A Maldição De Te Amar || Sanzu Haruchiyo × S/N × ||

𝟎𝟎𝟓

Quando de repente eu olhei para o lado, e vi Sanzu me encarando de forma maliciosa, eu estava muito irritada com ele, então me afastei um pouco e comecei a beber ainda mais..

— Sanzu: Ou.. Não exagera desse jeito gatinha, vai acabar passando mal no final, e sabe.. Não seria uma situação muito agradável, principalmente aqui. -Ele apagou seu cigarro em minha coxa.

— S/n: Aaí!.. Isso doeu idiota.. Não faça isso novamente. E sim, eu sei que posso passar mal, mas eu realmente não me importo, essa não é a minha primeira vez e muito menos a última.

Eu comecei a beber ainda mais, Vodka, Whisky, Vinho.. Enfim, eu estava bebendo o máximo possível, minha cabeça estava tonta, e a minha visão estava ficando turva.

Enquanto isso, a maioria dos garotos começaram a ir para os outros quartos, enquanto alguns saíam de lá, indo para casa.. no final, sobrou apenas eu e Sanzu, sozinhos.

Agora eu estava bêbada, com a cabeça deitada em seu ombro, segurando uma garrafa de vinho, quando eu estava prestes a dar o meu último gole, Sanzu derrubou a garrafa da minha mão, fazendo-a cair no chão e quebrar.

— Sanzu: Você é irritante pirralha.. se você quer realmente se suicidar, pega uma faca e enfia no pescoço, ter uma overdose não é nada agradável, eu juro que se você encostar novamente em mais alguma garrafa de bebida, eu vou quebrar ela na sua cabeça.

— S/n: Eu dúvido que você teria coragem de fazer isso, pelo menos aqui, numa boate.. -Eu respondi, estando um pouco inconsciente de minhas palavras...

— Sanzu: Não duvide de mim, eu não sei se eu te disse, mas eu sou conhecido como "O cachorro louco da Bonten", cuidado com as palavras, eu mordo. -Ele se aproximou de meu pescoço e mordeu, fazendo-o sangrar.

— S/n: Cara.. Isso doeu seu filho da mãe! Aaí.. E você ainda me chamou de descontrolada, sendo que na verdade o descontrolado aqui é você!

— Sanzu: Descontrolado vírgula, pelo menos eu não saio batendo nas pessoas, e não sou eu que estou bebendo que nem uma viciada, sinceramente, nem controlar isso você consegue.

Logo em seguida eu olhei para o meu relógio, e notei que eram 03:57PM.. Como o tempo havia passado tão rápido?! E agora eu estava completamente bêbada, batendo um papo com o homem que tentou me matar.

— S/n: Eu.. Sanzu, está muito tarde.. Eu realmente preciso ir pra casa, eu não aguento ficar aqui nem mais um minuto, esse lugar me dá enjôo. -Levantei-me, e caminhei até a porta, quando coloquei a mão na maçaneta, pude sentir alguém segurar forte o meu pulso.

— Sanzu: Eu e você ainda não terminamos aquela conversa.. Você trabalha pra mim, e bem.. Eu não queria que essa madrugada fosse tão entediante. -Ele colocou as duas mãos na minha cintura, indo em direção a minha intimidade.

Eu fiquei extremamente desconfortável, aliás, eu mal conhecia aquele cara, e ele já estava me tratando daquela forma.

— S/n: Você pode me perguntar isso mil vezes, e a minha resposta sempre será a mesma, não. -Ele começou a tocar em minha intimidade. — Saí! Seu tarado idiota! Pare de ficar me tratando como se eu fosse uma puta, um.. um objeto de prazer.. Isso é irritante. -Eu me virei e dei um soco em seu rosto, fazendo-o cambalear, e quase cair.