Capítulo 22: They can't steal it

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Castiel


Eu finalmente entendi o motivo de os humanos gostarem tanto de sexo, fazer isso com Dean foi uma das melhores experiências que eu já vivenciei, dois corpos unidos como se fossem um só, a respiração ofegante, o contato físico, os olhares, o desejo, tudo isso ers intenso demais, humano demais. E a humanidade em si, sempre me atraiu após conhecer Dean.

Fui tirado de meus pensamentos com o toque do meu celular, ao ver que era Sam, atendi.

— Olá, Sam! Tudo bem? — eu perguntei mas ouvi apenas um chiado do outro lado da linha.

— Sam? Está conseguindo me ouvir?

A ligação foi encerrada sem resposta, eu comecei a ficar preocupado. De repente, recebi uma mensagem de Sam em meu celular, ela dizia o seguinte: "Precisamos de" ele provavelmente não conseguiu terminar de escrever, alguma coisa estava acontecendo. Imediatamente fui acordar Dean, já estava no começo da tarde uma vez que eu deixei que Dean dormisse até tarde hoje.

— Dean! Acorde! Dean!

— Cas...que horas são?

— Estamos no começo da tarde, preciso que se apresse Dean. Acho que Sam está em perigo. — eu disse o mais calmamente possível.

— O que? Que história é essa? — perguntou Dean ao praticamente saltar da cama.

— Ele me ligou mas eu só escutei um chiado e logo após recebi essa mensagem. — disse enquanto mostrava a mensagem para Dean.

— Droga! Eu realmente espero que Sammy tenha deixado o gps do celular ligado. Ele saí com a garota pra passear com o cachorro e se mete em perigo, é mole?

Dean logo se apressou em se vestir e apesar de saber que não era o momento, não pude deixar de reparar em seu corpo, ele era tão lindo. Dean notou que eu o olhava e me lançou um sorriso travesso, o qual eu tentei retribuir. Logo estávamos no impala pesquisando para onde Sam e Nina podem ter sido levados.

— O celular de Sammy indica que eles estão em um vilarejo na Pensilvânia, a viagem até lá vai durar pelo menos umas 18 horas, isso é tão estranho...

— Dean, qual o nome da cidade?

— Ligonier.

— Pelo o que eu pesquisei nesse computador, casais estão desaparecendo nessa cidade, já foram três apenas nessa ano. Entretanto, esses desaparecimentos são abafados por conta da prosperidade da cidade, parece que ela vai bem em tudo.

— Hum, quando tudo tá muito bem a gente tem que desconfiar mesmo. Da última vez, quase me fizeram de sacrifício pra espantalho.

— Dean, eu posso nos levar até lá rapidamente. Eu tenho asas, você se lembra?

— Calma aí anjo, a baby dá conta. É só pisar no acelerador, se encostarem um dedo no meu irmão, eu mato todo mundo.

— Como quiser, Dean. Espero que os dois estejam bem.

Após 18 horas de viagem em que Dean parou apenas para comer algumas vezes e se esforçou para não dormir já que sua mente estava carregada de preocupação por causa de seu irmão, nós chegaram ao vilarejo no começo da manhã e seguimos até onde o gps indicava, era um local abandonado, como se fosse uma pousada antiga. Assim que nós entramos, começamos a chamar por Sam e Nina, mas sem resposta. Porém, começamos a escutar um barulho forte vindo do que só podia ser o porão do lugar e corremos até lá, Dean insistiu para ir na frente. E lá estavam eles, amarrados e batendo com os pés na madeira para fazer com que nós os escutassemos.

— Sammy! Você tá bem? O que aconteceu? — perguntou Dean ao tirar a mordaça da boca de Sam, eu estava fazendo o mesmo com Nina.

— Eles nos sequestraram! Os moradores dessa cidade. Estávamos saindo do parque e caminhando no quarteirão do bunker quando eles nos interceptaram e quando acordamos, já estávamos aqui. Nina, você tá bem? - perguntou Sam, claramente mais preocupado com Nina do que com qualquer outra coisa.

— Eu...é,estou sim. — respondeu Nina parecendo meio em choque.

— Vamos sair logo daqui, esses desgraçados estão matando casais como uma oferenda pra sei lá o que. Só sei que faz a cidade prosperar. — disse Dean se apressando para desamarrar Sam e Nina.

— Como com aquele espantalho que quase devorou você vivo? — disse Sam com uma expressão um tanto divertida no rosto.

— É sempre bom lembrar, né Sammy.

— Onde está o cão? - eu perguntei ao procurar o cachorro pelo lugar.

— Eles o pegaram, Cas. Não conseguimos impedir. — disse Nina com uma expressão triste.

— Se eles encostarem um dedo no meu cachorro, eu mato esses desgraçados. — disse Dean com raiva na voz.

Nos estávamos prestes a sair do local, quando Dean viu uma pedra e a tocou, a pedra se iluminou fortemente e disparou um alarme pela pousada inteira.

— Droga, Dean! Você não devia ter tocado nisso. É assim que eles sabem. — disse Sam com uma expressão de raiva.

- Sabem do que, Sammy?

— Se os casais são apaixonados, eles só matam os casais se eles estiverem apaixonados. Precisam roubar esse sentimento para que a cidade prospere. — explicou Sam.

— Pois deixe que esses imbecis venham, eu acabo com todos. — disse Dean com determinação na voz.

— Tente a sorte.

Disse um cara alto que chegou acompanhado de mais outros três caras, ele estava armado e quando Dean tentou ir para cima dele, ele atirou. O cara atirou em Dean, eu não consegui me controlar e corri em sua direção, o matando instantaneamente apenas o tocando.

— Dean! Você está be...

Antes que eu pudesse terminar a frase, os dois caras me interceptaram e um deles colocou uma lâmina de anjo na minha garganta. Mais dois caras chegaram e se aproximaram de Sam e Dean, Sam ainda estava lutando mas Dean estava ferido, o tiro na perna limitava seus passos. Eu não conseguia ver onde Nina estava.

—  Então, nós íamos matar seu irmão e a garota, mas o que estou vendo aqui não tem nem comparação. Esse sentimento que há entre vocês dois é tão forte que vai render um mês de boa colheita na cidade. Quem diria que atrair vocês dois para cá daria certo? Ainda bem que suspeitei que eram um casal. — disse o cara aos risos enquanto me segurava com a lâmina quase cortando meu pescoço.

— Não somos um casal, babaca. — disse Dean com um tom de indignação na voz.

— Cala a boca. Não importa se são ou não, o que importa é que o sentimento entre vocês é forte, estão apaixonados e é exatamente disso que precisamos. Vou esclarecer as coisas, o grandão aqui, provavelmente seu irmão, não mandou nenhuma mensagem para vocês. Foi tudo a gente, pegamos os celulares deles antes de chegarmos aqui e advinhem a minha surpesa quando vi uma foto em que vocês dois irradiavam sentimentos. — disse um dos caras que segurava Dean com força, parecia o estar machucando e aquilo estava me deixando com ódio.

— Então, vamos acabar logo com isso. — disse o outro cara e jogou Dean para perto de mim, eu o peguei em meus braços um pouco desesperado, ele estava perdendo sangue e tudo que eu queria era curá-lo imediatamente. Sam havia conseguido derrubar um dos caras e antes que os outros dois pudessem nos atacar, eu escutei o barulho de tiros, dois tiros e os caras caíram no chão.

— Nina! - Sam correu em direção a ela e a abraçou, tirando a arma de suas mãos.

— Boa mira, hein garota. — disse Dean com um pouco de dificuldade e eu me apressei para curar seu ferimento.

— Eu aprendi com os melhores. — disse Nina sorrindo apesar de tudo.

— Vamos sair logo daqui, vamos para casa. - eu disse enquanto nós saímos e deixamos aquele lugar para trás.

Se a cidade precisa destruir o amor de outras pessoas para se manter de pé, não vai durar muito. Apenas estamos agilizando o processo ao tocarmos fogo na antiga pousada para eliminar os corpos daqueles homens cruéis. E assim eu percebo que meu amor por Dean é realmente forte, mas é só nosso e de mais ninguém.








Feliz ano novo, que 2024 seja incrível e que continuemos apaixonados por destiel.

Beijossssss ❤️❤️

- Autora.

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