Our Diary • [2jae]

(inédito) 2jaelog: fantasmas a solta

E aí, galera, como vocês estão? Apareci finalmente com mais um capitulo de OD. Acho que eu não posto desde a queda de Our Time aqui do Wattpad, então faz bastante tempo.

Mas cá estamos. Espero que ainda tenha gente querendo ver nossos melzinhos sendo melzinhos! Esse capítulo é bem tranquilo, fala mais sobre o passado do nosso JB. Sabemos muito do Yjae, mas quase nada do JB, então cá estamos.

Acende a estrelinha e deixa uns comentários para eu saber que vocês estão gostando, tá???

Antes de deixar vocês com o capítulo, deixa eu avisar que eu também tô no bluesky, com o mesmo user do twitter/x: sarcasmoflet, então quem quiser me encontrar lá, só seguir!!!

Boa leitura, amo vocês! <3

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Im Jaebum era um cara estranho.

Não, estranho não era a palavra correta. Estranho era Park Jaemin e todo aquele papo de conspiração mundial e de todos sermos comandados por um ser loiro que vivia com a mão para o alto e morava em uma nave espacial em Alfa Centauri. Qual era o nome mesmo do cara...? Era algo como Ash... Ash alguma coisa.

Park Jaemin era bizarro e faltava pouquíssimo para ele aparecer andando pelos corredores com um chapéu pontudo feito de papel alumínio com uma antena na ponta. Louco.

Mas o Im não. Primeiro que ele não falava nada, absolutamente nada. As únicas vezes que ouviu a voz dele, foi quando ele estava discutindo com alguém. O que também não era difícil. Mas tinha que estar perto, porque ele não gritava, não esbravejava como os outros garotos. Era muito direto ao ponto. Falava o que queria de maneira firme e logo partia para a ação.

Bem, viu algumas vezes e realmente palavras não era o forte daquele garoto de cabelo longo, piercings no lábio e olhos felinos. Sangue quente, vermelho bem vivo, combinava mais com sua personalidade. Oh Jungho e sua sobrancelha rasgada que o diga...

Por isso suas mãos suavam frio e não parava de morder os lábios. Seus pés queriam fazer o caminho inverso dali, tomar um rumo diferente. Im Jaebum não era boa companhia para ninguém, mas também era a melhor pessoa para aquele momento. Não podia pensar em ninguém além dele. Ninguém ali podia ajudar. Quero dizer, se os aliens de Park Jaemin existissem de fato, talvez eles pudessem, mas...

Para que contar com a sorte? Até porque estava naquela situação e isso mostrava muito sobre a sorte que tinha.

Decidiu caminhar. Passos curtos, incertos, o suor frio escorrendo pela coluna, se perdendo na barra da saia de pregas. O sangue gelado, petrificado. Talvez fosse pela energia sombria que aquele cara exalava. Se fechasse os olhos, ainda podia sentir o cheiro do sangue de Jungho depois da briga que eles tiveram na esquina da escola, após o capitão do time de rúgbi dizer que Jaebum era um "gay fracassado, nojento e que o assediou no vestiário após a aula de educação física".

Isso tudo depois que o Im defendeu seu melhor amigo, Dan, o intercambista inglês, que de fato era gay e estava sofrendo bullying desde que entrou na escola pelo capitão do time. O que começou com uma discussão de: "se não deixá-lo em paz, eu vou enfiar suas ofensas pela bunda e vai sair pela boca", se tornou o prelúdio de uma situação que os guardas municipais tiveram que intervir.

A atenção do justiceiro da escola estava presa em um livro de capa preta e folhas amarelas de aparência desgastada. Os ouvidos tampados com os fones do Discman velho que exibia por aí, se diferindo dos adolescentes plugados com seus fones discretos e novos. O uniforme vinho caía muito bem nele, que era branco como um algodão, o cabelo preto feito um carvão. Um dia compôs um poema para ele, mas não teve coragem de entregar, então... apenas...