Capítulo vinte três.

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POV's Gabriela Versiani.

Eu estou no trabalho agora, a Mel tá me ajudando com umas papeladas que eu preciso assinar e umas coisas que eu preciso rever, eu detesto trabalhar com essas coisas de escritório, papelada e etc. Prefiro cuidar dos animais.

Eu estou morrendo de fome, o que é um pouco estranho, considerando o fato que eu tinha tomado café a umas duas horas atrás, segundo o Richard eu sou um dragãozinho, que parece que tem um buraco negro no estômago.

- Você tá bem? - pergunta Mel - Parece tá meio pálida.

- Estou bem Mel, é só fome.

- Queria te contar uma coisa - ela fala toda animada.

- Pela sua cara é notícia boa, certeza - falo brincando.

- Eu vou me casar - ela fala quase pulando de alegria.

- Não acredito - falo muito feliz por ela - Você merece tudo de bom Mel.

- Obrigada Gabi - ela fala e dou um abraço na mesma - Quero você lá viu?

- Ah, e você acha que eu iria perder isso?

- É claro que não - ela fala sorrindo.

- Fico feliz que você vai começar uma nova etapa na vida, do lado de quem ama.

- É, eu também - ela diz sorrindo - Quer dizer, eu tenho vinte anos, achava meio precipitado casar agora, mas isso foi antes dele fazer o pedido, por que no momento em que ele fez o pedido, um sim saiu da minha boca mais fácil do que imaginei.

- É normal. Quando você tem certeza de que é a pessoa certa, você nem exita.

- Tem razão - fala com um sorriso bobo.

- Agora eu entendi porquê você não tira o sorriso do rosto.

Então ficamos ali, ajeitando as coisas e falando sobre como a Mel queria o seu casamento, ela me convidou pra ser uma das madrinhas, fiquei bem emotiva e comecei a chorar quando ela falou, e é claro que eu aceitei. Ela também perguntou se minhas filhas poderiam levar as alianças e as flores, ela adora minhas filhas, e elas também adoram ela.

Quando deu meu horário de almoço decidi que ia almoçar no restaurante dos meus pais, fazia muito tempo que eu não ia lá, e já tava com saudades da comida dos meus pais, mandei uma mensagem pro Richard pra irmos almoçar juntos.

Amor?

Oi vida.

Vamos almoçar juntos?

Não vai dar amor, no CT. Pode ser amanhã?

Tá bom :((

Não fica triste, mais tarde eu te compenso.

Você não me ama mais?

Para de drama Gabriela. Eu te amo.


Ok, eu fiz um draminha de leve. Mas nada de mais, o caminho foi bem tranquilo, cheguei quase passando mal de fome, tipo, literalmente. Meu pai chegou com a comida e sentou comigo.

- Risoto - ele fala colocando o prato na mesa - Sei que não é o bobó de camarão feito por um jogador com abdômen de tanquinho mas...é feito com amor.

você está em tudo, richard ríos.Onde histórias criam vida. Descubra agora