𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋 𝐄𝐌.... Como uma caçadora com um passado colorido, Elizabeth está tentando desesperadamente rastrear e neutralizar o monstro que arruinou sua infância, mantendo sua natureza indescritível e solitária. Quando uma caçada quas...
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A queimadura de olhos no meu corpo me deu uma dica de que meu plano definitivamente tinha funcionado, e bem a tempo também. Eu não era a única garota 'desesperada e carente' neste bar de estrada e, por um segundo, fiquei preocupada que a isca de sempre não pegasse esse desgraçado sangue-suga.
Eu tinha sido informada de que um vampiro estava percorrendo esta área, seu estilo bastante padrão - pegue garotas perdidas e sem esperança em bares e use seu ato de cara legal para atraí-las para seu Pontiac branco de 64, após o que só posso supor que ele as leva para uma espécie de ninho e as drena como uma criança com seu Caprisun na hora de brincar.
Felizmente para mim, ele tinha um tipo claro de garota e infelizmente era eu. Embora, eu tivesse que abandonar minha vibração habitual e mais casual e adotar o que só pode ser descrito como roupa de jovem mulher classicamente incompreendida e rebelde, completa com maquiagem manchada de lágrimas e um vestido incrivelmente curto. Me senti desconfortável para dizer o mínimo, mas me envolvi na jaqueta de couro extremamente familiar e reconfortante que adquiri há muito tempo e, de alguma forma, conseguiu tornar a aprovação muito melhor.
Voltando ao assunto em questão, eu sei que esse idiota está aqui porque o carro dele está estacionado do lado de fora e ninguém saiu do prédio, então enquanto eu bebo meu coquetel de gim mal preparado, eu me concentro em parecer triste e despedaçada.
— Um uísque. — Uma voz profunda da minha direita interfere e eu me viro rapidamente para olhar a ele uma vez.
Eu não sei como é esse vampiro, então não há como eu saber se essa maravilha alta, definitivamente musculosa e de olhos verdes é o meu cara, mas eu me afasto e bebo minha bebida mais uma vez, ouvindo-o sentar no banquinho ao meu lado e receber sua bebida enquanto olho para o rosto estranhamente familiar dele. Droga, eu gostaria de poder cortar essa besteira de gim e beber alguns copos disso.
Como se me percebesse olhando melancólicamente para o líquido dourado, o estranho bebe antes de segurar o copo para mim,
— Você quer um gole? — Ele pergunta, voz atada com quantidades letais de charme.
Eu sorrio e timidamente tiro o copo dele, certificando-me de que ele me veja como o alvo ideal para sua próxima refeição, antes de lentamente tomar um grande bocado e fingir dramaticamente engasgar com ele, saboreando a queima suave do álcool.
Eu tusso e o sinto dando tapinhas nas minhas costas, rindo.
— Não é uma grande bebedora, hein? — Ele pergunta.
— Não até hoje à noite. — Eu respiro, me encolhendo e tentando agir da maneira mais doce possível.
— Algo está acontecendo, querida? — Ele pergunta novamente.
