

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MONSOON: QUANDO EU ME PERCO, PENSO EM VOCÊ

Alice Schmitz
Estados Unidos | 17:30 - 01/04/2007

Estou oficialmente surtando horrores.

É hoje.

É normal minhas mãos tremerem e suarem e meu coração bater como se fosse explodir a qualquer momento enquanto escuto os passos das pessoas se amontando lá fora?

Se não for normal, estou fodida (e não do jeito que eu costumo gostar).

- Relaxa - a voz de Tom soa distante mas seu hálito aquece meu pescoço - Você tá tensa - suas mãos pousam pesadas em meus ombros.

- Tem no minimo umas dez mil pessoas lá fora.

- Doze mil, quinhetas e quinze - Gustav diz - Para ser exato.

- Nada com o que se preocupar, cabeça de gema - Georg pisca, afinando as cordas do baixo.

Mostro o dedo para ele.

- Não ouve esses babacas - Tom me puxa pela cintura para o canto mais silencioso do camarim - Vai dar tudo certo, só precisa ser você mesma. Você é boa nisso...

Acabo deixando escapar um sorrisinho, e é claro que ele não perde isso.

Sela nossos lábios devagar. E então intenso. E novamente devagar.

- CINCO MINUTOS PESSOAL! - ouço Axel gritando da porta - Cadê o Bill... Tom, sai de cima dela, pelo amor de Deus!

O hippie levanta as mãos para o alto em rendição.

- Ela? Ela tem nome - ele retruca - É minha namorada. Eu já disse que a Barbie falou sim?

- Cala a boca, esmiguilóide - Bill sai de dentro do banheiro ajeitando o microfone - Então A, preparada?

Vill Kaulitz parado na minha frente.

Doze mil pessoas esperando por mim.

Um sonho.

- Tão preparada quanto estou para morrer.

- Tá no ponto então, bora.

Um show na América. Uma turnê. Caralho, eu vou mesmo fazer isso?

Minha lingua parece se despedaçar, meus órgãs lembram chantilly congelado e não sinto meus dedos do pé, mas estou andando, de alguma forma. Andando. Em direção ao palco.

Fecho os olhos quando me posiciono no lugar certo.

Imagino minha vó, assistindo ao vivo do sofá de casa com Dorota.

Imagino Mia, gritando na primeira fila, com as mechas de cabelo agora roxo voando pelo seu rosto (sim, eu consegui convencê-la a pintar comigo).

Penso nas garotas do time de torcida da escola e as fãs malucas do meu namorado tendo um leve infarto.

E vejo meu pai, com Valentina e Paola. É bom pensar neles agora. Pensar em como estou aqui, diante de 12 mil pessoas, e eles estão lá, apenas existindo.

Como eu estou feliz nesse momento, apesar do medo. Como sou corajosa, apesar de tudo. Como realizei meu sonho, no fim das contas.

As luzes se apagam.

A multidão silencia confusa.

Um clarão.

Eu.

Cantando em um... dois... três...

I'm staring at a broken door

As palavras voam.

There's nothing left here anymore

Os garotos começam a cantar.

My room is cold, it's making me insane

O público já está gritando outra vez, e posso sentir os flashes das câmeras.

I've been waiting here so long
But now the moment seems to have come
I see the dark clouds coming up again

Bill revesa as estrofes comigo e fazemos uma pequena pausa antes do refrão.

Running through the monsoon, beyond the world
To the end of time, where the rain won't hurt
Fighting the storm, into the blue

Dou alguns passos em direção ao Tom.

And when I lose myself, I'll think of you
Together we'll be running somewhere new
Through the monsoon
Just me and you

É impossível não olhar para ele agora.

Esse é o nosso final feliz...

Autora:

Gente, desculpa o capítulo minúsculo e não revisado, eu só realmente quero finalizar essa fanfic e esse capitulo ja estava programado. Finalmente chegamos ao fim. Obrigada a todas que acompanharam esse 1 ano de trajetória (houveram mtos momebtos em q pensei em desistir mas continuei por vcs).

Amo todos, obrigada pelo carinho, apoio, amor e compreensão.

E esperem, nessas ferias mais historias virão...

Beijos da sua Du 💖

Palavras: 674
Votem e comentem bastante por favor, ajuda muitooo!!

Obg por todo mundo que leu até aqui, eu amo vcs ♡

SCREAM | Tom Kaulitz (Tokio Hotel)Onde histórias criam vida. Descubra agora