《 Emílio Soares 》-- Você tá de brincadeira né?
-- Não, porque?
-- Você mal conhece ele e já vai morar na casa dele, acho muito perigoso isso. Ele já perdoou o que você fez?
-- Sim, ele é muito legal e foi ele que me ajudou hoje com o problema envolvendo o dono do morro.
-- Falando nisso, o que aconteceu mesmo?
-- Eu tinha saído da casa do Breno e estava indo para minha casa, foi ai que o amigo dele chegou de moto dizendo que tinha que ele queria falar comigo sobre meu pai, chegando lá ele tentou me agarrar, eu bati nele corri, encontrei o Breno e fugimos no carro dele, preciso ficar uns tempos longe do morro, até a poeira abaixar.
-- Sinto muito amigo , você está bem agora?
-- Estou sim.
-- Olhe, sendo sincero não acho que o metralha seja uma das pessoas que perdoam fácil.
-- Você acha que não sei disso.
-- Tenho que ir amigo, desejo muita sorte e força pra você, deixei minha casa sozinha.
-- Ok, obrigado por ter feito esse favor pra mim, você é o melhor amigo que alguém poderia querer.
Nos abraçamos e ele foi embora.
-- Emílio, nossa mãe vai demorar pra acordar? Quero falar com ela, quetia falar pra ela sobre a viagem.
-- Não contei pra você meu anjo, mas nossa mãe fez uma cirurgia por causa do probleminha que ela tinha, a cirurgia correu tudo bem, mas seu corpo não aguentou e entrou em coma, e ela pode demorar pra acordar.
-- Ela vai morrer? | Ele perguntou com seus olhos cheios de lágrimas.
-- Claro que não meu amor, nossa mãe vai sair dessa. Vamos embora?
-- Vamos.
Breno saiu do canto do quarto e ainda escondendo seu rosto pegou as nossas coisas e saiu, seguimos ele até o carro.
-- Moço, obrigado por fazer isso pela gente, você é muito legal. | Meu irmão fala para o Breno.
-- Nada, faria isso com qualquer um. | Ele olha pra mim e sorri.
-- Porque você tá sempre se escondendo?
Breno ficou nervoso, deu pra notar, ele olhou pra mim e pela sua cara não sabia o que fazer e muito menos dizer.
-- Olhe, eu sofri um acidente e fiquei com a metade do meu rosto desfigurado, por isso uso uma máscara, mas pra não assustar o povo eu prefiro esconder meu rosto. | Ele diz depois de minutos em silêncio.
-- Posso ver? | Ele ficou sem entender , mas mesmo assim com calma mostrou seu rosto para meu irmão, pela sua cara ele tava com medo da reação dele.
-- Que legal, você é super herói. Emílio eu posso ter uma máscara igual ele. | Dou uma risada e o Breno também, ele ficou mais solto no carro depois disso.
Chegamos na casa do Breno e entramos, ele mostrou em qual quarto cada um ficaria, toda vez que entro nessa casa me surpreendo cada dia mais, tem bastante quartos e um quarto e do tamanho da minha casa lá do morro.
Ao colocar nossas coisas no quarto descemos e fomos para a cozinha, mandei meu irmão guardar as coisas dele e eu e o Breno ficamos sozinhos na cozinha.
Comecei a fazer o jantar e Breno se sentou no balcão e ficou me olhando.
-- Seu irmão é muito legal, eu não gosto de crianças, mas dele eu gostei, juro que ele me deu mais confiança pra sair um pouco.
-- Ele é muito legal mesmo e foi o que eu disse, você não devia ficar preso dentro de casa por causa de uma cicatriz, não acho nada de mais, você ficou até bonito com ela.
-- É mesmo?
-- Sim. | Digo envergonhado.
-- Eu vou fazer uma coisa agora quando estou com coragem, pois sei que vou perder depois. | Disse e me beijou.
Ao nossos lábios se descrudarem ele olhou para mim e disse três palavras que me surpreendeu.
-- Quer namorar comigo?
CONTINUA...
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A Proposta do Mascarado
RomanceEmílio passa dificuldades financeiras devido a doença da mãe e do vício do pai, por consequência não vê outra alternativa além de assaltar uma mansão chique na zona sul da cidade, só que ele não imaginava era que o dono não tinha viajado. Breno era...