A Maldição De Te Amar || Sanzu Haruchiyo × S/N × ||

𝟎𝟐𝟒

Semanas depois.

Algumas semanas já haviam se passado depois do ocorrido, eu continuava com aqueles malditos sintomas, e para a minha sorte, Sanzu estava começando a suspeitar de tudo aquilo, inclusive, ele até comprou um teste de gravidez para mim.

E como eu imaginava, o teste deu positivo, eu realmente estava grávida "dele" eu estava tranquila e nem um pouco ansiosa, bem pelo contrário, na verdade eu estava até um pouco feliz, pois talvez Sanzu me desse um pouco mais de liberdade, ou ele me forçava a abortar aquela criança, o que claramente não era um problema para mim, ou ele assumia ela, e claro, ele não poderia manter a mãe desse bebê, nas condições que está.

Eu estava completamente perdida em meus pensamentos, imaginando como seria a minha vida depois que Sanzu descobrisse a minha gravidez, ou ela melhoraria ou pioraria, mas tudo bem, eu precisava ser positiva.

De repente, eu escutei alguns barulhos de tiro vindo de dentro da mansão, eu rapidamente peguei um grampo de cabelo, que eu havia achado, para casos de emergência, e me escondi debaixo da cama, pois eu já estava preparada para o pior, ou era a polícia, ou eram criminosos atrás do Sanzu, e Haitani's. Eu comecei a escutar ainda mais barulhos, mas dessa vez não eram apenas barulho de tiro, eram barulhos de objetos sendo arremessados, objetos sendo quebrados, entre outros...

Depois de toda aquela agitação, o barulho finalmente se silenciou, e eu rapidamente me apressei para abrir a porta, pois estava repressiva de que alguma coisa muito ruim havia acontecido, eu estava sentindo aquilo, e era o que mais me reprimia. Quando a porta finalmente se abriu, eu desci as escadas rapidamente até a sala, chegando lá, eu vi Sanzu deitado no chão, ele estava sangrando muito por um momento eu senti o meu mundo inteiro desabar.

Por mais que ele tivesse abusado de mim, me humilhado, me sequestrado, e ameaçado me matar, eu o-amava, eu não sabia o porquê, eu o-amava da mesma forma, uma forma completamente doentia, com a mesma intensidade. Eu queria tê-lo apenas para mim, eu não queria que nenhuma mulher além de mim o-tocasse, eu o-amava tanto, como eu nunca amei ninguém antes... Tudo parecia estar dando errado para mim, no momento eu que as coisas estavam indo bem, de repente desandou.

— S/n: Merda, merda! O que aconteceu aqui?! Sanzu... Sanzu! Acordar, por favor, não me deixa aqui sozinha, não me abandona... Por favor, de novo não... -Comecei a chorar desesperadamente, enquanto sacudia Sanzu, tentando acorda-lo.

De repente eu tomei um susto, quando senti alguém acariciar o meu cabelo, eu me virei, e pude ver um homem completamente desconhecido, entretanto, haviam algumas manchas de sangue em seu rosto, e ele estava segurando uma faca, que também estava ensanguentada.

Eu estava completamente fora de mim, eu havia perdido totalmente a minha sanidade, eu não me importei com quem ele era, ou o que ele havia feito, eu apenas comecei a olhar fixamente em seus olhos lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas, enquanto imaginava diversas formas diferentes de mata-lo.

— X: Uou... Você não parece estar muito bem... Creio que você seja a namorada do Sanzu, certo? Eu sinto muito pelo que eu fiz com ele, é realmente uma pena. -Ele riu de forma debochada.

Eu estava completamente fora de mim, eu senti um ódio tão profundo invadir o meu corpo, eu simplesmente me levantei e pulei em cima do homem, eu peguei um pequeno canivete que eu havia guardado, e comecei a agredir ele violentamente.

Comecei pelo seu rosto, fazendo diversos cortes e rasgando a sua pele, ver todo aquele sangue me causava um prazer incrível e inexplicável, enquanto o homem tentava se defender, eu joguei a sua faca para longe, e esfaqueei ambas as suas mãos, fazendo com que ele gemesse ainda mais devido a dor.

— S/n: Você... Eu te odeio... Você matou o meu amor... Você matou o homem que eu mais amei em toda a minha vida... E agora, você ira morrer... Eu vou te matar. -Eu falei olhando fixamente em seus olhos.

Eu definitivamente tinha total noção do que estava fazendo, eu não sabia o que estava sentindo, era como se existisse apenas um vazio dentro de mim, um completo vazio, eu não conseguia sentir nada por aquele homem, eu apenas queria causar-lhe dor e sofrimento, eu apenas queria o meu rosado de volta.

Depois de deixar o rosto do homem totalmente irreconhecível, eu saí de cima do mesmo, fui para fora da mansão, aliás, agora eu finalmente poderia ter esse tipo de liberdade. Quando cheguei na porta, eu pude observar Ran e Rindou correndo até mim, eles aparentavam estar um tanto quanto desesperados.

— Ran: S/N! MEU DEUS, O QUE ACONTECEU COM VOCÊ? Por que você está assim?? Toda suja de sangue? Você não fez o que eu estou pensando... Fez? -Ele perguntou seriamente.

— S/n: Fiz. -Eu respondi ainda com os pensamentos atordoados.

— Rindou: Eu realmente não vou fazer nada, eu só vou entrar e ver que tipo de merda essa pirralha fez dessa vez. -Rindou falou de forma debochada.