⋆·˚ ༘ *𝑏𝑒𝑖𝑗𝑜 𝑑𝑒.. 𝑎𝑚𝑖𝑧𝑎𝑑𝑒!⋆·˚ ༘ *

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— Assim, entre os casacos, o que o Cole lembra a vocês? - Anne perguntou de forma aleatória.

   As garotas estavam mais uma vez no intervalo da escola, sentadas em círculo dividindo o lanche e conversando.

   Todas olharam para Cole, mas ninguém soube o que dizer.

— Uma coruja aninhada no tronco de uma árvore. - Anne respondeu a si mesma. - Ele é muito dedicado à sua arte cultivando verdadeiramente a sua imaginação.

— Ele é muito, não é? - Ruby disse sorrindo.

— Não pode gostar de todos os meninos - Tillie respondeu.

   Todas riram.

— Triste e bonito. - disse Diana o observando.

— Coitadinho, seria bom ir animá-lo. - Josie Pye sugeriu se levantando e indo até ele.

   As garotas continuaram sentadas, apenas observando onde aquilo iria dar.

— Olá Cole, eu só queria dizer que, eu acho uma pena que o nosso jogo tenha acabado antes que você tivesse o seu turno. - Josie Pye se referia ao jogo da garrafa. - Eu acho que eu poderia quebrar as regras e permitir que me beijasse.

   Todas as garotas ficaram em choque, Mary não se conteve e soltou uma gargalhada alta.

   Cole olhou sério para Josie e simplesmente disse: "não, obrigado."

— O que você tem de errado? Você não gosta de meninas, é isso? - Josie ficou com raiva.

   Mary ficou séria no mesmo instante, assim como Anne.

— Eu não gosto de você. - Ele disse de forma clara.

   Josie Pye se retirou com raiva sem saber o que dizer e voltou para a rodinha de suas amigas.

— O Cole é um esquisitão. - ela disse se sentando mais uma vez.

— Josie Pye retire o que você disse. - Anne estava com raiva. - o Cole é meu amigo!

— Então foram feitos um para o outro. - Josie respondeu.

— Não o Cole não é esquisito, ele só não gosta de garotas atiradas e sem noção, ah garotas como você Josie. - Mary respondeu em tom de deboche.

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   Mais tarde, em um tempo livre que a turma teve, decidiram mais uma vez jogar o jogo da garrafa. Já estavam todos sentados e preparados.

   Josie Pye pegou a garrafa e a entregou para Anne, mandando-a começar o jogo.

   Anne pegou a garrafa e girou. A garrafa caiu em um menino esquisito e irrelevante da sala.

— Eu não vou beijar essa órfã feia. - o garoto disse e todos riram.

— Oh, quando ela fica com vergonha, ela fica toda vermelha. - Josie Pye riu.

   Cole rapidamente se levantou e disse:

— Eu beijo a Anne.

— Ah que esplêndido! - disse Ruby achando a situação surpreendentemente romântica.

   Anne se levantou e envergonhada foi até ele.

— Ótimo, os esquisitões vão se beijar. - Josie Pye disse.

— Cala boca Josie Pye, não precisa ficar com inveja só porque o Cole prefere a Anne do que você. - Mary disse, já estava cansada da voz de Josie Pye.

— Se beijem esquisitões! - grande parte da turma começou a gritar isso repetidas vezes.

   As meninas gritaram pedindo que parassem, mas nada adiantou.

   Até que com um movimento rápido, Anne deitou Cole para trás e beijou sua bochecha, fazendo com que todos se calassem e batessem palmas.

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— Eu decidi que não vou mais pensar nessa coisa de beijar, a não ser que eu queira. É claro que se eu fosse menos sem graça eu teria mais opções.. - Anne dizia para Diana e Mary durante o caminho para casa.

— Você não é sem graça Anne, eu queria que você parasse com isso, isso não é verdade. - Diana respondeu.

— Diana, eu tenho plena convicção que minha vida seria mais fácil se eu fosse bonita como você.

— Que bobeira Anne, eu trocaria as minhas covinhas por um pouco da sua esperteza, e ainda estaria pagando um preço barato por isso.

— Diana tem razão, eu poderia dar cada fio do meu cabelo pra ter um pouco da sua imaginação e ainda assim não seria caro o suficiente. - Mary entrou na conversa.

— Ah meninas eu estou tão feliz por vocês serem belas! - Anne estava emocionada. - É muito bom estar ao lado de pessoas bonitas. É muito melhor ter amigas do peito bonitas.

   As garotas se abraçaram sem saber o que dizer e depois se despediram e cada uma foi em direção à sua casa.

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   Durante o caminho de Mary para casa, começou a nevar. Apesar de Mary amar a neve, estava frio demais lá fora então a garota precisou andar mais rápido.

   Mary correu até sua casa, quando chegou estava cansada e ofegante. Abriu a porta, entrou em casa e se jogou no sofá.

— Olá querida, nossa, está ofegante, o que aconteceu? - Robert perguntou sentando-se ao lado da garota no sofá.

— Tive que vir correndo, estava frio e nevando lá fora.

— Bom, é melhor ir descansar então, parece bem cansada, vou te levar ao quarto, venha.

    Mary fez um som de choro dramático, " nãoo, eu não quero levantar." Disse a garota.

    Mary esticou os braços e disse: " Ah como eu queria que um cavalheiro mais velho e forte me levasse para o meu quarto."

    Robert riu, mas fez o desejo da filha. Ele a pegou no colo e a levou para o quarto nos braços, a deitou na cama e a cobriu.

— Agora durma logo, já está tarde. - Robert disse, deu um beijo na testa da filha e foi em direção a porta. - Ah eu quase me esqueci, segurei a mão de sua mãe hoje, parece que tivemos um avanço.

— Ah papai, isso é maravilhoso! Eu sabia que ela ainda o amava! - Mary se levantou da cama em um pulo, correu de volta para os braços do pai e o abraçou contente.

— Tudo bem, tudo bem. - o homem disse entre risos. - Amanhã te conto tudo, agora vá se deitar. Boa noite querida, até amanhã.

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Episódio 6 temporada 2.

Capítulo curtinho pq o próximo vai ser um pouco maior.

TO ANSIOSA AAAAHAHSJAHDKSHDKSHSKJ

Espero que tenham gostado, muitos casais vão vir por aí.

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Amo vocês, até o próximo<3

𝐼 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑇ℎ𝑎𝑡 𝐺𝑢𝑦 - 𝐺𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡 𝐵𝑙𝑦𝑡ℎ𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora