PASSADO - SÉRIE ONE WOLF VOL. 3

CAPÍTULO 25

AVISO: CONFIRA A ORDEM DOS CAPÍTULO ANTES DE LER! O WATTPAD BAGUNÇA MEUS CAPS!

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AVISO 2: OBS: não lembro se já mencionei os nomes dos irmãos da Lorena, portanto, se os nomes aqui foram diferentes: ignorem kkkk

LORENA

Mário gargalha. Observo meus irmãos olharem ao redor discretamente.

Ódio misturado ao instinto de proteger me faz rosnar novamente quando ele ousa dar um passo em nossa direção, ele ergue as mãos em sinal de rendição com um sorriso debochado.

— Sabe... Eu não esqueço aquelas noites... sinto saudades até... — ele murmura e escondo o efeito que aquilo causa em mim: repulsa. Não darei a ele o prazer de me ver apavorada mais uma vez, nunca mais.

Mauro, um dos meus "irmãos", caminha para fora do meu campo de visão e entra na mata, enquanto Caius continua me observando. Minhas mãos seguram os pelos de Hera como se minha vida dependesse disso, na verdade, depende, porque se alguma coisa acontecer com ela... Afasto o pensamento e tento me concentrar no problema que tenho à minha frente.

— Vamos, Lorena... você não sente falta? Admite que gostava... — Mário diz e quanto mais ele fala, mais descontrolada minha raiva fica. — Será que a Hera gostaria também? Considerando que ela é uma pessoa acostumada a torturar outras, acredito que esse tipo de coisa seja natural para ela.

— Você não conhece ela, não sabe uma maldita merda sobre ela — digo.

Mais rápido do que achei ser capaz, avanço sobre ele com as minhas presas expostas. vejo a surpresa passar pelo olhar dele, mas rapidamente é substituída por satisfação. Ele queria isso. Pelo canto da visão noto Caius se aproximar de Hera já que eu havia me afastado, e num piscar de olhos, somente com um pensamento, ou com parte dele, surjo ao lado de Hera, interceptando Caius, ficando entre Hera e ele.

Diferente de Mário, Caius não é rápido em esconder sua surpresa, ainda assim, ele continua avançando, e sem esforço algum, quando falta somente um passo de distância entre nós, ele direciona um soco ao meu rosto que vejo em câmera lenta. Só então entendo que eu estou me movendo rápido demais, como vampiros fazem.

Seguro seu queixo com a minha mão, num piscar de olhos quebro seu pescoço e seu corpo cai com um baque no chão que ecoa pela floresta.

Em posição de ataque, me viro para Mário, esperando ele atacar, mas ele não se move, permanece parado por alguns segundos, olhando o corpo do filho no chão.

O som de passos se aproximando chega aos meus ouvidos e Mauro surge, ele para no lugar quando vê o corpo inerte de Caius no chão. Sua expressão passa de choque para raiva. Dos dois, Mauro sempre foi o mais irritado, sei que ele vai tentar me atacar antes que eu avance.

Então deixei que ele viesse até mim para que eu fizesse a mesma coisa que fiz com Caius. A raiva nubla meus pensamentos, a única coisa em que consigo pensar é em proteger Hera e matar qualquer um que se aproxime dela.

Com a respiração rápida, as presas expostas, as mãos em garras, sibilo. Mauro avança, pronto para me atacar, mas Mário o impede, o segurando com um dos braços.

— Essa aberração matou o Caius! — Mauro diz, mas Mário o ignora, seu olhar mortal continua em mim, me avaliando.

Algo me ocorre: sou capaz de qualquer coisa por Hera, até mesmo matar. Espero que o medo, a culpa, a vergonha me atinjam, mas a raiva e o ódio extinguem qualquer um desses sentimentos.

Sorrio ao ouvir Mauro me chamar de aberração, porque é exatamente o que me tornarei se tentarem encostar em Hera.

"Mortos, quero todos eles mortos pelo que fizeram a ela."