A Maldição De Te Amar || Sanzu Haruchiyo × S/N × ||

𝟎𝟐𝟎

Por acaso aqueles idiotas estavam planejando fazer alguma ruim comigo?! Eles realmente achavam que eu iria aceitar fazer uma coisa dessas?! Nunca.

Eu empurrei Sanzu e me afastei, ele me olhou com uma expressão de dúvida, por algum motivo, o seu olhar estava realmente diferente, não carregava mais ódio ou rancor, apenas era um olhar sereno e calmo, o que me deixou ainda mais em alerta.

— S/n: O que vocês três vieram fazer aqui?.. Se vocês vieram aqui me dizer merda, é melhor voltarem pro lugar de onde vieram, eu prefiro ficar aqui sozinha.

Rindou olhou para mim, e soltou um sorriso de canto malicioso, o seu olhar era marcante e intrigante, o que me deixava um pouco atraída de certa forma.. Mas eu não poderia fazer nada a não ser negar isso.

— Rindou: Relaxa gatinha, nós não viemos fazer nada ruim com você.. Nós apenas.. Viemos te fazer uma visitinha, mas eu prometo que você vai gostar. -Ele se aproximou de mim, e me beijou a força.

Aquilo me deixou ainda mais irritada, e eu acabei por dar um tapa forte em seu rosto.

— Rindou: É uma pena te dizer que daqui a pouco quem estará apanhando vai ser você.

Sanzu caminhou em minha direção, e me puxou pela cintura, ele olhou em meus olhos e apenas sorriu, ele sorriu de forma genuína, o que me deixou ainda pior, eu não sabia se aquilo era fingimento, ou se ele havia tomado alguma de suas drogas.

Mas de qualquer forma, eu não me importava, a única coisa que eu desejava naquele momento, era a morte dos três, eu odiava todos eles, se não fossem por ele, eu poderia estar feliz com Takashi, apenas vivendo uma vida feliz e tranquila, longe de tudo aquilo.

Eu dei um soco no rosto de Sanzu, fazendo-o cambalear para trás, claramente ele estava sendo falso comigo, ele nunca havia me tratado assim, e mesmo que ele demonstrasse amor, eu apenas o-rejeitaria, ele tirou o meu amor de mim, e agora eu iria rejeita-lo até o dia de sua morte.

— Sanzu: Eu realmente tentei ser gentil com você S/n, mas você nunca facilita as coisas para mim, será que eu realmente preciso te fazer enxergar que você é minha posse? Quem manda aqui sou eu, e você me deve obediência.

— S/n: Eu nunca vou abaixar a cabeça pra você, você é um homem horrível, você me lembra a pessoa que eu mais odeio em toda a minha vida, o meu pai. E eu posso te garantir, não é um beijo ou um abraço que vai me fazer parar de te odiar.

De repente, Sanzu me pegou pelo pescoço, e começou a me enforcar, porém, eu continuei forte e firme, tentando me soltar.

Ele me olhava de forma mortal, como se desejasse a minha morte, entretanto, eu sabia uma de suas fraquezas, e fazia questão de usa-la contra ele.

— S/n: Se você não me soltar agora, eu me mato. Eu prometo que se você não me deixar em paz, eu vou me jogar dessa janela, e você nunca mais vai poder tocar em mim novamente, você nunca mais vai poder me machucar novamente.

Eu pude sentir Sanzu me jogar no chão com toda a força, enquanto eu tossia e tentava recuperar o ar, ele apenas olhou para mim com desprezo e decepção.

— Sanzu: Boa tentativa de tentar se safar de mim, mas saiba que aqui você não tem querer. Um, você é minha estando viva, Dois, você é minha estando morta, qual você prefere?