CAPÍTULO 27

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AVISO: O WATTPAD BAGUNÇA A ORDEM DOS MEUS CAPS, ENTÃO SEMPRE CONFIRA A NUMERAÇÃO ANTES DE LER!!

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LORENA

Acordo com o cafuné de Hera em meus cabelos. Com algumas piscadas reconheço o quarto de hospital e as lembranças de tudo o que aconteceu voltam. Hera dá um beijo rápido em minha testa e encontro seu olhar preocupado.

— Minha mãe acabou de trazer, está quente ainda, você precisa comer — ela fala. Sua afirmação deixa explícita a ordem. Sorrio.

Como senti falta da minha companheira mandona.

— Como se sente? — pergunto me sentando, reparando só nesse momento que estou com quase todo meu corpo em cima do dela. Ela sorri com a minha pergunta.

— Me sinto ótima, mas vou ficar melhor quando estivermos no nosso quarto com a nossa privacidade — responde passando a língua nos lábios e vejo seu olhar percorrer meu rosto, parando em minha boca.

Rio.

— Você acabou de quase morrer e está pensando em sexo? — questiono e ela inclina a cabeça para o lado, nem um pouco constrangida.

— Sim, eu quase morri, por isso estou pensando em aproveitar muito mais a minha companheira — ela explica com um sorriso de lado.

Pego a bandeja em cima duma pequena mesa ao lado da cama com dois pratos, retiro os talheres das embalagens e posiciono em cima da cama, mais especificamente, em cima do colo de Hera, que segura a bandeja enquanto eu me arrumo ao seu lado na cama.

Começamos a comer e ficamos em silêncio, Hera para hora ou outra para me oferecer um pouco da sua comida e dar na minha boca, algo que ela passou a fazer com frequência. Quando terminamos de comer, deposito a bandeja com os dois pratos na mesma mesa e volto para a cama. Nos ajeitando novamente na cama, deitadas uma de frente para a outra com as pernas entrelaçadas, nossos rostos quase se tocando.

Hera pigarreou.

— Meu pai me contou o que aconteceu — ela diz e desvio meu olhar, sem saber o que falar. Ela segura meu queixo, me fazendo olhá-la. — Obrigada por ter cuidado de mim.

— Não tem que agradecer.

— Eu quero te agradecer e te dizer que... te amo muito para não agradecer. — Ela sorri e meus olhos voltam a marejar. — Quando quiser conversar sobre o que aconteceu, estarei aqui, sempre — diz. Fecho os olhos quando nossas testas se encostaram e Hera dá um beijo na testa. — Já estou liberada para ir pra casa, só estava esperando você acordar, estava muito cansada. — Ela avisa e concordo com a cabeça.

— O quê o médico disse sobre você? — pergunto curiosa.

— Disse que estou bem e que não existe resquício do veneno em meu sangue — ela responde e solto o ar que não sabia estar prendendo. — Quando chegarmos quero que se alimente, meu pai disse que você se esforçou bastante, vai precisar de sangue. — Pela primeira vez na vida, concordo sem me sentir incomodada. — Depois, vamos fazer amor, e vamos fazer nossa cerimônia de união, sem interrupções dessa vez.

Rio.

— Você não vai desistir dessa cerimônia, né? — pergunto.

— E você não cansa de fugir, né? — retruca, me imitando.

***

Lia, Anna, Aliandra, Elisângela e até Miranda, estão no quarto comigo, me ajudando a me preparar para a cerimônia de união mais uma vez.

PASSADO - SÉRIE ONE WOLF VOL. 3Onde histórias criam vida. Descubra agora