UM MÊS DEPOIS.....Depois de um mês, Lina se recuperou bem e já está bem melhor. Ela começou a comandar a máfia e a fazer algumas coisas de longe, mas tem ajuda de seu pai, dos dois, e do seu irmão, que está mais para cá, do que do próprio lar.
Samuel viajou, só volta semana que vem. Ele somente liga para a nossa mãe ou para a minha mulher. Anda mais agitado e mais quieto que o normal, estão falando que é por conta da lua. Ela foi embora, Lina pediu para ela fazer umas coisas na máfia africana, nem eu mesmo sei o que é, mas também não perguntei, prefiro deixa-la à vontade com a liderança dela e não ficar dando palpite.
-- Nathaniel? – Ouço ela me chamar.
Pelo tom de voz, já sei que está brava.
Me levanto da minha cadeira e saio do meu escritório. Subo as escadas, indo direto para o meu quarto, onde encontro ela olhando para a cama, com as mãos na bela cintura dela.
-- Sim? – Paro quando ela me encara com raiva.
-- Que merda eu já disse sobre isso? – Aponta para a cama. Quando olho na direção, vejo a minha toalha em cima da mesma. – Olha a cama molhada agora? – Cruza os braços.
-- Eu acabei me esquecendo dela, amor. Vou pegar. – Me aproximo com cuidado e pego aquela toalha.
Quando me viro para estender, noto seus olhos marejados e fico confuso. Me aproximo mais dela e toco seu rosto.
-- Por que você está chorando? – Ela funga e se afasta de mim.
-- Olha a mancha de agua que você deixou ali. – Começa a soluçar.
-- Amor, é somente uma toalha, eu já peguei. –
-- Uma toalha? – Muda rapidamente. – Você vai pegar essa merda e vai estender, assim como os lençóis da cama. Agora! – Sai do quarto.
Fico parado por uns minutos, tentando entendendo o que estava acontecendo. Ela está nessa mudança de humor desde ontem, mas não chegava a chorar.
Estendo a toalha no lugar correto e pego, os lençóis que ficaram com uma PEQUENA mancha de agua e saio do quarto, logo indo na direção da lavanderia, onde passo pela moça que trabalha ali e começo a estender.
Pelo menos, assim ela não chora mais.
Saio daquele cômoda quando termino. Vou até a cozinha e encontro ela no celular, enquanto corta uns morangos.
-- Você vai se machucar, Carolina. – Falo me aproximando.
Ela me encara de relance, mas nada diz, continuando o que estava fazendo. Me aproximo da geladeira e pego um pouco de água.
-- Irei viajar. – Comunica.
-- Para onde? – Pergunto.
-- África. – Olho para ela. – Será o julgamento daqueles dois. --
-- Quer que eu vá com você? – Ela somente confirma. – Quando irá? –
-- Hoje. – Fico surpreso. – Meu pai acha melhor acabar com isso de uma vez. –
-- O que você, acha? – Me aproximo.
-- Eu estou com um pequeno receio. Mas eu quero acordar e saber que ele não irá fazer mais mal algum. – Suspira.
-- E sua irmã? – Ela desvia o olhar.
-- Eu não sei. Eu sei que ela estava no meio disso tudo, mas .... Mas foi usada por eles, sei que não justifica, é só que ... Eu não sei. –
-- Eu sei que você está pensando no seu pai. Mas acima de tudo, você tem que pensar em você. Pense nas coisas que ela fez, nas consequências que tivemos, que você teve com as escolhas dela. Que ela mesmo quis. — Falo me referindo ao tio dela.
-- Espero tomar a decisão certa. –
-- Eu sei que vai. – Sorrio e beijo o canto da sua boca.
(....)
Sinto o ar quente assim que saio do jatinho, Lina já estava lá embaixo e conversando com um homem junto do seu pai. O cara não parecia muito feliz com a presença dela.
Assim que desço as escadas, agradeço a um africano que pega a malas que estavam em minhas mãos. Era somente duas pequenas, não ficar por aqui.
Quando me aproximo, o homem fala algo para o ex capo. Ele me lembra alguém, é bem familiar, ainda mais no jeito de olhar.
-- Nathaniel, que bom revê-lo. – Meu sogro sorri e me dá um pequeno abraço.
-- Digo o mesmo, ras. – Sorrio minimamente.
-- Esse aqui é Simba Sanchez. Pai da lua e do sakani, o segurança particular da Lina. – Está aí a semelhança.
-- Olá. – Estico a mão.
-- Oi. – Diz no português, com um grande sotaque.
Ficamos nos encarando por um tempo, mas desvio a minha atenção com a Lina segurando no meu braço.
Não gosto do jeito que ele olha para ela. É como se ela fosse uma intrusa naquele país.
-- Bom, vamos? – Ela pergunta olhando para o pai.
-- Claro. Já está tudo pronto, somente esperando por você. – Ela confirma.
Fomos para o carro e me sento ao lado dela, enquanto os dois vão na frente, com o tal simba dirigindo.
Aqui é muito bonito, aos tons coloridos, mas com as cores se casando, o tanto de pássaros voando, principalmente o papagaio cinza.
(....)
Assim que o carro para, desço e seguro a porta para minha preta descer, ela sorri e pisco para a mesma.
Fecho a porta e viro na direção da casa, que seria quase uma ofensa chamar de casa essa mansão. Ele tem tons dourados com branco, uma estátua no meio do jardim de um leão com a juba negra.
Os papagaios nas arvores, imitando cada som que ouviam, os seguranças ficavam em tudo que é lugar com fuzil e sem camisa, somente uma calça social e o sapato. Nas costas deles, tinha a tatuagem, a mesma, sendo o leão.
Me viro para a minha pretinha, que olhava para tudo fascinada. Espero que menos para esses caras.
Resmungo somente com esses pensamentos. Se Samuel tivesse aqui, iria me encher até umas horas.
-- Seja bem-vindos. – Ras diz e sai puxando a filha.
Um dos seguranças se aproxima e sorri para a MINHA mulher, ele faz uma pequena reverencia, mas nunca olhando diretamente nos olhos dela.
Gostei.
-- Vamos entrar. –
Espero não me arrepender de ter vindo junto. Mas falhei que iria ficar com ela, e vou ficar, até meu último momento.
Sempre estarei ao lado dela.
É somente ela fazer o julgamento daqueles dois e podemos voltar para casa, sem esses caras andando pelados por todo lugar.
🌟....
💬 20
Eu não queria matar a irmã da Lina, mas quero dá um castigo bem dado.
O que vocês sugerem?
Ou que ela vá de F?
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Minha gordinha
Fanfic-- Você não tem esse direito de brincar comigo assim.-- Diz chorando. -- Eu não estou brincando! Quantas vezes tenho que dizer que quero você? Quero que seja minha, somente minha! -- ➕ 🔞 Livro 1- Meu velho mafioso livro 2 - Minha gordinha Livro 3...