Capítulo 13

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-- O quê você está falando, pai ? -- Encaro ele

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-- O quê você está falando, pai ? -- Encaro ele. -- Que história é essa da máfia? -- Me aproximo mais.

-- Nathaniel..-- Ele suspira e passa a mão no cabelo. -- Você sabe, sempre soube que assim que seu pai e irmãs morreram, você se tornou o próximo na lista de sucessão. --

-- Você não colocou outro no lugar? -- Pergunto nervoso.

-- Ele não é.. --

-- FODA-SE! NÃO QUERO NADA, DAQUELE HOMEM. NÃO QUERO ESSA MERDA DE MÁFIA! -- Acabo me exaltando. -- Desculpa, pai. -- Respiro fundo.

Depois que a heloa me aceitou, me adotou. Jurei esquecer tudo que aconteceu naquela maldita casa, jurei nunca mais pisar naquela merda.

Sei que Marcos matou minhas irmãs, sei que ele matou todos daquela casa, mas.. Não consigo odiar ele, só sinto alívio por não está mais lá.

Mesmo ele tenha sido um satanás no começo comigo..

-- Ou você aceita, ou morre. -- Samuel diz de olho fechado, se balançando na cadeira.-- É uma conta bem fácil, se for parar pra pensar. --

É pedir muito que essa cadeira quebre bem na hora que ele girar?

-- Você sempre quis essa vida pra você, samuel, mas eu não. -- Falo entre dentes. -- Não quero me tornar.. --

-- Qualé, Nathaniel. Para de ser o bebezão! O quê? A idade já está afetando? -- Zomba.

-- Chega, Samuel. -- Papai manda. -- Se você não for ajudar, saia e vá pro seu quarto. --

-- Ir pra o meu quarto? Foi você que me manteve aqui. --

-- Porque você é a porra do chefe agora. -- Bufa.

-- Exatamente, pai. -- Noto um tom de desprezo. -- Se você não confia em mim, não me desse essa porra! Mas não, você deu, porque queria um tempo com a mamãe, mas mesmo assim fica se intrometendo nos meu assustos. -- Se levanta. -- Você que veio bisbilhotar os meus papéis e achou a solicitação do Nathaniel na máfia. Eu somente ia avisá-lo sobre, e se ele não quisesse, somente ia mandar de volta o papel. --

-- Ele ia morrer, caralho. -- Diz nervoso.

-- Foda-se! Não é problema meu.. -- Ele se cala, quando nosso pai dá um soco nele.

Ele da uns passos para trás, batendo as costas na mesa. Quando ia até ele, o mesmo levanta o rosto e vejo seu nariz sangrando, e sua boca cortada.

Seus olhos, somente mostrava o puro ódio e raiva que ele sentia.

Meu pai nunca levantou a mão para nenhum de nós..

-- Que merda de gritaria e barulheira é.. -- Mamãe entra no escritório, mas se cala quando vê o samuel. -- O quê aconteceu? -- Vai até ele.

Quando ela tenta o tocar, o mesmo segura os braços dela e solta indo para trás.

-- Pergunta ao seu marido. -- Diz com frieza.

Ele saí de perto da nossa mãe e volta pra sua cadeira, se senta e arruma alguns papéis que saio do lugar. Liga o notebook e começa a mexer, como se nada tivesse acontecido.

-- Querem conversar? Ótimo. Mas façam isso lá fora, tenho minhas coisas para terminar. -- Fala seco.

-- Filho, o que.. --

-- Agora não. Pergunta ao seu marido e filho se quer saber.. --

-- Fala direito com a sua mãe, samuel. -- Meu irmão olha para ele com frieza e ódio.

-- Quer que eu fale direito, pai. -- A última palavra sai com desprezo. -- Tudo bem.. --

-- Samuel.. -- Tento o parar, sabendo o que ele vai fazer.

-- Não é para falar direito, vamos falar direito. -- Sorri de lado. -- Quer saber, mamãe, o que tanto acontece a sua volta e você percebe, mas não quer acreditar a verdade? Pois bem. -- A encara. -- O seu marido me passou a máfia, o que pra mim, eu adorei, já que esse sempre foi a minha vontade, mas ele não me passou antes por conta da senhora, por quê? Porque não queria os seus filhinhos chegando em casa com uns meros machucados. E agora, o seu maravilhoso filho, também vai ter que começar a comandar uma máfia, porque o seu marido matou a família inteira dele, e só sobrou o natzinho. Se acredita que o Marcos encontrou a mãezinha dele e a matou? Pois é né. -- Da risada.

Olho para meu pai, mas ele só encarava minha mãe.

Ele encontrou ela e a matou?

-- Agora se ele não aceitar a máfia, veja só, ele morre. -- Faz cara de triste, mas logo sorri. -- Eu sinto muito mamãe, mas pelo jeito, o seu filho logo atrás de você, vai morrer.. Mas não se preocupe, ele vai aceitar. -- Ele olha pra mim com raiva. -- Ou Ele aceita, ou perde a lia. Do mesmo jeito se ele não aceitar, vai ficar sem do mesmo jeito. Ela é filha do akello, as marcas deles são idênticas, ele só está esperando uma confirmação. Acha mesmo que ele vai deixar a filha dele, uma Akello, com um mero CEO, que tá condenado a morrer? Acorda, caralho! Nunca ele deixaria. É só pergunta para o seu pai, o significado de ser um akello. --

Todos ficam quietos, enquanto ele despeja o seu ódio e raiva.. Porque é só isso que sinto vindo das palavras dele.

-- Agora se não tem mais nada pra falarem algo comigo sobre assunto da máfia.. Saíam.-- Manda entre dentes.

Minha mãe o encara por alguns minutos, vejo uma lágrima descer pelo seu rosto. Samuel vira a cara, focando no notebook.

Mamãe sai da sala e Marcos vai logo atrás. Continuo parado, olhando para ele.

-- O que você quer, Nathaniel? -- Não me encara. -- Seja o que você for fazer sobre esse assunto, faça logo. -- Pega uma pasta e joga na ponta da mesa. -- Assine se for aceitar, ou somente deixa em branco e mande de volta para o conselho da Itália. --

-- Samuel.. --

-- É algo sobre a máfia? Porque se não for, vá embora, tenho assustos para resolver aqui. -- Permaneço falado. -- Saí, nathaniel.-- Manda.

Respiro fundo, pego a pasta e saio do escritório. Vou para subir as escadas, vejo a heloa e Marcos na sala. Meu pai tenta tocar na minha mãe, mas ela desvia e vejo seu rosto cheio de lágrimas, ouço suas fungadas.

-- Amor.. -- Subo as escadas para deixá-los conversar melhor.

Ando pelo corredor e assim que chego no quarto, abro a porta e olho para minha cama.

Todo aquele peso que estava sentindo, some quando olho para a mulher deitada a minha cama.

Coloco a pasta no criado mudo, vou até minha cama e me deito. Abraço o corpo tá minha garota e puxo o cheiro do seu cabelo.

Tão cheirosa..

Olho para seus seios, tão grandes, tão macios.. Fecho os olhos e me conserto em esquecer tudo o que aconteceu.

O cheirinho dela me acalma..

🌟....

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Minha gordinha Onde histórias criam vida. Descubra agora