CAPÍTULO 24

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《 Emílio Soares 》

2 MESES DEPOIS

Se passou dois meses do Breno ter pedido a minha mão em casamento,  pra mim foi uma surpresa e tanta, nunca ia imaginar que ele ia fazer isso.

E aqui estou eu me arrumando para ir me casar, no quarto está a mãe do Breno, meu irmão e os cunhados do Breno.

Estava realmente nervoso com o casamento. Começo a rir quando lembro da reação da familia do Breno quando soube do casamento, foi muito boa mesmo.

-- Vamos Emílio,  você já está atrasado para o casamento. | A minha sogrinha fala.

-- Vamos sim.

Entro no carro com meu coração a mil e vamos para meu tão sonhado casamento que por decisão dos dois vai ser celebrado na praia.

O caminho foi muito tranquilo, eu fui de limusine com minha sogra,  estavamos conversando muito e agradeço a ela , pois assim me distrai e meu nervosismo some.

Paramos de conversar no susto quando o carro dar uma freiada brusca,  parando imediatamente. Não entendendo nada pergunto para o motorista mas ele não responde.

Nesse instante a porta é aberta bruscamente e para meu pesadelo conheci quem era, a pessoa que estou me escondendo a meses, como que ele me achou e descobriu que eu ia me casar.

O Metralha estava me olhando com aquele sorriso que tanto desprezo, ele entra um pouco no carro e me puxa para que eu saia, tento resistir mas o filho da puta é mais forte que eu. Ele me puxa pelo braço em direção a um carro que estava do outro lado da rua.

-- O que você esta fazendo?

-- Não entendeu ainda meu amor?

-- Não me chama de meu amor... | Nessa hora sinto minha bochecha arder, tinha acabado de levar um tapa, odeio esse homem com todas as minhas forças.

-- Você é meu Emílio,  você fugiu mas finalmente te achei e não vou deixar você casar com aquele desgraçado,  você vai casar comigo, só eu posso ter você...

-- Você é doente...

-- Doente de amor por você.

-- Não seja patético,  eu não gosto de você...

-- Mas você vai ter que aprender, por bem ou por mal. | Disse apertando meu braço que doeu pra caralho e seu olhar estava tão sombrio que me dava medo.

-- EMÍLIO | Minha sogra grita vindo até mim, antes de eu sequer raciocinar ele pega a arma que estava na sua cintura e atira sem dó nem piedade nela, fazendo ela cair no chão como morta e seu sangue saindo do ferimento sem parar.

-- NÃOOOOOOO | Grito e tento correr indo até minha sogra, mas o Metralha segura meu braço e me arrasta jogando dentro do seu carro e dando partida.

-- Desculpa meu amor, mas preciso que você durma para que não saiba onde estamos indo. | Nesse instante ele deu uma coronhada no meu pescoço que apaguei completamente.

CONTINUA...

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