𝐀𝐑𝐑𝐎𝐆𝐀𝐍𝐓 𝐒𝐄𝐗 - (sᴀᴛᴏʀᴜ ɢᴏᴊᴏ × ʟᴇɪᴛᴏʀ ᴍᴀsᴄᴜʟɪɴᴏ)

𝐏𝐑𝐎𝐏𝐎𝐒𝐀𝐋

— Acordou, gatinho?

Satoru acaricia meu rosto, fazendo com que eu levante a cabeça para vê-lo.

Ele fica mais angelical de manhã. Seu cabelo está levemente bagunçado, deixando-o com um charme a mais.

— Bom dia. Já disse para não me chamar assim, não disse? — digo, implorando por dentro para que ele não pare.

— Eu sei que você adora.

Sim.

Sento na cama, de costas para Gojo.

— Que horas são? — eu bocejo, me espreguiçando.

— Hm... — Satoru passa a mão na linha de minha coluna, arranhando de leve. — Não passa das nove.

— Pare de falar desse jeito. — viro para ele, sentindo um incômodo em minha intimidade. Ouvir sua voz rouca e sedutora não facilita as coisas.

— Por quê? — seu olhar passeia por mim, e claro, descaradamente pelo meu pau. Já deve ter notado a ereção marcada, imagino. Ele apoia o cotovelo no travesseiro, deixando sua cabeça sobre o punho fechado. — Te deixa excitado?

Engulo em seco, tentando não dar sinais de que ele tem razão. Já Satoru, sendo mais rápido, me empurra contra a cama jogando o peso de seu corpo em cima de mim. Sua mão prende os meus dois pulsos por cima da cabeça, tomando cuidado para não encostar no meu corte, e eu nem faço questão de me soltar.

— Está com medo de se apaixonar, não é? — ele sussurra contra o meu pescoço. Consigo sentir o calor de sua respiração, me fazendo arrepiar. — Pois bem, vamos pensar nisso como uma amizade.

— Uma amizade? — questiono um tanto curioso. — Que tipo de amizade é essa?

— Com alguns benefícios, claro. — sua outra mão passeia por meu corpo, descendo do meu tórax para a barriga, cintura, e finalmente chegando entre as minhas pernas. — O que me diz?

— Isso vai dar tanta merda. — sorrio para ele, que sorri de volta.

— Não tem problema, eu resolvo.

Ele começa a esfregar os dedos por cima da minha calça, fazendo com que eu solte suspiros de prazer. É o suficiente para aumentar o tesão e a nossa tensão sexual. Não tenho a intenção de parar agora.

Sem soltar os meus pulsos ou parar de me estimular, ele me beija. Eu deixo alguns gemidos escaparem durante o ato, principalmente como forma de provocar o mais velho. O que funciona, inclusive. Finalmente deixando minhas mãos livres, ele puxa minha camisa para cima, e eu levanto o tronco para retirá-la. Seguro a barra da sua também - com nossas bocas ainda coladas - e a puxo. Ele facilita o processo, terminando de tirar. Seu peitoral malhado e definido é exposto, o que me deixa sedento. Puxo seu rosto para perto de novo, dando continuidade a nosso beijo. Mas, desta vez, sinto sua boca mais necessitada. Vale lembrar que também estou sentindo a rigidez por cima de minha coxa.

— Você mencionou que tem pensamentos indecentes comigo. — nos afastamos, e sua língua desce para a minha clavícula.

— Sim. — afirmo sussurrando.

— Certo, eu quero saber — ele aperta o meu rosto com a destra, por baixo do queixo. — Diga-me exatamente o que passa na sua cabeça quando está se masturbando pra mim.

— Como sabe disso? — franzo a testa, e ele aperta com mais força.

— Não é óbvio? Faço o mesmo. — recebo um selinho ligeiro. — Você acha que eu não me divirto pensando em te comer?

Eu fico quieto assim que os estímulos param. Satoru sai de cima do meu corpo, sentando ao meu lado. Eu entendo o recado rapidamente e sento em seu colo, fazendo-o soltar um grunhido. Seu pau está extremamente duro, e eu mexo o quadril para manter sua excitação. Uso a mão esquerda para acariciar seu abdômen, subindo e descendo. Como um movimento de desespero, sou puxado para perto outra vez. Satoru desliza a língua na minha boca, deixando evidente o seu descontrole. Aproveito a situação para aumentar a velocidade dos movimentos e ele direciona as mãos para minha calça, tentando arrancá-la o mais rápido possível. Afasto o rosto do dele, deixando poucos centímetros nos separarem. Um fio de saliva conecta nossas bocas e se desfaz rapidamente.