Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Porto de Galinhas, Pernambucou
Mas que porra de menstruação, meu! Que bosta que é ser mulher! Que merda! Bem agora que ela resolveu tomar iniciativa. Isso não é sorte, não, é muito azar. O Destino está de sacanagem comigo! Pior que fico com muito mais fogo nesse estado, o que explica o tesão louco dentro do avião, que a bebida intensificou. O que vai ser de mim nos próximos cinco dias, meu Deus? Até lá, ela coloca caraminholas na cabeça e desiste de me pegar outra vez.
Se não posso dar, pelo menos vou beber, me bronzear e curtir o mar fabuloso de Porto, é o que me resta. Não vou deixar de me divertir por causa disso. Depois que eu tomar um remédio, e a cólica passar, será só alegria. Não vou desperdiçar a oportunidade de dançar forró na terra do "oxente". Adoro! Acesso um guia da vida noturna de Porto de Galinhas no meu celular enquanto espero Lauren voltar com tudo que preciso para ficar prontinha para a night nordestina.
Ainda bem que eu tinha um único O.B. na bolsa, para emergências. Na maioria das vezes, não ligo de ser distraída, mas dessa vez fiquei decepcionada comigo mesma. Nem sei explicar se minha frustração tem a ver com a perda da oportunidade de tirar a virgindade de Lauren, depois dela me entregá-la de bandeja, ou pela porcaria da TPM que me deixa emocionalmente confusa, oscilando entre a alegria extrema e a choradeira sem motivo. Hormônios! Eles são mais loucas que eu.
Lauren volta logo, trazendo mais do que pedi. Nunca vi nada mais fofo. Não sei se pessoas comuns costumam agir assim com suas namoradas. Nunca tive um namoro normal, digamos assim, mas estou achando que posso me acostumar a ser paparicada desse jeito. Nesse pequeno gesto, ela demonstra mais se importar comigo do que se tivesse expressado seus sentimentos em palavras. Isso é tão novo quanto espantoso para mim. Eu estava me contentando com pouco da vida ao ter somente a parte louca. Talvez esteja na hora de ter um pouco de normalidade e experimentar uma nova forma de relacionamento desconhecida por mim, e que só minha companheira de viagem pode me proporcionar.
— Como você adivinhou que eu precisava disso? — me atiro sobre a sacola cheia de chocolate, que Lauren coloca ao meu lado, tentando ignorar meus seios nus.
Quando estou com dor, gosto de ficar pelada. Na verdade, qualquer motivo me leva a tirar a roupa. Ignoro a caixa de absorventes e de remédio, me deliciando com o melhor doce já produzido pelo homem. Gemo, sentindo um prazer louca, que aplaca uma ânsia que mal consegui perceber que eu tinha. Deus, como isso é bom!
— Ca-a-mi-la... — ofega minha amiga e a encaro, para vê-la de boca aberta, corada, e olhos arregalados, fitando minha boca lambuzada de chocolate.
Ela passa as mãos pelos cabelos, descompassada, lambendo os lábios ressequidos, forçando seu olhar a desviar a atenção para algo menos erótico. Sorrio, maliciosa, e dou uma boa conferida em seu pênis duro, que se destaca na calça. Coitada! Tenho vontade de lambuzá-lo inteirinho com esse chocolate e lamber até não sobrar mais nada.
