𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋 𝐄𝐌.... Como uma caçadora com um passado colorido, Elizabeth está tentando desesperadamente rastrear e neutralizar o monstro que arruinou sua infância, mantendo sua natureza indescritível e solitária. Quando uma caçada quas...
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A longa viagem para casa foi sem problemas, Dean e eu compartilhamos nossas muitas histórias de caça e, para ser honesto, ele teve uma vida louca.
Mas enquanto paramos em casa, eu ansiosamente saio do meu carro e pairo por um minuto antes de entrar, quase tropeçando no degrau da varanda antes que dois braços fortes me peguem e envio um rápido agradecimento ao Dean por me salvar do constrangimento antes de abrir a porta da frente.
— Elizabeth Vicent Amstrong! Sente-se aqui e me diga o que diabos estava fazendo a poucas horas atrás. — Bobby grita da cozinha assim que eu entro na porta.
Eu entro para encontrá-lo olhando para mim com raiva enquanto ele puxa quatro cervejas e as distribui.
— Bobby, nós temos que-
— Sim. Sim, nós temos! Porque eu te deixei aqui em estado de não estar apto para dirigir, muito menos pular de vigas e tentar ser um maldito super-herói! — A voz dele se levanta ainda mais e eu aperto meus punhos.
— Funcionou, não funcionou? Estamos todos seguros agora, não estamos? — Eu cuspi de volta, muito ciente dos dois meninos assistindo a essa discussão de rotina.
— Quando você vai começar a se importar com sua própria segurança? Poderíamos tê-la matado todos juntos, mas você pensou que poderia lidar com ela sozinha, mesmo depois que eu lhe disse que ela era poderosa.
— Você sabe exatamente o por que eu não considero minha segurança a prioridade e pelo o que vejo, ainda estou viva, então ela obviamente não era tão poderosa!
— Ela derrubou três homens adultos.
— Sim, e agora ela está deitada em um armazém sem cabeça.
— Você poderia ter morrido!
— Poderia, mas em primeiro lugar, nem deveria estar viva, Bobby, então o que há a se perder agora?
Todo mundo congela e Bobby aperta a mandíbula antes de beber sua cerveja.
— Você é um garota egoísta. Uma garota estúpida, arrogante e egoísta. — Ele diz antes de ir embora e descer para sua sala de pânico, fechando a porta atrás dele e me deixando com os dois meninos.
Eu sou egoísta? Acabei de salvar todos os três e sou a egoísta?
Eu pego minha cerveja e a bebi, bebendo tudo em um gole antes de invadir para fora e lançá-la na lateral de um dos muitos veículos de sucata, observando como seus fragmentos voam por toda parte. Eu fico em silêncio por um minuto e vejo o sol brilhar de todo o metal, permitindo que meu sangue esfrie antes de pegar um kit de ferramentas sentado no banco de Bobby e entrar na massa de carros, parando no meu último projeto, um velho batedor de um caminhão e estourando seu capô. Eu só preciso me preocupar por um tempo.
