— Assim, entre os casacos, o que o Cole lembra a vocês? - Anne perguntou de forma aleatória.
As garotas estavam mais uma vez no intervalo da escola, sentadas em círculo dividindo o lanche e conversando.
Todas olharam para Cole, mas ninguém soube o que dizer.
— Uma coruja aninhada no tronco de uma árvore. - Anne respondeu a si mesma. - Ele é muito dedicado à sua arte cultivando verdadeiramente a sua imaginação.
— Ele é muito, não é? - Ruby disse sorrindo.
— Não pode gostar de todos os meninos - Tillie respondeu.
Todas riram.
— Triste e bonito. - disse Diana o observando.
— Coitadinho, seria bom ir animá-lo. - Josie Pye sugeriu se levantando e indo até ele.
As garotas continuaram sentadas, apenas observando onde aquilo iria dar.
— Olá Cole, eu só queria dizer que, eu acho uma pena que o nosso jogo tenha acabado antes que você tivesse o seu turno. - Josie Pye se referia ao jogo da garrafa. - Eu acho que eu poderia quebrar as regras e permitir que me beijasse.
Todas as garotas ficaram em choque, Mary não se conteve e soltou uma gargalhada alta.
Cole olhou sério para Josie e simplesmente disse: "não, obrigado."
— O que você tem de errado? Você não gosta de meninas, é isso? - Josie ficou com raiva.
Mary ficou séria no mesmo instante, assim como Anne.
— Eu não gosto de você. - Ele disse de forma clara.
Josie Pye se retirou com raiva sem saber o que dizer e voltou para a rodinha de suas amigas.
— O Cole é um esquisitão. - ela disse se sentando mais uma vez.
— Josie Pye retire o que você disse. - Anne estava com raiva. - o Cole é meu amigo!
— Então foram feitos um para o outro. - Josie respondeu.
— Não o Cole não é esquisito, ele só não gosta de garotas atiradas e sem noção, ah garotas como você Josie. - Mary respondeu em tom de deboche.
:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:
Mais tarde, em um tempo livre que a turma teve, decidiram mais uma vez jogar o jogo da garrafa. Já estavam todos sentados e preparados.
Josie Pye pegou a garrafa e a entregou para Anne, mandando-a começar o jogo.
Anne pegou a garrafa e girou. A garrafa caiu em um menino esquisito e irrelevante da sala.
— Eu não vou beijar essa órfã feia. - o garoto disse e todos riram.
— Oh, quando ela fica com vergonha, ela fica toda vermelha. - Josie Pye riu.
Cole rapidamente se levantou e disse:
— Eu beijo a Anne.
— Ah que esplêndido! - disse Ruby achando a situação surpreendentemente romântica.
Anne se levantou e envergonhada foi até ele.
— Ótimo, os esquisitões vão se beijar. - Josie Pye disse.
— Cala boca Josie Pye, não precisa ficar com inveja só porque o Cole prefere a Anne do que você. - Mary disse, já estava cansada da voz de Josie Pye.
— Se beijem esquisitões! - grande parte da turma começou a gritar isso repetidas vezes.
As meninas gritaram pedindo que parassem, mas nada adiantou.
Até que com um movimento rápido, Anne deitou Cole para trás e beijou sua bochecha, fazendo com que todos se calassem e batessem palmas.
:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:
— Eu decidi que não vou mais pensar nessa coisa de beijar, a não ser que eu queira. É claro que se eu fosse menos sem graça eu teria mais opções.. - Anne dizia para Diana e Mary durante o caminho para casa.
— Você não é sem graça Anne, eu queria que você parasse com isso, isso não é verdade. - Diana respondeu.
— Diana, eu tenho plena convicção que minha vida seria mais fácil se eu fosse bonita como você.
— Que bobeira Anne, eu trocaria as minhas covinhas por um pouco da sua esperteza, e ainda estaria pagando um preço barato por isso.
— Diana tem razão, eu poderia dar cada fio do meu cabelo pra ter um pouco da sua imaginação e ainda assim não seria caro o suficiente. - Mary entrou na conversa.
— Ah meninas eu estou tão feliz por vocês serem belas! - Anne estava emocionada. - É muito bom estar ao lado de pessoas bonitas. É muito melhor ter amigas do peito bonitas.
As garotas se abraçaram sem saber o que dizer e depois se despediram e cada uma foi em direção à sua casa.
:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:
Durante o caminho de Mary para casa, começou a nevar. Apesar de Mary amar a neve, estava frio demais lá fora então a garota precisou andar mais rápido.
Mary correu até sua casa, quando chegou estava cansada e ofegante. Abriu a porta, entrou em casa e se jogou no sofá.
— Olá querida, nossa, está ofegante, o que aconteceu? - Robert perguntou sentando-se ao lado da garota no sofá.
— Tive que vir correndo, estava frio e nevando lá fora.
— Bom, é melhor ir descansar então, parece bem cansada, vou te levar ao quarto, venha.
Mary fez um som de choro dramático, " nãoo, eu não quero levantar." Disse a garota.
Mary esticou os braços e disse: " Ah como eu queria que um cavalheiro mais velho e forte me levasse para o meu quarto."
Robert riu, mas fez o desejo da filha. Ele a pegou no colo e a levou para o quarto nos braços, a deitou na cama e a cobriu.
— Agora durma logo, já está tarde. - Robert disse, deu um beijo na testa da filha e foi em direção a porta. - Ah eu quase me esqueci, segurei a mão de sua mãe hoje, parece que tivemos um avanço.
— Ah papai, isso é maravilhoso! Eu sabia que ela ainda o amava! - Mary se levantou da cama em um pulo, correu de volta para os braços do pai e o abraçou contente.
— Tudo bem, tudo bem. - o homem disse entre risos. - Amanhã te conto tudo, agora vá se deitar. Boa noite querida, até amanhã.
:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:𑁍.*•:
Episódio 6 temporada 2.
Capítulo curtinho pq o próximo vai ser um pouco maior.
TO ANSIOSA AAAAHAHSJAHDKSHDKSHSKJ
Espero que tenham gostado, muitos casais vão vir por aí.
Não esqueçam de votar, comentar e se possível me seguir.
Amo vocês, até o próximo<3
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐼 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑇ℎ𝑎𝑡 𝐺𝑢𝑦 - 𝐺𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡 𝐵𝑙𝑦𝑡ℎ𝑒
Lãng mạnMary Laurent, é uma garota doce e educada acostumada com a riqueza e o luxo que é morar em uma cidade grande, com uma família rica. Mas isso muda assim que sua mãe descobre sobre a traição de seu pai. Envergonhada e com muita raiva, sua mãe, Lil...