𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋 𝐄𝐌.... Como uma caçadora com um passado colorido, Elizabeth está tentando desesperadamente rastrear e neutralizar o monstro que arruinou sua infância, mantendo sua natureza indescritível e solitária. Quando uma caçada quas...
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Quando eu volto para a cozinha para tirar a torta do forno, Dean se foi e eu já passei por dois outros livros na grande pilha que Bobby fez. Acho que em outro dia estarei pronta e a poderei voltar a caçar, apenas tempo suficiente para que meu punho se cure e minhas costelas parem de doer, cada hematoma daquela noite agora um tom feio de verde-acastanhado.
Puxando a torta para fora, cortei uma fatia grande e peguei um garfo antes de descer para o porão e abrir lentamente a porta com um rangido alto, que faz com que o homem mais velho olhe para mim.
— Eu sei que você está bravo comigo, Bobby, e eu sei que não sou o trabalho de babá mais fácil de longe, mas também não sinto muito pelo que fiz. Eu fiz torta para você porque sinto muito que você não goste que eu corra riscos assim, mas não me arrependo de ter feito isso. Você me conhece melhor do que qualquer um e pensar que eu poderia receber aquele telefonema, ouvir você gritar de dor assim e simplesmente não fazer nada? Isso é um sinal de loucura. — Eu o vejo sorrir tão levemente e acenar com a cabeça em reconhecimento.
— Eu sei que você teve que vir nos pegar, mas você não precisava lidar com tudo sozinho, você nunca teve e nunca terá, não desde que chegou aqui. Você é uma mocinha forte e eu te ensinei bem, mas todo mundo precisa de uma mão às vezes, eu só gostaria que você aceitasse isso. — Ele diz, puxando a outra cadeira de debaixo da mesa e apontando para eu me sentar ao lado dele, o que eu não desafio, me abaixando e deixando-o olhar para a minha mão um pouco curada novamente.
— Não é tão fácil, se você está na luta, você pode se machucar, eu prefiro eliminar esse risco, mantendo você longe de qualquer híbrido vampiro homicida que queira arrancar seus olhos e alimentá-los para os filhos de John por risadas. — Eu murmuro, grunhido enquanto ele pressiona um polegar contra meus dedos.
— Olha, Eliza, posso não ser seu pai biológico, mas estou tentando cuidar de você há quase 12 anos, você é minha filha. E que tipo de pai eu seria se me sentisse confortável vendo você se machucar para me salvar? — Meu coração aquece um pouco, aquecendo-se no pensamento de um pai que realmente me ama.
— Em minha defesa, a referência que meu 'pai' definiu para você é comicamente baixa, então não tenho certeza do que constitui um bom pai. — Eu brinco, tentando rir, mas fazendo uma pausa enquanto Bobby franze a testa para mim. — Sinto muito. Dean está certo, eu sou uma pirralha ingrata e você provavelmente não merece todas as minhas besteiras, então vou tentar ser mais adverso ao risco.
Eu olho para o chão e meus olhos pegam uma divisão na armadilha do diabo cobrindo o chão, minha cabeça inclinando um pouco para ela.
