《 Emílio Soares 》A ambulância chegou rapidamente e levamos ela para o hospital mais perto, chegando lá ela foi atendida e fiquei esperando na sala de espera.
Parece até uma eternidade, odeio esperar por notícias da minha mãe, estava com medo dos médicos trazerem notícias ruins.
Estava rezando para que Deus tenha um pouco de pena de mim e que não deixe nada de ruim acontesesse com minha mãe.
Minutos depois e vejo os médicos vindo em minha direção, estava tremendo e suando frio de nervoso.
-- Então doutor, como ela está? | Ele fez uma cara que me deixou realmente preocupado
-- Olha, não trago boas notícias, o câncer da sua mãe piorou e precisa urgentemente de uma cirurgia para tirar um pouco do tumor, não podemos tirar tudo pois é muito complicado e ela pode acabar morrendo.
-- Entendo, mas o senhor pode fazer a cirurgia?
-- Posso mas você tem plano de saúde? Pois a cirurgia e bem cara.
-- Não tenho, mas posso conseguir o dinheiro, só dizer quanto precisa.
-- A cirurgia custa 35 mil. | Fico espantado com o valor, nem em toda minha vida vou conseguir arrumar esse dinheiro.
Só se ..... lembrei da conversa com o Sérgio sobre roubar uma casa, não sei se vou conseguir mas tenho que tentar, preciso pagar a cirurgia da minha mãe, minha mãe é tudo pra mim e pro meu irmão.
-- Tá certo doutor, vou conseguir esse dinheiro. | falo e ele concorda.
Saio e vou a procura do Sérgio, o encontro na esquina da sua casa, vou até ele e peço para conversar com ele, fomos para a praça.
-- Sérgio, lembra da conversa de hoje mais cedo?
-- Qual conversa Emílio? A gente conversou hoje tanto.
-- Aquela da forma para eu conseguir mais dinheiro.
-- Ah sei, porque?
-- Estou interessado, mas tem que ser agora.
-- Tá certo, conheço um cara que pagaria o que você quisesse para fazer sexo com ele.
-- Não Sérgio, que nojo! Tô falando da casa que você disse que não mora ninguém e que posso assaltar.
-- Ah tá, mas você tem coragem de assaltar?
-- Eu preciso muito do dinheiro, minha mãe necessita muito desse dimheiro para a cirurgia.
-- Ok, vamos então?
-- Vamos.
Então vamos e nem demorou muito e paramos em uma casa enorme, apesar da casa ser bastante bonita está muito mal cuidada, parece que ninguém mora aqui já faz anos.
-- Tem certeza Sérgio que ninguém mora aqui?
-- Tá me zoando ne Emílio? Olhe para essa casa, você acha mesmo que alguem mora nessa casa, veja a situação dela, parece que ninguém mora aqui faz anos.
-- Você tem razão.
Ele disse para eu ir em frente e pulo o muro caindo em um arbusto no outro lado, não fez muita zuada. Saio do arbusto e vou andando até a casa, vou até a porta de trás e pra minha sorte está aberta, abro e entro, está tudo escuro.
Vou entrando e pego uma bolsa que estava no meu bolso que o Sérgio me entregou minutos antes, tudo que vejo que vale alguma coisa eu coloco na bolsa.
Vou na cozinha , sala e estava no escritório, a bolsa está quase cheia, para encher completamente vou para o andar de cima e entro em uma das portas, é um quarto, e está bastante arrumado, parece até que alguem mora aqui, coloco algumas coisas na bolsa , quando vejo um celular na cama, porra isso significa que tem alguém aqui.
Fico apavorado e dou um passo para trás e acabo derrubando o abaju fazendo uma tremenda zuada, meu coração para de bater na hora, eu estava literalmente morto, se alguém descobrir que estou roubando eu vou acabar indo preso e se isso acontecer minha mãe com toda certeza vai morrer naquele hospital e coitado do meu irmão, ia acabar indo pro orfanato já que meu pai vive mais no mundo se drogando do que em casa.
A porta que eu penso ser o banheiro abre e sai um homem alto e pelo que eu vi mascarado também, não vi muito direito, está muito escuro para ver nitidamente.
Eu corri apavorado e ele foi atrás de mim me alcançando me jogando no chão e ficando em cima de mim, estava apavorado, será que ele vai me entregar para a policia?
CONTINUA...
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A Proposta do Mascarado
RomanceEmílio passa dificuldades financeiras devido a doença da mãe e do vício do pai, por consequência não vê outra alternativa além de assaltar uma mansão chique na zona sul da cidade, só que ele não imaginava era que o dono não tinha viajado. Breno era...