Capítulo 34

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Largo a faca no chão, dou as costas para o corpo desacordado da lara e saio daquela sala

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Largo a faca no chão, dou as costas para o corpo desacordado da lara e saio daquela sala.

Respiro fundo e fecho os olhos por alguns segundos.

-- Senhor? Os homens estão chegando. -- Somente balanço a cabeça e entro em casa, saindo na sala.

Quando vou para subir, a porta da sala é aberta e por ela, o senhor ras entra e logo atrás vem seu filho.

Seus olhos param na minha roupa, mas logo desvia o olhar e vai para a cozinha.

-- Ela está viva ainda? -- Zakj pergunta baixo.

-- Ainda. -- Falo subindo as escadas.

Vou na direção do meu quarto, entro nele e vou para o banheiro. Começo a tirar minha roupa e jogo em qualquer lugar do chão.

Abro o chuveiro na água fria e sorrio de lado ao lembrar das reclamações dela sobre isso.

Molho meu cabelo, fecho os olhos e tomo meu banho. Aquele cheiro metálico impregna no ar, o vermelho se misturando com a água indo embora pelo ralo me trás de certa forma conforto.

Agora, parado aqui, sinto meu corpo um pouco molengo, a falta de comida está começando a  fazer efeito.

Assim que termino o meu banho, enrolo uma toalha na cintura, vou no meu closet e pego uma calça moletom. Foda-se a cueca.

Penso em ir deitar, mas suspiro  e saio do quarto. Vou para o quarto dos meus pais, bato na porta e entro, vendo a mamãe de costas para a porta e o samuel tentando confortar ela.

Me aproximo deles e paro ao lado dela. Papai estava dormindo, sua respiração era baixa, estava um pouco pálido.

--... Como ele tá? -- Pergunto.

-- Marcos está.. -- Samuel é cortado pela mãe.

-- Pai, samuel. Ele ainda é o seu pai! Então, tenha respeito. -- Diz irritada.

-- Hm. -- Somente isso que ele diz. -- Ele acordou mais cedo. Daqui a pouco acorda.--

-- Quando ele acordar, eu volto. -- Vou para sair do quarto, mas paro ao ouvir o choro.

-- Me desculpa, tá legal? -- Ela se vira na minha direção. -- Eu não queria que aquilo tivesse acontecido. Se eu não tivesse tão franca, lutaria com elas com toda a minha força, mas.. Eu somente fui um fardo. -- Seu choro se torna um pouco alto. -- Me desculpa.. Sei que foi minha culpa. --

-- Mamãe.. -- Ela o corta novamente.

-- Não! Eu estava muito fraca.. Ela me protegeu e... -- Paro ela a abraçando.

Ela se agarra em meu corpo, suas lágrimas descem pelo meu abdômen.

-- Não precisa ficar me ignorando.. Sei que a culpa foi minha. Me desculpe. --

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