⋆·˚ ༘ *𝑝𝑟𝑜́𝑙𝑜𝑔𝑜⋆·˚ ༘ *

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– Robert Laurent! Como você pode fazer isso comigo?! - Lily já estava aos prantos com a voz embargada de tanto chorar. - Eu te amava! Eu fiz tudo o que uma boa esposa faz. Eu cuidei da casa, lavei roupas, te dei todo o meu amor. Robert, eu te dei uma filha! E é assim que você me retribui?!

– Lily, querida… - Robert foi interrompido antes que pudesse continuar.

–  𝗤𝘂𝗲𝗿𝗶𝗱𝗮?! 𝗖𝗼𝗺𝗼 𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗽𝗼𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗿 𝗰𝗼𝗿𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗱𝗲 𝗺𝗲 𝗰𝗵𝗮𝗺𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗱𝗮?!- Lily agora estava aos berros.

– Lily, você precisa se acalmar. Eu fui um idiota, eu sei, mas você precisa me ouvir.

– A quanto tempo? - Lily já não estava mais chorando, agora no lugar da tristeza só se podia ver ódio.

– O que? - O coração de Robert estava tão acelerado que quase era possível ouvi-lo.

– Não se faça de idiota Robert! A quanto tempo está me traindo? - Era possível sentir a dor que as palavras lhe causavam.

  Percebendo o imenso estrago que havia causado em seu casamento, Robert achou que o melhor a fazer seria ser sincero com a esposa, (pelo menos uma vez na vida).

– 3 meses. - finalmente respondeu de cabeça baixa.

  Houve silêncio por pelo menos 1 minuto, até que Lily voltou a falar.

– Estou indo embora. Não me procure, não venha atrás de mim, nem sequer pense em mim. Eu não mereço fazer parte dos pensamentos de um homem tão nojento e sujo como você.

  Robert sabia que nada do que dissesse convenceria a exposta a perdoá-lo. Então apenas ouviu e concordou em silêncio.

– Mary irá comigo. - Lily continuou decidida.

  Robert não insistia em ficar com a filha pois ele sabia que a garota escolheria a mãe.

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   Assim que Mary chegou da escola, sua mãe explicou tudo o que havia acontecido e é claro que a garota compreendeu.

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   Mary estava terminando de arrumar suas malas quando seu pai entrou no quarto.

– Oi querida…

   A garota não respondeu. Estava com raiva. Como ele pode destruir sua família perfeita?

– Eu sei que você provavelmente deve me odiar agora, mas eu queria me despedir. Eu te amo muito e sinto muito por ter destruído a nossa família. - Ele se levantou e foi em direção a porta. - Eu vou sentir muita a sua falta.

   Ele estava prestes a sair quando Mary finalmente decidiu falar.

– Eu não odeio você, não poderia odiar nem mesmo se quisesse. - O Homem parou na porta e apenas a observou. - Eu também vou sentir muita a sua falta. - Ele apenas assentiu enquanto sorria e então se retirou.

   Ela realmente sentiria a falta dele…

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E ai, o que acharam?? Eu espero muito que vocês tenham gostado!

E se gostaram, se preparem porque esse não é nem o começo.

𝗤𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗲𝗿𝗿𝗼, 𝗽𝗼𝗿 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿 𝗺𝗲 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗲𝗺, 𝗲𝘂 𝗶𝗿𝗲𝗶 𝗰𝗼𝗿𝗿𝗶𝗴𝗶𝗿.

𝐼 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑇ℎ𝑎𝑡 𝐺𝑢𝑦 - 𝐺𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡 𝐵𝑙𝑦𝑡ℎ𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora