A primeira coisa que teve que fazer, assim que se viu sozinho, foi saltitar que nem uma garça e meditar logo depois para controlar seu corpo que estava de 0 a 100. Depois foi ao templo e acendeu as tais velas que havia planejado.
Não as mil porque... né. Não tinha tempo nem paciência para acender mil. Nem caberiam ali, fala sério. Acendeu dez.
Logo depois dali, teve que ligar para Joohyun e rir da cara dela porque: não havia sido aquela destruidora de lares que dizia que Jaebum era inacessível?
— Ele me beijou. — Foi o que disse assim que ela atendeu. — Não foi uma vez. Foram duas. — Quase gritou de tanto entusiasmo. — Duas. — Repetiu alegremente. — Ele me beijou duas vezes.
— Quem?
— Jaebum-ssi. Quem você espera? — Sentou na cama e esticou o corpo, todo sorridente e animado. — Ele me beijou.
— Tá, eu já entendi. — Bocejou entediada com aquela repetição. — Ele está bem? Você está? Ontem foi um dia difícil...
Tocar naquele assunto era complicado. Youngjae sentiu o sorriso morrer e logo seu entusiasmo também morreu. Seus picos de animação só duravam enquanto falava do Im, e pensar nele afastava aquele trauma que viveu na noite de sábado. Mas, infelizmente, as pessoas ainda iam questionar sobre e ele ainda precisava explicar...
Na verdade, queria esquecer. Só esquecer e ter a certeza de que o policial estava bem. Fim.
— Ele está. — Suspirou. — Eu... eu não sei. A cena é meio difícil de apagar da memória. — Jogou-se no colchão e encarou o teto branco. — Não esperava que Yongguk hyung fizesse aquilo e nem que mexesse no meu celular.
— Ele mexeu?
— Sim. Ele viu as mensagens que eu enviei para o Jaebum hyung. — Fechou os olhos e automaticamente a cena se projetou em sua mente. Grunhiu desconfortável. — E perdeu o controle quando me viu junto do hyung.
— Mas eu não entendo, Jae. — A voz confusa da garota fez o mais novo abrir os olhos de novo e voltar a encarar o teto sem cor. — O que vocês fizeram que deixou ele daquele jeito?
— Jaebum-ssi se declarou e ficou perto de mim, ia me beijar e acho que ele viu...
Joohyun riu. Riu porque aquela cena era muito engraçada! Não era aquele sujeitinho escandaloso que vivia reclamando com o Buda? Dizendo que não tinha ninguém e que morreria sozinho? Que só tinha Coco no mundo? Havia dois homens brigando por ele...
Tenha dó. Choi Youngjae era esquisito.
— Você está feliz? — Aquela pergunta fez o estudante refletir.
Quer dizer, era uma pergunta realmente boa e não havia pensado naquilo ainda. Estava feliz? Tinha acontecido o que queria, finalmente tinha o Im ao seu lado, gostavam um do outro e, apesar de ainda não terem falado sobre isso, agora, tinha a certeza de que não era unilateral, o que era incrível. Podia-se dizer que o Buda finalmente se cansou de suas lamúrias e resolveu calar sua boca por um tempo.
Deu o policial para acalmar seu coração reclamão e carente. Parecia uma boa para calar suas lamúrias, deu certo.
Por outro lado, a situação com Yongguk era difícil. Todo o enredo era problemático e se sentia mal quando pensava sobre. Eram amigos, não? Gostava dele, apesar de tudo. Não como gostava de Jaebum, claro que não, mas ainda assim... viveram momentos bons juntos. Tinham memórias. E, bem, ele não era um cara ruim. Ou queria acreditar naquilo.
No momento estava feliz? Não sabia dizer.
— Ainda não estou pronto pra responder essa pergunta, noona. — Grunhiu sério e ela viu que era sincero, por isso nada disse. — Preciso de um tempo pra descobrir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Our Diary • [2jae]
Fiksi Penggemar1. Choi Youngjae é um universitário cursando pedagogia, meio hiperativo e fã de Super Junior. 2. Im Jaebum é um policial novato da academia de polícia, quietão e não gosta de kpop. Ambos estão no mesmo lugar, por motivos diferentes, mas tudo graça...