Onde Maddison Booker Routledge, uma Pogue que odeia e ama o estilo de vida que tem.
"JJ, Maddie? Temos uma regra e você sabe disso! Pogue não pega Pogue."
"Eu não dou a mínima pra isso."
Maddison B, garota morena, com a vida perfeita do lado P...
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MADDISON B
— O furacão Agatha segue firme em direção à ilha Kildare nos Outer Banks... — a TV dizia.
— Puta merda — murmurei.
Eu e JB estávamos em uma loja 24h qualquer, e enquanto eu pegava a minha raspadinha, ele viu a multidão se reunir ao redor da pequena TV pendurada na parede e assistiu.
John B puxou minha mão para fora da loja e paramos no meio do píer. Ele cumprimentou algumas pessoas e pegou seu celular.
— Sim, acho que vamos precisar remarcar a visita — ele disse, assim que o conselho tutelar atendeu.
Falou mais algumas coisas, as quais eu não me importei, e desligou.
— Eu sei o que você quer fazer agora — ri, praticamente lendo a mente dele.
— Pegue a sua prancha, garota! — abriu um sorriso.
Fomos do Château até a praia correndo, com as pranchas em baixo do braço. Quando chegamos, o mar estava enlouquecido e os pingos de água eram fortes.
— As ondas têm mais de 3m, galera. — Pope falou, recuando.
— Mais de três? — John B perguntou.
Praia fechada devido ao furacão, dizia uma placa em frente a areia.
— Não são ondas surfáveis, Maddie — Pope insistiu.
— Vai amarelar agora, P? — sorri, e corri em direção ao mar.
John B riu e correu logo atrás de mim.
Entramos os três no mar. Eu tomava tantos caldos que meus rins podem estar cheios de água salgada. As ondas enormes, tipo aquelas que você vê em filme ou algum programa de surf profissional.
Meu irmão sempre me disse que me ensinaria a ser uma grande surfista. Que com seus ensinamentos, eu logo estaria sendo campeã de algum campeonato mundial. Eu nunca corri atrás. Mas, por muita gente, sou considerada a melhor surfista da ilha.
Passamos muito tempo lá, não tínhamos nenhuma noção do quanto, mas tinha sido muito. Eu não queria parar, mas viu JB sentado em sua prancha, olhando para o mar.
— John B? — gritei, me aproximando dele.
— Consegue ver? — ele perguntou, apontando para o horizonte.
