CAPÍTULO 17

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《 Emílio Soares 》

O Breno me pediu em namoro, por essa eu não esperava, podia esperar tudo, mas isso não.

Claro que aceitei o pedido, no fundo eu gostei dele no instante em que ele me jogou no chão quando tentei assaltar a casa dele.

Jantamos e meu irmão foi dormir, portanto eu e o Breno fomos pra sala. Conversamos um pouco e depois tivemos o melhor sexo da minha vida. Já tinha transado com ele algumas vezes, mas esse se superou.

Quando terminou fiquei tão cansado que acabei dormindo.

Quando acordei o Breno não estava mais na cama, me levanto e vou ao banheiro fazer minha higiene pessoal e desço para saber onde ele estava.

Quando me deparo com ele cozinhando.

-- Amor, você estragou a surpresa, ia levar um café da manhã na cama. | Ele fala e olho para a bandeja, nela tinha ovos com bacon queimado,  pão queimado e suco ralo, a única coisa que se salvava era as frutas.

-- Eu sei que estão horriveis. | Fala jogando tudo no lixo, acho que ele percebeu a minha cara quando viu as comidas.

-- Amor, o que importa é a sua intenção | Falo e vou até ele dando um selinho, ele sorri e me abraça.

-- Deixa eu fazer nosso café da manhã.  | Falo e ele subiu para o segundo andar, não sei o que ele foi fazer lá,  deve ter ido ao banheiro.

Faço o café,  coloco ovos e os bacon no fogo e passo manteiga no pão,  não demorou muito e terminei.

Já ia chamar ele e o meu irmão quando eles dois juntos apareceram descendo as escadas rindo, agora descobri o que ele foi fazer , foi chamar ele.

-- Já ia chamar vocês. | Digo me sentando na mesa.

-- Fui acordar o dorminhoco aqui, se não ele perde a aula. | Ele disse e confesso que gostei de ver que ele se importa com meu irmão.

-- Vamos comer? | Digo e os dois assentem.

Comemos e me despedi do Breno, ele tinha que resolver algumas coisas no escritório e eu tenho que levar o meu irmão pra escola e ir visitar a minha mãe no hospital.

Deixei meu irmão na frente da escola e esperei ele entrar para poder ir, pela primeira vez fui de táxi,  Breno me deu dinheiro para pegar um, ele não queria que fossemos de ônibus.

Em minutos já estava em frente ao hospital, pela primeira vez eu realmente reparo no hospital, ele é bastante grande e bonito, claramente é um hospital de gente rica, não me surpreenderia depois do valor da cirurgia da minha mãe,  não é qualquer um que pode pagar uma quantia dessa.

Entro e vou direto para o quarto da minha mãe,  ela continua do jeito que me recordo, espero que ela acorde logo , estou morrendo de saudades dela.

Sento na cama e pego sua mão.

-- Mãe,  queria tanto que a senhora estivesse aqui comigo... tenho tanta coisa para contar que nem sei por onde começar. Eu estou namorando, isso mesmo que a senhora ouviu, o seu filho finalmente encontrou alguém,  e amo muito ele mãe.....

Paro quando vejo a porta abrir,  pra minha surpresa era meu pai.

-- O que o senhor está fazendo aqui?

-- Eu vim ver ela.

-- Não quero que venha aqui, na verdade não quero você nem perto de mim, da minha mãe e muito menos do meu irmão. Já não basta o que você fez, porque não vai se drogar por um canto qualquer?

-- Mais respeito comigo muleque!

-- Vai voltar a bater na gente é? Perdi o medo de você faz tempo.

-- Peço que se controle, aqui é um hospital,  precisam fazer silêncio. | Um enfermeiro entra e fala com a gente, realmente estavamos praticamente gritando um com o outro.

-- Tenho que ir, mas peço que retire esse  homem daqui e não deixe ele entrar , ele é muito violento e já causou muito trama na minha mãe.

-- ok, senhor me acompanhe. | O enfemeiro fala e leva meu pai para fora do hospital, ele tem muita cara de pau em aparecer aqui.

Saio do hospital e volto para a casa do Breno.

CONTINUA...

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