23 capítulo.

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           "O GRITO DE CHORO"

Seguro o ciúme , a raiva, e as lágrimas o mais forte que consigo na frente deles. Estou quebrada demais para tentar alguma coisa. aliás, não posso!
Antes de sair daquele corredor, ainda olho Fabrício por uma última vez na esperança dele falar, para eu ficar ou insistir em me levar embora, mas ele não diz, ele continua parado olhando e em seus olhos vejo confusão.

Respiro bem fundo antes de subir na minha moto e procurar minha casa, eu realmente preciso chegar bem! Mas me dou conta que as palavras de Magda vem com força na minha mente, ela tem razão! Eu o perdi.

" - como e vida é engraçada não é?
Continuo andando no corredor da faculdade, mas ela continua a me seguir.
- vai ficar ainda pior para você, se você não parar de me seguir.

-  juro! que achei que vocês dois estavam juntos, besteira minha!
Viro-me para ficar cara a cara com ela.

Na intenção de deixar que ela despeje o seu veneno de uma vez por todas
- do que esta falando?
Ela rir de um jeito sádico antes de responder.

-  não sabia que você e Fabrício tinham se afastado, olha como são as coisas, nem eu, nem você! Mas sim aquela caipirinha. Bom! Ao menos não o perdi para você, e isso já é um alívio bem grande, princesa..
Ela sai e eu fico parada e vendo sumir pelos corredores da faculdade"

Chego em casa, e tudo que estou sentindo é um vazio gigante que me deixa acabada.
Continuo sentada no chão e a cena da Luize chegando com tanta intimidade na casa dele ainda me assombra
Depois de chorar como uma louca
Resolvo que o melhor para NÓS e eu entender que Fabrício NÃO me deve nada! Não éramos namorados, não éramos amigos! Fomos apenas uma válvula de escape um para o outro. E ele não tem Culpa se em meio aos meus surtos, tudo que fiz foi afastar ele, tá na hora de seguir em frente.

Tomo uma decisão, preciso de um tempo para mim, tentar esquecer e me curar. Ligo para Camila e explico ela o que quero fazer a mesma concorda em me ajudar. Sim, estou fugindo e não me envergonho dessa decisão.

                             [°°°]

Estou sentada em uma das cadeiras da praia particular da casa de tia Pérola, quando a mesma senta ao meu lado.

  - tenho notado que você está muito quieta,  Na verdade, sei que está se passando algo com você e quero que saiba que estou aqui se caso precisar.

Meus olhos enchem de lágrimas, mas não quero chorar no encontro de mulheres da família Cardussi. Esse encontro acontece uma vez por ano isso é e quase como abrigatorio vir.
Esposas, sobrinhas, mulheres do meninos. Todas que usam o sobrenome Cardussi vem para cá.
Tudo que quero e aproveitar um pouco minha família antes de ir embora.

-  eu sei! Tia obrigada por isso.
Abraço minha tia, e dou um mergulho! O mar acalma.

                             [°°°]

Lá pelas 7 da noite saio de casa, estou com vontade de comer um podrão, sorrio ao lembrar que foi aqui que tudo começou.
estaciono minha moto um pouco longe da barraca, e ao chegar ouço uma gargalhada da qual não esqueceria mesmo se tivesse a idade do meu avô. Fabrício! E ele não está só, Luize e uma amiga dela estão com ele.

E como se alguém me desse um soco!
Eu dou dois passos para trás, e sinto que está na hora de me afastar. Preciso arrancar esse homem do meu coração ou meu caso será o primeiro a morrer de amor.

Em casa abro um vinho, e começo a desenhar todos os projetos que deixarei prontos para que eles possam
Trabalhar  em paz. Às 4 da manhã os projetos ficam prontos, então durmo um pouco, a fim de deixar de pensar        

Quando Encontrei Você.Onde histórias criam vida. Descubra agora