⋆·˚ ༘ *𝐀 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚 ⋆·˚ ༘ *

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- Mamãe, eu acho que vou ir sim a festa da Tia Josephine.

- É você quem sabe querida, fará bem a você, mudar um pouquinho os pensamentos incessantes dessa cabeça. - Lily disse com um sorriso travesso no rosto, Mary sabe exatamente a que ela se referia.

- A Senhora não desiste, né? - disse sorrindo e revirando os olhos.

- No fundo, você sabe que eu estou certa.

Mary não tinha certeza disso, mas era exatamente a incerteza que a assustava.

- Você vai ir com a Eliza?

- Sim, eu, Anne, Diana e Cole. Enfim, vou arrumar minhas malas de pressa, não quero me atrasar.

Lily apenas assentiu.

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- Bem vindas, minhas queridas. Esse vai ser o cenário do crime. - dizia tia Josephine enquanto as guiava até uma sala.

O salão de festa estava cheio de flores, todas de diferentes tipos, era lindo de se ver, tantas cores e formatos diferentes. Era impossível ver o teto, com a quantidade de flores que o cobria.

Todos ficaram encantados com tamanha beleza, nunca tinham vista nada igual.

- Aí meu Deus, eu já havia sonhado com festas antes, e mesmo eu acreditando que eu tenho muita imaginação, eu nunca imaginei uma coisa assim.

Como sempre, Anne não conteve suas belas palavras.

- Bom, agora é melhor irem descansar, terão um longo dia amanhã. - mandou tia Josephine, e é claro, todos obedeceram.

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No outro dia, todos acordaram bastante cedo para se preparar para a festa, vestiram suas roupas mais elegantes e foram se divertir.

Logo que a festa começou, todos receberam lindas tiaras de flores, Anne não parou de sorrir nem por um segundo!

Conforme as pessoas iam chegando, mais animado o lugar ficava, não era uma festa comum, cada um ali era de alguma forma peculiar a sociedade, Mary já havia participado de diversas festas na mansão de tia Josephine, mas ainda assim, não conseguia deixar de se encantar com a forma como cada um que participava, não tinha medo de ser ele mesmo.

Alguns chegavam com roupas estranhas, chapéus engraçados e até mesmo fantasias, enquanto outros usavam até mesmo maquiagens engraçadas de palhaço.

Mary caminhava pela festa, observando cada um que participava, ela não conseguia deixar de ver um pedacinho de Anne em cada uma das pessoas que passava por ela e quando olhava para Anne, podia ver de forma clara, ela pertencia aquele lugar.

Conforme a festa se passava, as coisas iam se tornando cada vez mais divertidas, anoiteceu e todos pareciam ainda mais animados, como se não se cansassem nunca.

- Boa noite, estou emocionada por estar entre tantos rostos adoráveis, mas nós sentimos a ausência de um, e que rosto era... - tia Josephine proponha um brinde. - Eu ainda me lembro dela, olhando por sobre o meu ombro, lendo sobre meu ombro, sem se preocupar com o decoro.

Todos riam e a escutavam com um olhar empático e melancólico.

- Foi assim que nos conhecemos, em uma livraria em Paris. Uma mulher se apresentou, Gertrude, e disse que eu não queria comprar o livro que eu estava segurando, ele era sombrio demais e no final a protagonista é assassinada! Eu passei minhas décadas seguintes, escondendo oque eu estava lendo e ela não podia deixar de estragar o final de cada romance ou noite ao teatro.

𝐼 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑇ℎ𝑎𝑡 𝐺𝑢𝑦 - 𝐺𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡 𝐵𝑙𝑦𝑡ℎ𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora