"𝐁𝐎𝐁𝐁𝐘 𝐒𝐈𝐍𝐆𝐄𝐑" 02

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༺𖤐༻

CHAPTER 2
bobby singer


Passo pela porta da frente, é de manhã cedo e meu corpo congelado está doendo por toda parte, implorando por descanso e algumas toneladas líquidas de morfina

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Passo pela porta da frente, é de manhã cedo e meu corpo congelado está doendo por toda parte, implorando por descanso e algumas toneladas líquidas de morfina.

Eu silenciosamente tiro meus sapatos, tiro minha jaqueta de couro com cuidado e vou para a cozinha, abrindo um dos armários e retirando um kit de primeiros socorros, sorrindo enquanto percebo que foi reabastecido desde a última vez que estive em casa.

Tento fazer o que posso pelos arranhões nos meus braços, limpando-os e certificando-me de que os mais profundos sejam costurados, fechados e cobertos, mas quando se trata das minhas costelas, não há realmente nada que eu possa fazer, então verifico os hematomas e sigo em frente, tomando alguns dos analgésicos mais fortes que posso encontrar nos armários.

Uma arma recarrega atrás de mim e eu sorrio, virando-me para enfrentar o homem mais velho que eu nunca admitiria que tinha começado a sentir falta.

— E aí, Bobby! Sentiu saudade? — Eu digo docemente, já agarrando a lata de água benta que ele mantém e espirrando uma pequena quantidade na parte inferior do meu braço, mostrando a ele a falta de carne borbulhante. Ele coloca a arma no chão e vem em minha direção, dando uma olhada em tudo e franzindo a testa para os cortes mal costurados.

— Eu sou apenas um hospital gratuito para você? Você só parece vir até mim quando está meio morta e quer usar todos os meus suprimentos médicos. — Ele resmunga, me observando encoar a cada respiração e gesticulando em direção à minha costela. — Elizabeth, você veio até aqui com uma costela quebrada?

— Bem, não sabemos se está quebrada, mas sim. Vou tirar essa roupa horrível e depois vou te contar sobre a caçada. — Eu bocejo, sorrindo para ele e subindo as escadas, Bobby empacotando os suprimentos atrás de mim.

Bobby não é meu pai, nem somos parentes, mas quando não estou em movimento, ele me deixa ficar aqui. Claro, estou sempre em movimento quando posso, tenho cadelas para caçar e crânios para quebrar.

Eu levo um tempo me trocando por um par de shorts soltos, um sutiã esportivo e uma camiseta muito folgada, me encolhendo a cada movimento que faço. Com certeza me sinto mal, mas quando encontro Bobby lá embaixo novamente e ele os verifica, ele diz que provavelmente é apenas uma fratura e que tenho sorte, mas ainda sim estou muito machucada.

— Então, presumo que você tenha resolvido o problema? — Ele pergunta, olhando para mim com a preocupação clara em seu rosto.

— Sim, esse ninho se foi agora, eu salvei todas as garotas desaparecidas e meu complexo de heróis está prosperando mais uma vez. — Eu brinco, me mudando para a geladeira e tirando praticamente toda a comida que me chamou a atenção, meu estômago rosnando alto.

𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄  - ᵈᵉᵃⁿ ʷⁱⁿᶜʰᵉˢᵗᵉʳ Onde histórias criam vida. Descubra agora