PASSADO - SÉRIE ONE WOLF VOL. 3

CAPÍTULO 30

AVISO: O WATTPAD BAGUNÇA A ORDEM DOS MEUS CAPS, ENTÃO SEMPRE CONFIRA A NUMERAÇÃO ANTES DE LER!!

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MÁRIO

Apesar de nem tudo correr como o planejado, todo o resto correu. Lorena e Hera não estão mortas, mas isso é algo que posso resolver mais tarde. O trabalho vem em primeiro lugar de qualquer forma.

Chego ao ponto de encontro antes do combinado, por isso, permaneço dentro do carro, divagando sobre os próximos passos.

Minutos depois, uma BMW 383 se aproxima, parando ao lado do meu. Portas são abertas, e me vejo frente a maior e, em breve, mais rica empresária do mundo humano.

Arrumo meu terno quando saio do carro e estampo um sorriso no rosto.

— É um prazer te ver, Mário — Amanda diz. A Dra. usa sua roupa social de sempre, desta vez, no entanto, uma saia substitui a calça social, modelando seu corpo perfeitamente bem.

— O prazer é meu, Amanda. Como andam as pesquisas? — Encurtamos a distância entre nós e apertamos as mãos.

Ela arruma uma mecha de cabelo inexistente atrás da orelha.

"Humanas..."

Me esforço para não torcer o rosto numa careta.

— Vão de vento em poupa, acredito que em breve teremos resultados significativos — ela diz com um sorriso no rosto.

— Ótimo. Acho válido ressaltar que quem será o primeiro a tomar as primeiras doses da composição concluída sou eu — digo e a cientista assente. É uma humana atraente, mas não é a minha companheira. Nenhuma seria tão boa quanto ela.

— Sim, Mário, você será o primeiro, como combinamos.

— Então me diga: por que pediu essa reunião? — Ponho as mãos no bolso da calça. — Seu sorriso vacila, mas ela mantém a pose como se fosse alguma coisa além de uma parasita no planeta.

— Como eu disse, as pesquisas estão evoluindo, já tivemos alguns avanços, inclusive — Ela me entrega a pasta cinza que estava em suas mãos desde que saiu do carro. —, está convidado para ir pessoalmente ao laboratório confirmar com seus olhos os avanços, mas como imagino que seja muito ocupado, registrei alguns deles para você.

Pego a pasta e a entrego ao motorista do meu lado. Amanda, ao perceber minha impaciência, continua a falar:

— Muitas cobaias morreram, preciso de mais para que consiga seguir em frente com a minha parte do acordo — finaliza. Sorrio, finalmente entendendo do que se trata o encontro.

— Quantos? — pergunto e, após um segundo de surpresa, ela se recompõe.

— Acredito que por hora umas trinta ou cinquenta pessoas esteja ótimo.

— Serão entregues ao anoitecer. Somente isso?

— Sim — ela assente, simpática.

— Certo. Como estão os avanços da sua pesquisa pessoal?

— Não consegui muita coisa, aparentemente, a sua espécie e as outras têm um bloqueador no código genético que impede uma pessoa de se contaminar sem se transformar.

Contenho a gargalhada que sobe em minha garganta.

— Então, até mais, doutora. — Aceno e ela continuou sorrindo abertamente.

— Para você é só Amanda, Mário.

— Claro, claro...

Entro no carro e capturo a pasta em cima do banco.