Capítulo 6

786 74 12
                                    

Em um lugar "proibido" de Itaú de Minas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Em um lugar "proibido" de Itaú de Minas

Não existe nada que seja proibido pra mim. Tudo é experiência, como diria meu pai. Ele não queria que eu fosse uma dessas meninas ingênuas, fáceis de ludibriar, imaturas emocionais e que tem medo de arriscar. Até mesmo as tentações do mundo, que são, em sua maioria, condenáveis, nos ensinam alguma coisa. Só que isso me isola entre os liberais, uma comunidade relativamente pequena se fizermos um comparativo com o total da população do planeta. Não gosto de ser uma porcentagem mínima, uma minoria. Acho que pessoas como eu deviam ser maioria, mas, enfim, como eu posso mudar isso se não me misturar à parcela tradicional? Foi essa oportunidade que eu vi quando esbarrei em Lauren uma vez atrás da outra.

Desperto devagar, respirando fundo, e meu primeiro pensamento é ela, minha nova parceira de aventura. Afinal, que graça essa viagem teria se eu a fizesse sozinha? Não que eu seja uma dessas pessoas dependentes, que não sabem apreciar a solidão como se deve, longe disso, mas uma viagem com tantas belezas para se ver, no mínimo, é preciso uma amiga para compartilhar. Coisas boas a gente não deve viver só, seria egoísmo. Por que as pessoas procuram as outras somente quando estão no perrengue, em dificuldades ou deprimidos? E as alegrias? Por que não dividi-las antes?

Eu me espreguiço sorrindo, me lembrando da

cara de Lauren quando praticamente exigi que fugisse comigo. Rolo o corpo relaxado e descansada, como sempre. Não sou uma pessoa tensa, nem preocupada. Quando eu durmo, recupero todas as minhas energias para a próxima rodada. O colchão onde estou é macio e quente, muito quente, aliás. Eu estranho de imediato, acho que não estou na minha cama, não tenho nenhuma sensação de reconhecimento. Mas é normal eu me sentir assim depois de uma bebedeira. Como uma mania constante, nunca termino a noite na minha casa, ou mesmo desacompanhada. É neste momento que tomo consciência de algo duro cutucando minha bunda.

—    Hum... Que gostoso — sussurro, me sentindo excitada com a ereção matinal de alguém. É grande e grossa, parece ocupar toda a área do meu traseiro. Esfrego-me nela, estimulando-nos. A pessoa atrás de mim se remexe, murmurando também, mas de maneira ininteligível. Acho que está curtindo, porque sua mão vem parar em volta de mim, repousando sobre o meu seio despido e apertando-o.

—    Camila — fala com uma voz cheia de ar, daquele tipo ultrassexy que molha calcinhas.

Só que levo um susto da porra ao reconhecê-la.


— Lauren! — quase grito. Que horas a gente transou? Não me recordo de termos ido para cama juntas. Merda, eu não devia ter virado tantas tequilas, essa experiência eu queria estar consciente para viver. Ela deve ser muito gostosa pela amostra que estou sentindo aqui por trás. Ah, que se dane, não vou me recriminar por comemorar o fato de que estou milionária! MI- LI-O-NÁ-RIA! É a primeira vez que eu fico rica, sexo a gente pode fazer agora mesmo para eu guardar essa recordação na minha memória.

Eu Nunca - Camren (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora